Cultivo

Início Cultivo Página 3

EcoTronco – Fabergé Orquídeas

6
orquideas.eco.br-EcoTronco

Se a primeira impressão é a que fica, então o EcoTronco já me ganhou.

Meu primeiro EcoTronco veio muito bem embalado e cheio de acessórios/mimos que certamente irão agradar muitos clientes. Em um primeiro momento, fiquei olhando produto e percebi o quão simples é o objetivo dele: umidade. Já tinha tentado fazer algo semelhante com pau de barro, mas confesso que nunca fui feliz nesta modalidade de cultivo. Já o EcoTronco me passou uma imagem muito mais profissional da velha ideia do pau de barro. E, olhando sua descrição no site do fabricante, parece realmente que eles tiveram o cuidado para que realmente o EcoTronco não seja apenas um pau de barro diferente e sim um produto único, que atende perfeitamente ao propósito para que foi projetado: o bem estar da orquídea ali plantada.

Reproduzindo o texto do fabricante, “o EcoTronco apresenta fácil manutenção e não utiliza substrato, fornecendo umidade e aeração na medida certa ter orquídeas saudáveis, evitando o apodrecimento das raízes e o desenvolvimento de fungos nocivos. O EcoTronco foi elaborado após um ano de pesquisas para a seleção da matéria prima para garantir uma boa resistência, durabilidade e uma transpiração ideal, mantendo o ambiente na umidade correta para a saúde das raízes. A produção do vaso é realizada por processo controlado e padronizado, garantindo a queima homogênea das peças, a qualidade do produto final e a ausência de defeitos que possam provocar vazamentos, quebra, entupimento precoce dos poros provocando pouca ou nenhuma umidade na parede externa e a perda do vaso.

E o EcoTronco que recebi? Pois bem, o objetivo dele é receber uma Masdevallia e verificar a diferença evolutiva entre a planta no EcoTronco e a plantada tradicionalmente. Antes de mais nada, eis algumas fotos do produto que recebi, ou seja, um pequeno unboxing:

orquideas.eco.br-EcoTronco
Ao abrir a caixa, temos acessórios e um cartão de “boas vindas”
orquideas.eco.br-EcoTronco
O EcoTronco vem bem protegido para evitar quebras (na foto já sem a forração de proteção)
orquideas.eco.br-EcoTronco
Eis o EcoTronco!
orquideas.eco.br-EcoTronco
O Kit completo: EcoTronco, borrifador, prato, arame de sustentação, bolinhas que retém água e planta
orquideas.eco.br-EcoTronco
Deixei metade da planta no vaso original
orquideas.eco.br-EcoTronco
A outra metade da Masdevallia foi para o EcoTronco

As imagens falam por sí só. O EcoTronco é um produto bem pensado e bem cuidado. Vem muito bem embalado, com o cuidado que um fabricante sério dispensa aos seus produtos. Mimos como borrifador, as bolinhas de retenção de água e o cartão com dicas de cultivo para a espécie escolhida são um adicional muito bacana ao conjunto.

Bom, separei a Masdevallia que veio no conjunto e plantei uma no EcoTronco, deixando a outra no vaso original de cultivo, pois este era o objetivo deste teste. Irei monitorar as duas metades desta Masdevallia para ver como elas irão se desenvolver. Mas é mera formalidade, visto que a planta no EcoTronco certamente irá se desenvolver melhor pela umidade constante e a boa aeração de suas raízes.

Em breve estarei postando os resultados e testando outros produtos da Fabergé Orquídeas.

Caso queira ver e/ou adquirir este ou outros produtos da Fabergé Orquídeas, é só clicar aqui para conhecer a loja deles!

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

Cultivo: orquídea Dracula no cachepot apenas com musgo

0

Neste vídeo mostro o processo de plantio de uma Orquídea Dracula em um cachepot (caixeta de madeira) utilizando apenas musgo chileno. Também é mostrada minha outra forma de cultivo de Dracula e Masdevallia, no EcoTronco.

É importante salientar que este vídeo é um primeiro teste para verificar a receptividade de um canal com conteúdo próprio. Portanto, seu comentário será muito bem vindo!

Obviamente, a produção ainda é limitada mas, com o tempo, devo melhorar a edição e o áudio. Vou testar outras formas de enquadramento também, além do tempo do vídeo. Fiz uma gravação amadora, apenas para testar alguns elementos. Sei que o som está ruim, mas já tenho ideias de como melhorar isto nas próximas gravações.

Referências

Alguns dos produtos que utilizei no vídeo, além de referências de conteúdo explicando mais sobre alguns itens:

EcoTronco

https://www.orquideas.eco.br/ecotronco-faberge-orquideas/
https://www.orquideas.eco.br/orquidea-dracula-no-ecotronco/

Caixetas

https://www.facebook.com/JMGCaixetas/

Musgo

https://www.orquideas.eco.br/substratos-para-orquideas-sphagnum-esfagno-musgo/
https://www.facebook.com/ParaflorSphagnumMoss

Orquídea Dracula

http://www.orquidarioolimpia.com.br

Abraços!

Desinfecção preventiva de orquídeas recém adquiridas

2

Comprar uma orquídea, além de ser um momento de alegria, é um momento que devemos ter cuidado.

Plantas provenientes de orquidários suspeitos ou as famosas plantas que você compra sem procedência (sim, existem. sim, são ilegais. sim, são retiradas das matas) podem trazer para seu orquidário mais dor de cabeça com problemas do que felicidade com novas floradas. Caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos, bactérias, enfim, uma infinidade de coisas podem estar alojadas em sua nova planta e futuramente se espalhar por outras plantas.

Como fazer

Para tentar contornar este problema, algumas pessoas realizam a desinfecção preventiva das plantas (confesso que eu deveria fazer mais isto). Para tal, você pode fazer a seguinte mistura:

Ingredientes

  • 1 litro de água com pH entre 5 e 6;
  • inseticida nematicida de amplo espectro;
  • fungicida.

Preparo e aplicação

Misture os três ingredientes e pulverize a planta, fazendo o líquido escorrer por toda planta e substrato. Há quem prefira submergir a planta nesta solução. Este processo elimina os caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos e bactérias que porventura estiverem na planta adquirida.

Observação

Para aplicação de determinados produtos, o ideal é ter um pH menor que 7 (neutro). Existem defensivos agrícolas que, se diluídos em água com pH maior que 7, têm vida média de apenas 10 minutos. A mesma mistura, feita com água com o pH entre 5 e 6, terão uma vida média de até 30 horas. Caso queira se aprofundar mais em relação ao pH e o cultivo de orquídeas, você pode ler meu artigo:

Por fim, lembre-se sempre de usar ferramentas esterilizadas para evitar a transmissão de doenças entre as plantas.

Referência

  • Orquídeas – Manual de Cultivo Vol. 1 – Denitiro Watanabe

Abraços!

Aspirina no cultivo de orquídeas

26

Certo dia um amigo comentou que usava aspirinas no sistema de aspersão de seu orquidário, junto com o Extrato Pirolenhoso e fertilizantes. Achei estranho e me perguntei por que a aspirina estaria sendo utilizada no cultivo de orquídeas. Enfim, fui pesquisar um pouco sobre o fundo científico disto e as experiências de quem usa.

A aspirina nada mais é que o Ácido Acetil Salicílico (composto industrial), o mesmo princípio ativo dos comprimidos (por exemplo, AAS). Nas células vegetais, o equivalente dele são os salicilatos. A salicina (C13 H18 O7) utilizada nos comprimidos é também encontrada na casca do salgueiro. Os Índios Nativos de América do norte mastigavam talos de salgueiro para se livrar das dores de cabeça, e posteriormente os botânicos perceberam que alguns capins e outras plantas aquáticas que cresciam nas margens dos rios entre as raízes dos salgueiros cresciam melhor e amadureciam mais depressa devido à salicina.

Em 1757, Edmund Stone, um inglês natural de Oxfordshire, provou a casca do salgueiro e ficou surpreso com o seu intenso sabor amargo. Sua semelhança com o sabor da casca do “Peruvian” (Cinchona) – um remédio raro e muito caro utilizado para malária – chamou a atenção de Stone, levando-o à iniciar uma observação clínica cuidadosa, que durou seis anos e culminou com uma carta ao Honorável George Conde de Macclesfield, Presidente da “Royal Society”, relatando sua descoberta. Stone baseou-se na teoria de que muitas doenças naturais carregam com elas sua cura, ou que sua cura não está muito distante da sua causa.

O salgueiro, assim como as doenças febris, são abundantes nas regiões úmidas. Apesar de não saber, o que ele acabava de descobrir era que os salicilatos – termo geral para os derivados do acido salicílico – reduziam a febre e aliviavam as dores produzidas por uma variedade de doenças agudas que provocavam calafrios, como a malária. A casca do salgueiro (Salix alba) é adstringente porque contém grande quantidade de salicina, o glicosídeo do ácido salicílico.

Transformando a salicina em ácido salicílico temos a famosa aspirina. A literatura recente indica que a aspirina também é agente efetivo no tratamento de infecções fúngicas.

Em experimentos, notou-se que as flores de corte sobrevivem mais e melhor quando se acrescenta um pouco de aspirina na água do vaso. Uma explicação para isso seria a alteração da acidez da água para uma faixa de Ph que dificulta a proliferação de bactérias e fungos e também na redução do estresse da planta por causa do corte. Enquanto a tendência nas células afetadas é aumentar a produção de etileno que acelera o envelhecimento e morte dos tecidos (senescência na linguagem agronômica), a aspirina inibe a síntese dele. Nas orquídeas, a aplicação de doses corretas de aspirina deverá promover a redução dos seus efeitos e por isso as plantas tratadas sejam capazes de suportar melhor as condições adversas como o ataque de pragas ou variações bruscas de temperaturas, etc.

A revista da AOS (American Orchid Society) de outubro de 2001 traz um texto interessante de Dot Henley, sobre a utilização de aspirina em suas orquídeas. Eis o trecho que indica a experiência do autor, assim como dosagens e resultados:

…comecei a tratar nossa coleção de orquídeas com uma dose semanal de aspirina. Percebi que podia multiplicar a boa diluição de 1/10.000 acrescentando três quartos de aspirina por galão de água. Temos umas 2.000 orquídeas, então usei 15 aspirinas para os 20 galões do reservatório do aspersor. Na fase de crescimento acrescentei 6 colheres de sopa de fertilizante sólido e um jato de Whisky. No inverno usei 3 colheres de fertilizante sólido (desculpem as reiterações do professor, mas uma aspirina completa por galão vai brecar o crescimento, e também não se deve usar este sistema se a sua água tem teor ácido. Nossa água tem normalmente um pH de 9.0 e a aspirina abaixava o nível do pH para 8.6).
As orquídeas recebiam regas ou água de chuva normalmente durante a semana. Para fazer 12 galões de solução fertilizante, combine 9 aspirinas com 12 galões de água; para 4 galões acrescente 3 aspirinas em 4 galões de água; e para fazer somente 1 galão dilua 1 aspirina num copo de água, jogue fora 1/4 dele e então acrescente água para completar 1 galão.
Nossas plantas tiveram mais floração, maior crescimento e menos problemas de fungos desde que a aspirina se tornou parte de nosso trato cultural. A única mudança tem sido acrescentar aspirina uma vez por semana. Pode ser a redução do pH, ou quiçá a mágica que dilui o nosso sangue e para as dores e sofrimentos que também nos ajuda a cultivar melhores orquídeas.
A outra coisa que aprendi e que venho usando por vários anos provem de um projeto de ciências de um dos meus alunos. Não se aplicava a orquídeas, mas as seis ou mais variedades de plantas de jardim tratadas demonstraram que o maior aproveitamento metabólico acontece às 11 horas e era melhor aplicar o fertilizante (e o herbicida também) nesse horário.

Claro que é apenas uma experiência apenas. A aspirina em outros países tem dosagens diferentes. Aqui no Brasil, a mais comum é a de 500mg. Para equalizar o cálculo de quantidade, seria necessário usar em média meio comprimido para 4 litros de água.

Dos orquidófilos que conheço, apenas meu amigo Antonio Carlos Gonçalves, do Substrato Best Mix Orquídeas, tem usado constantemente, com a dosagem de 1 comprimido (500mg) para cada 10 litros de água. Segundo ele, os resultados são muito bons e, principalmente, visíveis.

Bom, eu estarei iniciando seu uso em meu orquidário, assim que as chuvas da capital paranaense derem um trégua. Acho que desde o meio de outubro meu sistema de aspersão está desligado, pois todos os dias tem chovido em Curitiba.

Assim que eu notar algum resultado, volto a postar sobre o assunto.

Referências

  • comocultivarnossasorquideas.blogspot.com.br
  • montanhascapixabas.com.br

Abraços!

O pH dos substratos – como isso influencia sua orquídea?

10

O tal do pH, quando falamos de um hobby, é muito discutido no aquarismo. Lembro-me bem que, quando tinha aquários em casa, o pH era o primeiro teste que fazia para verificar se a água estava apta a receber determinados tipos de peixes. Também ouvimos isso quando falamos de piscinas e até de quem fabrica cerveja artesanalmente (experiência própria). Mas no substrato – sólido – de uma orquídea, dificilmente você irá ouvir alguém comentar.

Muitas pessoas não tem idéia de como o pH pode influenciar o desenvolvimento e a saúde de suas orquídeas. Vejo que muitos orquidófilos se preocupam com a água água usada para irrigar suas plantas, medindo pH ou optando por usar água da chuva (eu faço isso também). Entretanto, ouvir algum orquidófilo falar de como cuida do pH do seu substrato é praticamente inexistente.

É importante saber o que significa o pH. Para isso, escrevi há alguns anos um artigo sobre o pH e como ele influencia a absorção de nutrientes provenientes de uma adubação. Este artigo você poderá ler clicando aqui. Se não leu, clique e leia, depois volte neste artigo.

Agora que você já se familiarizou com o termo e o que ele significa, é bom fixar que o pH do substrato interfere diretamente na absorção de macro e micro nutrientes pela orquídea. Conforme explicado com maior detalhes no artigo acima, um pH muito alto ou muito baixo faz com que a orquídea não consiga absorver determinados nutrientes, prejudicando seu desenvolvimento – ou pelo menos aquele que você queria que a planta tivesse ao fornecer nutrientes à ela.

Um exemplo básico é a absorção do Nitrogênio. Este elemento será absorvido apenas o meio de cultura em que a orquídea se encontra estiver com o pH entre 6 e 8. Como o Nitrogênio é responsável pelo crescimento da orquídea, o pH estando abaixo de 6 ou acima de 8 impedirá que ela absorva o elemento que a fará crescer melhor.

Aí você aduba a planta e não vê resultados. Não vendo resultados, aduba ainda mais. Com isso, você acabo por intoxicar a planta, prejudicando seu sistema radicular e, em casos extremos, matando a orquídea. Por isso, além de adubar (afinal, ela precisa se alimentar), precisamos ter cuidado com o meio de cultura no qual mantemos nossas plantas. Isso inclui o pH do substrato e também o pH utilizado na água que provemos à nossas plantas. Com estes cuidados, garantimos a completa absorção de todos os nutrientes oferecidos, tornando nossas orquídeas sadias, com crescimento vigoroso e pleno.

Vale lembrar que, mesmo que alguns substratos sejam indicados para orquídeas, devemos cuidar sempre de seu pH. Com o tempo, alguns substratos tendem a se deteriorar. Junto com a adubação e a água utilizada na planta, seu pH poderá mudar drasticamente, prejudicando a planta. Este é um dos motivos que a troca periódica de substrato é tão importante.

Como medir o pH do substrato

Medir o pH do substrato é simples. Tenha em mãos um kit de medir pH, que pode ser encontrado em lojas de produtos para piscinas ou lojas de aquarismo. Encha uma bacia com água e deixe descansar por algumas horas, para eliminar o cloro. Certifique-se esta água esteja neutra, ou seja, com o pH em 7. Com o auxílio de outra bacia, segure o vaso a ser analisado de modo que você possa regar sua planta com a água de pH neutro e toda água utilizada na rega escorra e seja armazenada na bacia abaixo do vaso. Depois, basta seguir as instruções do kit de medição de pH utilizando esta água que escorreu do vaso. Este não é um método preciso, mas pode ajudar a determinar um caminho a ser seguido. Existem outros métodos mais eficazes, porém mais custosos e não tão práticos.

Se o resultado for algo diferente de 7 (pH neutro), teremos uma água ácida (pH menor que 7) ou alcalina (pH maior que 7). Se trocar o substrato não for uma opção, você poderá tentar corrigir o pH. Existem produtos que fazem esta correção do pH e uma forma simples de realizar esta correção é adicioná-los na água utilizada para irrigação (que deve ser neutra) e analisar periodicamente o resultado, medindo novamente o pH do substrato para observar a evolução.

Outra opção é misturar um substrato diferente para tentar equalizar o pH. Eis o pH médio de alguns substratos:

  • Casca de arroz carbonizada – pH de 6,5 a 7,0;
  • Casca de pinus – pH de 4,0 a 4,5;
  • Fibra de coco – pH de 5,5 a 6,0;
  • Fibra de xaxim – pH de 4,0 a 5,0;
  • Sphagnum – pH de 3,5 a 4,2;
  • Turfa – pH de 3,5 a 4,5;
  • Vermiculita – pH de 7,5 a 8,5.

Referência

  • orquideas-ago.blogspot.com.br

Abraços!

Cuidados com as orquídeas na primavera e no verão

0
orquideas.eco.br - 1043 - Laelia jongheana

Eis que o frio está nos deixando e aquele calorzinho gostoso está chegando.

Ao contrário do frio, nesta época temos que ter um outro tipo de cuidado com as nossas orquídeas. Enquanto no frio a maioria das plantas estão em um período de dormência, no calor as plantas tornam-se muito mais ativas e tendem a apresentar novos brotos e flores.

Além do calor, temos que ter em mente que outros parâmetros mudam e influenciam o cultivo. Os dias mais longos, o ar mais seco, aquelas chuvas rápidas de verão e as noites mais quentes fazem com que o cuidado seja diferenciado.

Cenário

Como disse acima, uma boa parcela das orquídeas apresentam novas brotações de folhas ou flores. Isto é um claro sinal ao cultivador que ela está acordando da dormência e está precisando de cuidados especiais. Com o desenvolvimento de brotos e folhas, a necessidade de água aumenta. Com aumento de temperatura e a exposição prolongada à luz solar, as plantas aumentarão a fotossíntese, transformando nutrientes e perdendo mais água pelas folhas. Logo, as regas tornam-se mais frequentes. Entretanto, o cuidado com o substrato é o mesmo, ou seja, nada de encharcá-lo, evitando assim o apodrecimento de raízes e o aparecimento de doenças. No verão, com o calor ainda mais intenso, os cuidados devem ser ainda maiores.

Com o auge do calor, vem o auge da atividade biológica da maioria das orquídeas. Consequentemente, a quantidade de água necessária irá aumentar ainda mais, devido à necessidade da planta e ao ambiente que ela está inserida. Já tive que realizar regas diárias aqui em casa – lembrem-se que moro na capital mais fria do Brasil – para poder manter o ambiente agradável. Sim, pois além de molharmos a planta propriamente dita, é muito importante carregarmos o ambiente delas de água. Desta forma, poderão aproveitar também as gotículas da evaporação d’água ao redor delas.

Adubação nos meses mais quentes

Assim como o consumo de água aumenta, o consumo de nutrientes também eleva-se. Existem orquidófilos que preferem adubar suas plantas apenas nos meses quentes, logo, o início da primavera é o período mais indicado para que esta atividade inicie-se. Se este for seu caso, lembre-se de fazê-lo gradativamente, começando com doses mais baixas de adubo até atingir a quantidade que você utiliza normalmente. Com o calor mais intenso do verão, as orquídeas irão consumir mais nutrientes por estarem no auge da sua bioatividade. Muitas pessoas passam a administrar mais adubo nesta época.

Você pode ler mais sobre adubação clicando nos links abaixo, são textos mais antigos, mas dão uma ideia:

Particularmente, nunca utilizo mais do que 50% da dose recomendada pelo fabricante. É melhor pecarmos por dar um pouco menos do que intoxicar a planta com excesso de nutrientes. Sim, isto também pode matá-las. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte da orquídea. Sem contar o acúmulo de sais no substrato, que pode prejudicar a planta a longo prazo. Estas dicas estão nos artigos acima, mas é importante lembrar a mais importante: nunca adube a planta quando ela estiver totalmente seca. Se vai adubá-las e elas estão assim, regue-as abundantemente antes, inclusive o substrato. Desta forma, quando você aplicar o adubo, ele será muito melhor aproveitado e seu acúmulo não causará danos, coisa que poderia acontecer com a planta mais seca.

Outras dicas

Ainda na primavera, aproveite para reenvasar aquelas que necessitam de uma nova morada. Em teoria, é melhor época para isto. Porém, certifique-se que o frio foi realmente embora, afinal, não é muito bacana para a planta sofrer todo o estresse do reenvase e depois passar por um frio daqueles! Se quiser ler mais sobre replante de orquídeas, clique aqui!

Por fim, fica a dica: a melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão. Há quem prefira não adubar as mudas recém-plantadas, até uns três meses ou mais. Após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, deve-se apenas disponibilizar doses suaves.

Referência

  • orquidarioilhadodesterro.com.br

Abraços!

Chorume para adubar orquídeas

9

Essa é para quem tem o costume de fazer compostagem caseira e não sabe o que fazer com o chorume.

Há muito tempo atrás conheci uma pessoa que utilizava biofertilizante em suas orquídeas. Depois de conversar com ela, entendi que o tal biofertilizante era o chorume proveniente da compostagem que ela realizava em casa. Ao questionar se o líquido resultante da compostagem era realmente bom para as orquídeas, ouvi atentamente a uma aula de como o chorume proveniente de composteiras caseiras é excelente e rico em nutrientes, além, é claro, de saber que ele é chamado de biofertilizante. Aliás, é bom frisar que, ao contrário do que muitos pensam, o chorume não é um contaminante quando composto apenas através da compostagem de matéria orgânica, ou seja, o que você faz em casa é um chorume do bem!

O chorume é gerado através da decomposição de matéria orgânica que, no caso de nossas residências, seria basicamente o resto de folhas, verduras, cascas de frutas e outros resíduos úmidos misturados à matéria orgânica mais seca, como grama, folhas secas, terra e por aí vai. Quando você compra uma composteira ou faz uma em casa (há vários tutoriais e vídeos na internet mostrando este processo), o último compartimento, chamado de caixa coletora, possui uma torneira para obtenção do líquido. É ali que seu biofertilizante será depositado enquanto as minhocas nos compartimentos acima trabalham sem parar. O líquido proveniente desta caixa não deverá ter cheiro ruim se a compostagem for realizada da forma correta, pois é resultado apenas de elementos orgânicos.

Como utilizar

A utilização para qualquer planta é simples, bastando diluir o líquido na proporção 10:1, ou seja, 10 partes de água para uma de chorume. Já para as orquídeas eu faria ainda mais diluído, mas isso vai de cada um, podendo ainda ser 10:1 sem apresentar problemas. Com o líquido já preparado, regue as orquídeas ou borrife as folhas, atentando-se ao fato de realizar este procedimento em horários em que o Sol não esteja tão forte.

Outras funcões

Um bônus ao utilizar chorume em suas plantas é que ele também funciona como repelente, ou seja, é possível que a incidência de insetos em seu cultivo seja menor após utilizar o produto.

Abraços

O fascinante mundo dos Bulbophyllum – dicas de cultivo

30

Antes de entender como cultivar Bulbophyllum, é importante como funcionam seus habitats. Ou pelo menos um deles, o asiático. O continente asiático apresenta muitos contrastes climáticos. O norte de seu território é coroado pelo Círculo Polar Ártico e ao sul pelo Equador. Devido à variação de altitude, o continente asiático possui desde climas quentes até o mais frio. O relevo também é outro fator de grande influência, pois as montanhas e planaltos fazem as médias térmicas diminuírem, o que justifica o aparecimento de neves eternas. Os ventos contribuem bastante na distribuição das chuvas, principalmente no sul e sudeste asiático, onde sopram as monções.

orquideas-eco-br-clima-asiatico

Na Ásia existem os seguintes tipos climáticos:

Clima equatorial

Compreende a estreita faixa próxima ao equador, como a Península Malais, Península da Indochina, uma parte da Índia e das ilhas Sumatra, Borneou, Nova Guiné e Filipinas. Devido às altas temperaturas e a umidade, a Ásia Equatorial e a Ásia das Monções possuem uma vegetação original densa e com árvores de grande porte. A savana aparece nas áreas próximas às florestas tropicais e equatoriais. Onde as temperaturas anuais possuem média de 25°C a 27°C. É um clima quente chuvoso, com umidade relativa em torno de 80%.

orquideas-eco-br-clima-equatorial

Clima subtropical

Ocorre em áreas do território chinês, Coreia do Norte, Coreia do Sul e no Japão. Estas florestas sofrem intensa exploração e ocupação humana e assim cada vez mais vamos perdendo espaços ricos de diversidade da fauna e principalmente a flora assim afetando a área onde os Bulbophyllum vegetam.

orquideas-eco-br-clima-subtropical

Como cultivar Bulbophyllum?

O cultivo de Bulbophyllum provenientes da ásia precisa, em grande parte, de boa claridade. Entretanto, não deve ser direta. Normalmente, 40% a 70% luminosidade é suficiente. Os meus, em sua grande maioria, estão em 50%. O ambiente deve estar constantemente úmido, quente e com boa ventilação.

Que substrato usar?

Depois de achar o local certo, a escolha do substrato correto é primordial para auxiliar no desenvolvimento dos Bulbophyllum. Eu uso musgo em 95% da minha coleção, pois meu ambiente é muito seco. Entretanto, cada planta tem suas necessidades e isto varia de ambiente para ambiente, então devemos observar cuidadosamente cada uma ser plantada. Além do musgo, os Bulbophyllum podem ser plantados em xaxim, pinus, macadâmia e também em um mix desses substratos. Se quiser ler mais sobre alguns destes substratos, clique aqui!

Onde plantar?

Existem várias formas (ou vasos, como queira chamar) para plantar Bulbophyllum. Se quiser ler mais sobre vasos, clique aqui. As imagens abaixo mostram alguns destes métodos:

orquideas-eco-br-torre
Torre – foto e criação Marcelo Invernizzi
orquideas-eco-br-cachepot
Cachepot
orquideas-eco-br-leque
Leque: recomendo para ambientes com umidade elevada ou plantas que não gostam de muita umidade.
orquideas-eco-br-palito
Placa ou palito de xaxim: com o passar do tempo começa a ficar rígido, seco e acido. Com isto, a planta começa a definhar. Particularmente não gosto de usar.
orquideas-eco-br-vaso-plastico
Vaso de plástico: devido aos espaçados rizomas dos Bulbophyllum, estes rapidamente saem do vaso.
orquideas-eco-br-bisnaga
Bisnaga de tela e pet: quando plantadas assim desenvolvem bem, porém a estética não é seu forte.
orquideas-eco-br-cuia
Cuia: normalmente as utilizo antes dos pratos, quando as plantas são pequenas.
orquideas-eco-br-prato
Prato

Dicas de plantio

De todos os exemplos citados acima, o que mais gosto para cultivar os Bulbophyllum são os pratos. Vou mostrar como faço:

1º passo – Materiais necessários

  • A orquídea, obviamente. Vou utilizar um Bulbophyllum lilacinum;
  • Prato;
  • Musgo;
  • Faca ou tesoura com ponta (cuidado ao utilizar ambos);
  • E, se for pendurará-la, um suporte; Aqui uso o de plástico mesmo.
orquideas-eco-br-cultivo-de-bulbophyllum-no-prato-1
Materiais necessários

2º passo

Faça de 10 a 15 furos conforme o tamanho do prato. Não precisa colocar brita como material de drenagem, pois o prato é e baixo. Os furos são grandes, do tamanho da ponta de um dedo, assim não há retenção de água e não há o risco do mosquito da dengue colocar seus ovos.

orquideas-eco-br-cultivo-de-bulbophyllum-no-prato-2
Furos no prato

3º passo

Forre o fundo do prato com o musgo e coloque a orquídea próximo da borda, sem desfazer o “torrão”, e preencha o restante do prato com musgo sem compactar.

orquideas-eco-br-cultivo-de-bulbophyllum-no-prato-3
Colocação do musgo

4º passo

Após colocar o musgo no prato e escorar a planta se necessário, coloque o suporte, a identificação e a acomode em um cantinho adequado no seu orquidário. No caso do Bulbophyllum lilacinum, utilizo um sombreamento de 50%.

orquideas-eco-br-cultivo-de-bulbophyllum-no-prato-4
Pronto!

Abraços!

Orquídea Dracula no EcoTronco

2

Hoje passei uma tarde agradabilíssima em meu orquidário cuidado de uma das espécies que mais gosto: Dracula.

Para quem acompanha este blog desde o início, isto não é novidade. Dracula e Masdevallia são minhas espécies favoritas. Já tive muitas plantas e, infelizmente, por problemas com meu orquidário antes desta última reforma (frio, doenças, seca, chuva, de tudo um pouco), acabei perdendo a grande maioria.

Agora, com um orquidário melhor construído, posso voltar a ter estas magníficas espécies e mostrá-las aqui para vocês. Como primeiro passo, quis colocá-las no EcoTronco dos meus amigos do Fabergé Orquídeas, pois acredito muito neste produto. Acabei dividindo as 12 mudas em duas partes para colocar nos EcoTroncos e em caixetas, afinal, quero curtir as diferenças e os resultados. Além disto, são mudas grandes, que permitem este tipo de manejo. Bom, ao longo do trabalho fui colocando tudo no Instagram, mas sei que muitos não o usam ou não me seguem no Instagram (vai lá e me segue, oras), portanto resolvi montar este post apenas para mostrar como fiz e ter isto registrado para, dentro de alguns meses, poder comparar os resultados.

Antes das fotos, um videozinho meio que explicativo de como ficou e o que espero do plantio, postado no meu canal do YouTube (é o do Instagram, mas como nem todos tem, coloquei no YouTube…):

Bom, vamos à sequência.

Primeiramente, eu imprimo todas as etiquetas que vou utilizar. Faço isto utilizando uma Rotuladora (se quiser saber mais, pode clicar aqui – o post é antigo mas dá para ter uma ideia):

Primeiramente eu imprimo todas as etiquetas

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

Quando estão prontas, ficam assim:

E é assim que eu faço…

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Orquídeas separadas, EcoTroncos também:

Que o trabalho comece! #ecotronco #dracula #masdevallia #orquidea #orchid

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Algumas vieram até com haste floral:

Algumas estão até com haste floral #dracula #orquidea #orchid

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Um outro exemplo de como ficam as minhas plaquinhas:

 

Orquídeas devidamente divididas: as maiores vão para o EcoTronco, as menores para os cachepots (semana que vem):

Divisões… Quero cultivar no ecotronco e no cachpot e estudar as diferenças. #dracula #Orchid #orquídea

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Por fim, todas elas plantadas – com um pouquinho de musgo chileno para ajudar – (foto e vídeo):

Por enquanto é isto. Em breve postarei o desenvolvimento para que todos possam comparar os resultados.

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

Como e quando regar suas orquídeas

6
Como regar suas orquídeas

Pode parecer estranho – ou incrível – mas um dos fatores que mais matam orquídeas no cultivo doméstico é a rega incorreta. E pior, normalmente as pessoas pecam pelo excesso de água, ou seja, é muito mais fácil matar uma orquídea afogada do que de sede. Por isso, é muito importante saber regar suas orquídeas.

Dois componentes são fundamentais para uma rega adequada: quando e como. A grande maioria das orquídeas cultivadas com fins comerciais são epífitas (clique aqui para ler sobre as orquídeas epífitas), ou seja, que crescem em árvores acima do solo e onde a luz é mais abundante. Ou seja, estas plantas são adaptadas para ter as suas raízes expostas à luz, ao ar e a água.

As raízes das epífitas precisam de ar por uma razão bastante óbvia: o núcleo central da raiz de uma orquídea é coberto com um material esponjoso chamado velame. O velame apresenta espaços e canais microscópicos em seu interior, onde usualmente aloja-se um fungo conhecido como micorriza, responsável pela decomposição da matéria orgânica presente no meio em que as epífitas vivem em sais minerais que podem ser absorvidos pelas plantas. Quando o velame permanece molhado por muito tempo, o núcleo central sufoca e começa a apodrecer. Uma vez que as raízes começam a apodrecer, a planta não pode mais absorver água corretamente e uma série de problemas começam. Na pior das hipóteses, a podridão da raiz vai se espalhar para cima, ou seja, para o rizoma e causar a morte da planta. Em outros casos, a perda de raízes impede a planta de absorver água suficiente para se manter em bom estado e as folhas vão assumir uma aparência enrugada.

Infelizmente, os sintomas de excesso e falta de rega são superficialmente semelhantes. Aí, normalmente tendemos a aumentar a rega em vez de inspecionar as raízes e verificar o que realmente a planta precisa. Se a raiz estiver com uma coloração marrom, ela está com excesso de água. Por outro lado, se ela estiver branca ou cinza, ela está seca.

Quando eu devo regar minha orquídea?

Via de regra, as orquídeas devem ser regadas apenas quando estão secas. Esta regra aplica-se à todas as orquídeas, porém com ligeiras variações, dependendo se a sua planta tem pseudobulbos ou não. Pseudobulbos são estruturas espessadas, preenchidas por parênquima aquífero, com funções de armazenamento de água e regulação do metabolismo de síntese de carboidratos na orquídea.

Em orquídeas com pseudobulbos, como Cattleyas e Oncidiums, você pode deixar a planta secar completamente entre as regas, visto que elas acabam armazenando água em sua estrutura. Para orquídeas sem órgãos de armazenamento de água, como Phalaenopsis e Vandas, você deverá regá-las antes que elas fiquem secas por completo. Este caso pode significar regas diárias em meses quentes de verão. Para efeito de análise, Vandas e Ascocendas devidamente irrigadas terão sempre um crescimento ativo das pontas das raízes. Por outro lado, se a planta não estiver sendo irrigada corretamente, as raízes secarão e parecerão seladas.

Infelizmente, não há uma fórmula mágica para determinar a forma e a periodicidade da rega de uma orquídea que está plantada em um vaso, pois cada planta tem uma área e uma forma de crescimento diferente. Além disto, fatores externos, como a umidade, o movimento do ar, o substrato (tipo e idade – clique aqui para saber mais) e os níveis de luz, desempenham um importante papel neste processo.

Mesmo assim, algumas dicas poderão ajudá-lo a determinar o momento certo de regar uma orquídea plantada em um vaso:

  • a superfície do substrato irá parecer seca;
  • o vaso está muito leve (quando molhado um vaso fica muito mais pesado);
    vasos de barro estarão secos;
  • ao colocar um palito de madeira no substrato, este sairá quase seco. Em caso de dúvida, coloque o dedo no substrato e sinta se haverá umidade. Neste caso, tome cuidado para não causar dano à orquídea;
  • por fim, lembre-se que substrato novos secam mais rapidamente, substrato mais velhos tendem a demorar mais para secar.

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br)

Como faço para irrigar minha orquídea?

Como regar é tão importante para a planta como quando a regá-la.

Quando as orquídeas são regadas, elas devem ser molhadas copiosamente. A água deve ser fornecida até que os furos de drenagem dos vasos comecem a expulsar a água de forma tão abundante quanto a quantidade que está sendo fornecida à ela. Isto tem um motivo. Primeiramente, a rega abundante é necessária para alocar todo o substrato no vaso, de modo a ele ficar menos solto, evitando assim danificar raízes. Além disso, uma rega vigorosa ajuda a lavar os sais que naturalmente acumulam no substrato com os fertilizantes aplicados para o bom crescimento da planta. Por fim, esta é uma excelente oportunidade de examinar como o substrato está se comportando. Se a água não passar rapidamente pelo vaso e sair pelos furos de drenagem, o substrato pode estar muito denso e você corre o risco de matar sua orquídea ou de fome ou asfixiada. Se sair muito pó de substrato (algo parecido com terra na maioria das vezes), é hora de replantar sua orquídea. Se quiser saber mais sobre como replantar sua orquídea, clique aqui! Lembre-se sempre de regar abundantemente suas plantas pelo menos uma vez por mês.

Já as plantas que são cultivadas em vasos sem substrato adicional ou de forma aérea, como as Vandas, necessitam de outro tipo de cuidados. Em primeiro lugar, evite regar as orquídeas em baldes de água. Esta prática prolifera muito facilmente as doenças porque, se uma planta tem uma doença, todos as outras que forem mergulhadas no mesmo balde estarão expostas à mesma doença.

Por fim, outra dica valiosa: duas regas separadas por alguns minutos de intervalo são muito mais eficazes do que uma irrigação mais demorada. Isto porque, uma vez que a água corre para a planta, as raízes terão absorvido essencialmente todo o possível naquele momento e o excesso de água simplesmente escorre para o chão. A técnica mais apropriada é regar suas plantas e, alguns minutos mais tarde, molhá-las de novo, sempre começando com a primeira planta que você molhou. Isto dará o tempo necessário para que as raízes da última planta regada absorvam a água antes de serem molhadas novamente. Raízes saturadas de água apresentam uma cor sólida, enquanto as não saturadas parecerão manchadas.

Abraços!

Redes Sociais

24,153FãsCurtir
8,604SeguidoresSeguir
1,379SeguidoresSeguir
955SeguidoresSeguir
8,930InscritosInscrever
- Advertisement -
- Advertisement -

Leia mais