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Utilizando água oxigenada nas orquídeas

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orquideas.eco.br - peróxido de hidrogênio

O peróxido de hidrogênio – conhecido comercialmente como água oxigenada quando em solução aquosa – é um líquido claro de fórmula química H2O2. Foi descrito a primeira vez por Louis Jacques Thénard, numa reação de peróxido de bário com ácido nítrico.

Incolor à temperatura ambiente, apresenta característico sabor amargo e aparência viscosa. O peróxido de hidrogênio é um poderoso oxidante com propriedades viruscidas, bactericidas e fungicidas (incluindo esporicida, atacando a molécula que o torna tão resistente). A água oxigenada é muito útil na desinfecção do material de cultivo, sementes de orquídeas e como fungicida e inseticida a ser aplicado às plantas. Também é um poderoso agente para rápida desinfecção e é capaz de dissolver sais acumulados.

Pode ser aplicado na irrigação das orquídeas – inclusive foliar – conseguindo matar com eficiência insetos, fungos e ovos que estão nas folhas e no substrato. Complementarmente, o peróxido de hidrogênio decompõe-se ao entrar em contato com a matéria orgânica, pois é instável quando perturbada. Desta forma, acaba sendo benéfico para o sistema radicular da orquídea, também sendo capaz de aumentar a eficiência foliar da planta, melhorando o desempenho fotossintético da orquídea.

Como usar e dosagem

  • Para aplicações foliares e irrigação, utilize 0,3 ml de peróxido de hidrogênio a cada litro de água;
  • Para a desinfecção de vasos, suportes e outros itens não metálicos, utilize 3 ml de peróxido de hidrogênio a cada litro de água. Faça a imersão dos objetos por 30 minutos nesta mistura para assegurar a sua desinfecção;
  • Para a desinfeção de sementes, utilize 0,2 ml de peróxido de hidrogênio por litro de água destilada e deixe por 10 minutos.

Dicas importantes

Vale lembrar que, por precaução, a próxima rega após a aplicação do peróxido de hidrogênio não deverá conter adubos ou semelhantes. Como o peróxido de hidrogênio decompõe-se na presença de qualquer matéria orgânica e luz, ele deve ser armazenado em garrafas bem fechadas e opacas. Além disto, sua aplicação deve ser preferencialmente a noite. Por fim, é aconselhável misturá-lo com água de baixa mineralização.

Recuperando orquídeas

Via de regra, a grande maioria das orquídeas sai do estado de dormência e começa o crescimento radicular após o inverno, quando a temperatura começa a aumentar.

Entretanto, há fatores que podem impedir o crescimento de novas raízes, especialmente quando são atacadas por pragas ou doenças. Nestes casos, é importante que, após tratamento, seja estimulado o crescimento de novas raízes para salvar a planta, já que uma orquídea sem raízes perecerá.

Caso você note que a maioria das raízes estão mortas, provavelmente isto é consequência de raízes doentes ou um substrato velho, entrando em estado de decomposição liberando substâncias tóxicas para as raízes ou sufocando-as. Em casos assim, a troca do substrato e remoção das raízes mortas se faz necessária. Desinfete a planta mergulhando o seu rizoma por 15 minutos em uma solução de meio litro de água com cinco colheres de sopa de água oxigenada de 10 volumes. Depois deste processo, deixe a planta em uma UTI, daquelas feitas em casa com garrafa PET. Ou então, deixe a planta secar e coloque a planta em um saco transparente com um pouco de musgo umedecido de forma que a água não fique acumulada fundo do saco. Assopre o saco enchendo-o de ar e feche-o, colocando-o em um local com pouca luz. Então é só aguardar até surgirem as novas raízes e replantar. O ar que sai dos pulmões tem uma concentração de gás carbônico maior que o ar ambiente, estimulando a planta a se desenvolver.

Redução

A água oxigenada vendida comercialmente é uma mistura de água e peróxido de hidrogênio, sendo que o peróxido de hidrogênio representa entre 3% e 9% desta mistura. Apesar de ser muitas vezes empregada dessa forma, “água oxigenada” não é sinonimo de “peróxido de hidrogênio”. Procurando em lojas especializadas, é possível encontrar peróxido de hidrogênio em uma concentração de até 50%. Para reduzir a concentração do produto e ajustá-lo às nossas necessidades é necessário adicionar água destilada a uma certa quantidade de produto.

Exemplo

Suponha que queremos 200 ml de água oxigenada a 3% com base no 50% que tem o produto original:

x = [(quantidade desejada) x (porcentagem procurada)] / (porcentagem original)

Neste exemplo, como precisamos de 200 ml de água oxigenada a 3%:

  • quantidade desejada = 200 ml
  • porcentagem procurada = 3%
  • porcentagem original = 50%

Assim, ficaria:

x = [(200) x (3)] / 50
x = 600/50
x = 12 ml

Assim, você irá colocar em um recipiente não metálico 12 ml de peróxido de hidrogênio a 50% e 188 ml de água destilada para completar 200 ml que precisamos. Estes 200 ml resultantes estarão a 3% de concentração.

É bom lembrar que o peróxido de hidrogênio é altamente corrosivo, especialmente neste nível de concentração (50%). Sendo assim, você deve evitar o contato do produto com a pele e, especialmente, seus olhos.

Referências

  • wikipedia.org
  • todorquidea.com
  • aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br

Abraços!

Calda de tiririca – enraizador natural para orquídeas

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Este artigo retrata uma curiosidade que alguns orquidófilos utilizam para reprodução de orquídeas, principalmente por estaqueamento, ou seja, o que é feito com orquídeas terrestres. É importante salientar que deve-se ter muito cuidado ao utilizar este método pois, dependendo da concentração, o efeito é contrário e prejudicial. Entretanto, como meu objetivo é informar e discutir ideias, não poderia deixar de escrever sobre algo que está rolando há algum tempo na Internet e alguns orquidófilos utilizam com muito sucesso.

A planta

A Cyperus rotundus, também conhecida como tiririca ou junça, é uma planta pequena, de rápido desenvolvimento, pertencente à família Cyperaceae e ao gênero Cyperus. Produz pequenos tubérculos de alto poder regenerativo (um único tubérculo cortado pode dar origem a várias plantas) ricos em fitormônios. Essa alta quantidade de fitormônios faz com que a planta seja usada para a produção e enraizamento de outras plantas, principalmente por estaqueamento.

Infelizmente, é uma erva daninha de difícil controle e, consequentemente, um saco de controlar quando há uma infestação.

Bom, pelo menos agora você pode tirar proveito disso, dependendo do caso.

Curiosidades

Proveniente da Índia, é considerada uma das espécies vegetais de maior distribuição no mundo. Está presente em todos os países de clima tropical e subtropical e em muitos de clima temperado. No Hemisfério Norte ocorre a partir do sul dos Estados Unidos e da Europa, aumentando sua presença em direção aos trópicos.

Aqui no Brasil, como a maioria de vocês deve ter notado, ocorre praticamente em toda a extensão territorial.

A grande sacada da tiririca é sua enorme capacidade de multiplicação, podendo formar até 40 toneladas de matéria vegetal por hectare. Ou seja, uma praga. Para isso, extrai o equivalente a 815 kg de sulfato de amônio, 320 kg de cloreto de potássio e 200 kg de superfosfato por hectare, calculados para 30 toneladas de massa vegetal.

Ácido Indol Acético (AIA)

Este é o cara central em toda a questão de utilizar ou não utilizar a calda em qualquer orquídea. Uns dizem que não há problema, outros dizem que temos que ter cuidado com a concentração ao AIA, pois pode queimar raízes e até matar a planta.

O AIA age como um fitorregulador. Fitorreguladores são substâncias utilizadas para interferir no metabolismo (anabolismo e catabolismo) dos vegetais. Os mais conhecidos são hormônios, tanto nas formas naturais (como o AIA) quanto sintéticas. Eles são utilizados para induzir o crescimento de partes ou o todo da planta.

Uso

Quando aplicado diretamente no rizoma, é absorvido e desencadeia processos de formação de calos, que são precursores na formação de raízes. É importante salientar novamente que doses excessivas podem acarretar em inibição da formação de raízes. O ideal é utilizar apenas no (re)plantio de suas orquídeas, ou seja, uma vez só, para dar aquele empurrão que a planta precisa.

Plantas bem adubadas e com substratos arejados não terão problemas de falta de raízes, então não se justifica a aplicação de estimulantes radiculares.

Receita

Existem algumas receitas por aí que usam uma quantidade bem grande de titirica para fazer a calda (do tipo 1 quilo de batatas para 1 litro de água). Como sei que não é fácil conseguir tanto material assim e a alta concentração pode ser prejudicial a planta, vamos fazer uma receita mais básica:

  1. Colha toda tiririca que conseguir (ou junte apenas uma porção generosa, se você tem bastante disponível);
  2. Lave bem e retire toda a terra, deixando apenas a planta;
  3. Junte as folhas e batatinhas no liquidificador e cubra todo material com água;
  4. Bata bem.

Esta calda poderá ser guardada em recipiente escuro, não transparente, pois o ácido indol-acético perde a sua propriedade se for exposto a luz, por até 20 dias.

Como utilizar

Você poderá banhar suas plantas com a calda. Alguns deixam por alguns minutos de molho na calda, outros apenas pulverizam. Fica ao seu critério. É possível, após alguns dias, repetir o processo.

Referências

  • greenme.com.br
  • bonsai.andretoledo.com.br
  • eventosufrpe.com.br
  • aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br
  • comofazermudas.com.br
  • arbbis.com
  • mvlocatelli.blogspot.com.br

Abraços!

Orquídea Dracula no EcoTronco

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Hoje passei uma tarde agradabilíssima em meu orquidário cuidado de uma das espécies que mais gosto: Dracula.

Para quem acompanha este blog desde o início, isto não é novidade. Dracula e Masdevallia são minhas espécies favoritas. Já tive muitas plantas e, infelizmente, por problemas com meu orquidário antes desta última reforma (frio, doenças, seca, chuva, de tudo um pouco), acabei perdendo a grande maioria.

Agora, com um orquidário melhor construído, posso voltar a ter estas magníficas espécies e mostrá-las aqui para vocês. Como primeiro passo, quis colocá-las no EcoTronco dos meus amigos do Fabergé Orquídeas, pois acredito muito neste produto. Acabei dividindo as 12 mudas em duas partes para colocar nos EcoTroncos e em caixetas, afinal, quero curtir as diferenças e os resultados. Além disto, são mudas grandes, que permitem este tipo de manejo. Bom, ao longo do trabalho fui colocando tudo no Instagram, mas sei que muitos não o usam ou não me seguem no Instagram (vai lá e me segue, oras), portanto resolvi montar este post apenas para mostrar como fiz e ter isto registrado para, dentro de alguns meses, poder comparar os resultados.

Antes das fotos, um videozinho meio que explicativo de como ficou e o que espero do plantio, postado no meu canal do YouTube (é o do Instagram, mas como nem todos tem, coloquei no YouTube…):

Bom, vamos à sequência.

Primeiramente, eu imprimo todas as etiquetas que vou utilizar. Faço isto utilizando uma Rotuladora (se quiser saber mais, pode clicar aqui – o post é antigo mas dá para ter uma ideia):

Primeiramente eu imprimo todas as etiquetas

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Quando estão prontas, ficam assim:

E é assim que eu faço…

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Orquídeas separadas, EcoTroncos também:

Que o trabalho comece! #ecotronco #dracula #masdevallia #orquidea #orchid

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Algumas vieram até com haste floral:

Algumas estão até com haste floral #dracula #orquidea #orchid

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Um outro exemplo de como ficam as minhas plaquinhas:

 

Orquídeas devidamente divididas: as maiores vão para o EcoTronco, as menores para os cachepots (semana que vem):

Divisões… Quero cultivar no ecotronco e no cachpot e estudar as diferenças. #dracula #Orchid #orquídea

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Por fim, todas elas plantadas – com um pouquinho de musgo chileno para ajudar – (foto e vídeo):

Por enquanto é isto. Em breve postarei o desenvolvimento para que todos possam comparar os resultados.

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

Utilizando bokashi nas orquídeas

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orquideas.eco.br - bokashi

Você quer adubar suas orquídeas mas ao mesmo tempo não quer usar tanta coisa industrializada e sim algo mais natural? Talvez o bokashi seja uma excelente opção para você!

Considerado um produto milagroso, o bokashi possui várias adeptos no Brasil, significa em japonês “farelos fermentados”. Feito com diversos tipos de farelos de cereais como arroz, trigo e soja, fermentados por micro-organismos benéficos que fornecem diversos tipos de micro e macronutrientes à planta. Além destes elementos básicos, cada orquidófilo pode acrescentar diversos ingredientes afim de encontrar o produto ideal sua cultura, sendo que cada composição procura fornecer à planta o que ela mais precisa.

Existem dois métodos de fabricação. No primeiro, aeróbio, os farelos misturados passam pelo processo de fermentação ao ar livre. Nesse caso há uma dispersão de nitrogênio muito grande, além do mau cheiro. Já no processo anaeróbio a mistura fica acondicionada em sacos plásticos resistentes que retêm o nitrogênio.

Como é um adubo de liberação lenta, o bokashi deve ser aplicado a cada quatro ou cinco meses. Como o principal elemento do bokashi é a presença dos micro-organismos, é importante evitar o uso de fungicidas e bactericidas, pois eles morrerão e o bokashi perderá seu efeito. Sua dosagem não precisa ser elevada e normalmente meia colher de sopa na borda do vaso é suficiente. Mais que isto pode amarelar as folhas e até matar a planta.

Vantagens

O bokashi tem muitas vantagens em relação ao adubo convencional. Entre elas:

  • Estimula o equilíbrio da biota: favorece a mesofauna e os microrganismos benéficos;
  • Suprime o desenvolvimento de doenças por causa da proteção extra dada pelos micro-organismos presentes. Eles são antagônicos a muitos outros micro-organismos causadores de doenças nas orquídeas, ou seja, os micro-organismos q estão presentes no bokashi inibem o desenvolvimento de fungos e bactérias. Doenças como a podridão negra e murcha dos bulbos geralmente não são encontradas em plantas adubadas com bokashi;
  • Contem nutrientes na forma orgânica: quelados orgânicos, aminoácidos, açucares e outras que não estejam disponibilizados na forma de sais solúveis;
  • Substancias estimulantes vegetais: enzimas, ácidos orgânicos, fito hormônios, etc;
  • Matérias primas seguras, livre de contaminantes, sem resíduos poluentes, metais pesados, microrganismos patogênicos, etc.

Desvantagens

Infelizmente, nem tudo é perfeito quando utilizamos o bokashi. Devemos ter alguns cuidados ao utilizá-lo:

  • Devido à sua composição e forma de utilização, a desvantagem do bokashi é o eventual aparecimento de lesmas. É necessário ficar atento aos sintomas, como brotos e folhas comidas;
  • O uso em excesso de bokashi poderá criar desequilíbrio químico e nutricional, liberando os aminoácidos na seiva das plantas e favorecendo o ataque de pragas e doenças;

Você pode comprar o bokashi pronto ou se aventurar tentando fabricá-lo em casa. Caso queira se aventurar na fabricação do bokashi, você verá que existem inúmeras receitas na Internet, muitas deles complicadas (medir pH, temperatura, revirar o material todos os dias…) e que geram muito material.

Reproduzo esta receita proveniente do site Mungo-Verde, pois é mais simples e produz menos quantidade bokashi, sendo mais fácil fazê-la em casa.

Receita: como fazer seu bokashi em casa

A receita abaixo é de uma variante do bokashi chamada Kenki Bokashi. Para fazer o bokashi em casa você irá precisar dos seguintes materiais:

Ingredientes e materiais necessários

  • 4,5 quilo de farelo de arroz (ou trigo, soja, ou ainda um mix destes);
  • 1 quilo de torta de mamona;
  • 0,6 quilo de farinha de osso;
  • 0,5 quilo de cinza de madeira;
  • 0,5 quilo de palha de arroz ou casca de café;
  • 1 litro de solução EM-4 (microrganismos eficazes) ativado (ativa-se com 900 mililitros de água de nascente ou de mina (ou extremamente limpa), 50 mililitros de EM-4 e 50 gramas de açúcar);
  • 1 balde de 10 litros com tampa ou um recipiente equivalente que possa ser bem tampado;
  • 1 saco plástico resistente (exemplo: saco de lixo preto de 30 litros).

Lembre-se que o produto utiliza micro-organismos vivos e por isto não é recomendada a utilização de água tratada com cloro na produção do bokashi e na irrigação de plantas que o recebem. Caso essa seja a única opção, deixe a água descansar em um recipiente por 24 horas ou use um anti cloro comercial (lojas de aquário tem).

Como fazer

  1. Misture bem os ingredientes secos (farelo, torta, farinha, cinza e palha);
  2. Acrescente a solução de EM-4 aos ingredientes de modo homogêneo para que a umidade em toda mistura seja uniforme. Isto é essencial para que haja uma boa fermentação. Este preparado deve ter um teor de umidade que, ao formar um bolinho da mistura na mão e aperta-lo entre os dedos, sua consistência se mantenha mesmo depois de aberta a mão;
  3.  Coloque um saco plástico sem nenhum furo dentro do balde de 10 litros;
  4. Despeje a mistura preparada dentro do balde forrado e compacte o mais que puder;
  5. A umidade geralmente se acumula na superfície da embalagem, prejudicando também o processo de fermentação. Para evitar esse problema, preencha o espaço entre o saco plástico e a boca do balde com uma camada de 3 cm de farelo de arroz seco bem compactado;
  6.  Feche o saco plástico de modo que não entre ar na mistura e tampe o balde;
  7. ATENÇÃO: São nesses dois passos acima (4 e 5) que mora o segredo deste bokashi (Kenki Bokashi): a temperatura da fermentação anaeróbica não ira passar dos 50ºC. Para que ela ocorra perfeitamente não deve sobrar nenhum espaço com ar dentro do saco/balde. Qualquer abertura que possibilite a entrada de ar resultará em má fermentação da mistura e elevação da temperatura que poderá passar dos 50ºC prejudicando a qualidade do produto final que desejamos;
  8. Acondicione o balde em um local fresco e seco por um período de 15 a 20 dias;
  9. Após esse prazo, abra o balde e o saco plástico, retire a camada de farelo acrescentado no passo 5 e se exalar um cheiro agridoce agradável de fermentação láctica, a fermentação ocorreu com sucesso e o produto pode ser usado imediatamente. Se porventura o cheiro for fétido e nada agradável, provavelmente você não compactou direito a mistura ou deixou entrar ar durante a fermentação. Nesse caso a mistura deve ser descartada. Se houver também bolores brancos sobre a mistura, tudo bem. Se os bolores forem verdes ou pretos, descarte a mistura;
  10. O preparado deve ser usado o mais breve possível, ou espalhado sobre uma superfície protegida e deixá-lo secar a sombra, para que não entre em processo de fermentação aeróbica com elevação de temperatura. Durante a secagem do kenki bokashi haverá a multiplicação de fungos filamentosos, o que o deixa bem parecido com o seu irmão bokashi de fermentação aeróbica.

Utilizando o bokashi

Nos vasos de orquídeas, colocar 1 colher de café rasa por mês, em uma das bordas do vaso, longe da planta. Esta aplicação é mensal, e no próximo mês coloque-o na borda oposta, no mês seguinte comece a fazer uma cruz e assim por diante até o limite de 4 colheres para vasos pequenos, 6 para médios e 8 para grandes. Não use bokashi enquanto a planta estiver florida.

EM-4 ou microrganismos eficazes

EM (EM-4 ou EM-5) ou microrganismos eficazes são um conjunto de micro-organismos que vivem no solo naturalmente fértil. Nele coexistem mais de 10 gêneros e 80 espécies de micro-organismos chamados de eficazes pois agem no solo, fazendo com que a sua capacidade natural tenha plena ação.

Como fazer

Para fazer o EM-4 basta cozinhar uns 3 a 4 copos americanos de arroz sem óleo ou temperos até que ele fique parecendo uma papa. Coloque essa papa em uma mata sob as folhas caídas no chão (se quiser enterrar um pouco será melhor) e deixe lá por 1 semana. Colete o arroz e retire os bolores ou fungos de coloração preta e cinza, deixando somente os coloridos e de cor clara. Agora basta misturar com uns 5 litros de água (sem cloro), um pouco de farelo de arroz e 1 litro de caldo de cana e você já tem seu EM-4. Opcionalmente você pode misturar um potinho de Yakult para complementar os lactobacilos do EM-4. Guarde essa mistura à sombra em um local fresco e ventilado.

Referências

  • korin.com.br
  • aorquidea.com.br
  • paisagismobrasil.com.br
  • facavocemesmo.net
  • mungoverde.blogspot.com.br

Abraços!

Por que as folhas de minha orquídea estão enrugadas?

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Folhas murchas ou enrugadas normalmente indicam falta de água para o tecido da planta. Aí podemos ter, basicamente, duas causas.

Primeiro, e o mais simples, sua planta não está recebendo água suficiente. Olhe as raízes e, se parecerem saudáveis (brancas, pontas verdes, gordinhas) e o substrato estiver em boa condição, realmente pode ser que sua planta esteja recebendo água insuficiente.

Por outro lado, se as raízes estiverem em más condições e, principalmente, não estiver em grande quantidade, este pode ser seu problema. Se a planta não tem raízes, não pode absorver água, por mais que você a forneça. Aí o cuidado deve ser redobrado, pois você pode estar perdendo as raízes por estar dando água em excesso ou por causa de um substrato deteriorado. Se for uma planta recém replantada, pode ser que ela esteja mal acondicionada em sua nova casa. Como solução, eleve a umidade ao redor da planta para reduzir o estresse sobre o que sobrou das raízes e aguardar que a planta se restabeleça completamente.

Em ambos os casos aconselho a leitura deste artigo sobre a importância das raízes para sua orquídea.

Cuidados com as orquídeas no outono e no inverno

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Não é segredo para ninguém que este ano minhas plantas estão sofrendo com o frio um pouco acima da média aqui em Curitiba.

Mas Luis, você sabe que Curitiba é uma cidade fria, não? Sim, você está certo, Curitiba é a mais fria das capitais brasileiras. Entretanto, há tempos não víamos um inverno tão rigoroso como o deste ano (artigo de 2013). Pelo que andei lendo, casou o fato de que este ano não tivemos uma grande influência do El Niño e nem da La Niña, deixando nosso clima como era há alguns anos. Lembro-me de um frio assim apenas quando eu era pequeno, e olhe lá. Os últimos dois ou três invernos pareciam mais veranicos, de tão quentinhos que estavam.

E as plantas? Pois bem, as plantas sofrem.

Cometi o erro de começar a reformar todo o orquidário antes do inverno. Como nem tudo sai como o planejado, faltou tempo e grana para terminar tudo o que eu queria fazer. Desde maio veio me arrastando para terminar o básico para voltar minhas plantas para o lugar. Enquanto isto, elas estão amontoadas no meio do quintal, sob um gazebo que não protege nada de coisa nenhuma.

E veio o inverno.

Não tinha me preocupado com isto pois nos últimos anos minhas plantas nem orquidário tinham e estavam sempre bem. O frio não era intenso, geadas eram muito raras, portanto para que eu deveria me preocupar?

Entrei bem.

Este ano (o artigo é de 2013) tivemos o inverno mais rigoroso dos últimos tempos. Geadas constantes, frio abaixo de zero e até a neve resolveu dar as caras por aqui, depois de mais de 30 anos.

Resultado parcial desta encrenca: todas as plantas que estavam em vias de florir abortaram. Todas as sementes que estou há tempos tentando gerar abortaram. Todas as folhas que pegaram um pouco de geada foram perdidas. Plantas inteiras viraram pó.

Mas o que podemos fazer para evitar isto? A resposta é fácil: ambiente fechado, controlado e aquecido! Acontece que pobres mortais como eu não podem ter uma estrutura de orquidário comercial. Como resolver? É simples.

Ambiente

Você tem uma coleção pequena e espaço dentro de sua casa? Há previsão de geada ou frio em demasia? Coloque suas plantas dentro de casa. Problema resolvido. Pena que este caso não representa a totalidade dos orquidófilos amadores. Muitos tem plantas demais ou espaço de menos. O que fazer?

Se não for possível recolher suas plantas, analise a possibilidade de cobri-las com plástico agrícola. Isto evitará possíveis transtornos com a geada e com o vento frio. Qualquer estrutura básica serve. Lembre-se que é muito melhor deixar as plantas meio “amassadas” por um período do que perdê-las por causa do frio.

Se você tem uma estrutura própria, melhor ainda. É só cobrir a estrutura com plástico. Lembre-se das laterais, afinal, de nada adianta evitar que elas recebam a geada e o vento fazer todo o estrago.

Tente não sufocar as plantas pois, em contrapartida, é muito importante a areação do meio em que elas estão para evitar que a umidade faça com que fungos e bactérias tenham um meio fácil para atacar suas plantas. Aliás, faça um controle mais cuidadoso de pragas, evitando assim que elas aproveitem a debilidade das plantas para atacar.

Adubação

Muitos aqui irão divergir nas opiniões. Há quem recomende que a adubação deve parar neste período. Outros defendem que ela deve continuar em menor escala. Particularmente, eu optei este ano por parar a fertilização, não porque não gostaria de fazê-la, e sim porque na bagunça que tudo está em casa é mais fácil assim. Lembre-se apenas que no inverno a tendência das plantas é absorver menos, ou mais lentamente, devido ao metabolismo delas estar mais “preguiçoso”. Portanto, a mesma dose de adubo normalmente utilizada não é necessária.

Você pode ler mais sobre adubação clicando nos links abaixo, são textos mais antigos, mas dão uma ideia:

Água

Dias curtos, menos luz solar, frio, metabolismo mais lento. Todos estes fatores servem para você ter cuidado com a quantidade e a frequência das regas que irá realizar. Com o metabolismo mais devagar, a planta irá absorver menos água. Com o dia mais curto, a evaporação será mais lenta. Com o frio, a possibilidade de que a água que sobra no vaso faça mal a planta é grande. Vejam bem, eu perdi plantas por congelamento! Imagine o que um vaso com muita água irá fazer com sua plantinha! O ideal é regar menos, visto que a necessidade de água é menor. Assim, problemas com fungos e bactérias serão evitados e o risco de congelar uma planta será menor. E o mais importante: se for regar suas plantas, opte por dias mais quentes, com Sol e principalmente pela manhã, para que a água que sobra tenha tempo de evaporar.

Por fim, evite podas e transplantes nesta época. O ideal é manter sua planta confortável, sem incomodá-la com mudanças bruscas como estas. Lembre-se que elas são seres vivos e sentem tudo que acontece com elas. E reagem a isto.

Abraços!

Plantando orquídeas que necessitam de umidade em vaso plástico com musgo

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Amigos, muitas dúvidas chegam por e-mail e pelas redes sociais de como faço o plantio de espécies como Masdevallia, Dracula e Pleurothallis.

Bom, o que estas espécies tem em comum? Precisam de umidade. Dada a característica das plantas, optei por alguns métodos de cultivo. As Dracula eu coloco no EcoTronco ou na caixeta, pois deixam a parte de baixo da planta bem livre para que as flores cresçam sem problemas. Nesta espécie as flores tendem a ir para baixo e em vasos completamente fechados elas podem se perder.

Já os Pleurothallis que tenho que são provenientes do Equador e necessitam de mais umidade, além das Masdevallia que também gostam de um ambiente mais úmido, eu optei por colocar em vasos plásticos. Este tipo de vaso retém mais a umidade e o musgo é um tipo de substrato que se mantem úmido por muito mais tempo. Para mostrar este plantio, montei o vídeo abaixo. Vale lembrar que o tipo de plantio pode variar de região para região e do tipo de orquidário que você tem em casa. No meu caso, moro em uma cidade fria e úmida. Por este motivo, meu orquidário é coberto e tenho que controlar as regas. Assim, o controle de umidade é essencial.

Abraços

Borra de café no cultivo de orquídeas

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Borra de café no cultivo de orquídeas

Muitas pessoas tentam agregar alguns elementos do nosso cotidiano em diversas atividades afim de reciclar materiais e ajudar o meio ambiente de alguma forma.

O café é uma das bebidas preferidas dos brasileiros, afinal, somos o segundo maior consumidor desse estimulante no mundo. Mas além de delicioso, o café também é um ótimo fertilizante para a terra, pois torna o solo mais fértil, rico em nutrientes, contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas.

Como repelente de pragas

Ao usar o repelente químico é preciso considerar que, embora eficaz no combate às pragas, ele tem uma sobrevida maior na terra, pode matar outros insetos que são benéficos para o cultivo, além de prejudicar a qualidade da planta. Para evitar esses transtornos, uma boa opção é utilizar a borra de café como repelente, principalmente se você mesmo tiver moído o café – ele se torna ainda mais efetivo no combate às pragas (sabe como é, o café comum não é puro e sim uma mistura).

A cafeína presente na borra de café afasta pragas como caracóis e lesmas, formigas (que são vetores de outras pragas) e até mosquitos.

Faça a experiência: não jogue fora a borra do seu cafezinho matinal: separe e deixe secar, depois aplique na borda dos vasos. Talvez este seja o único repelente de pragas que você irá precisar em seu orquidário.

Além disto, o café contém grandes quantidades de nitrogênio e potássio, ambos importantes para o desenvolvimento das plantas. Você poderá usar como fertilizante para suas plantas, ou diluindo 150 gramas de borra de café em 10 litros de água ou utilizando-o na compostagem (neste caso só para orquídeas terrestres mesmo).

Curiosidade – limpeza

A borra também é ótima para limpar as folhas das plantas que ficam dentro de casa, diluindo uma parte dela em cinco partes de água. Molhe um pano ou algodão e passe na planta. As folhas ficam brilhantes!

Lembre-se: não guarde a borra do café por muitos dias porque ela vai criar mofo.

Referências

  • Foto: Marcos Santos/USP Imagens
  • Flores da Lulu
  • aorquidea.com.br
  • ecycle.com.br

Abraços!

Enraizadores caseiros para orquídeas

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Quando falei sobre a utilização de calda de tiririca para estimular o enraizamento de orquídeas, muitas pessoas me perguntaram sobre outras receitas para obter um enraizador eficaz de uma forma fácil e barata.

Pois bem, existem outras formas de se obter o mesmo efeito. Entretanto, é importante ter em mente que utilizar um enraizador apenas porque acredita-se que assim as plantas serão melhores e mais fortes é um erro. O ideal é utilizar compostos enraizadores apenas quando há uma necessidade evidente de que, com isso, estaremos proporcionando à planta uma sobrevida, principalmente em casos de transplantes, doenças, debilitação, enfim, em casos bem específicos.

O objetivo de um enraizador é promover o surgimento e o crescimento das raízes principais e desenvolver maior número de raízes secundárias.

Receitas caseiras

Existem alguns enraizadores industrializados, como o SUPERThrive, que são caros e difíceis de achar. Entretanto, temos formas mais econômicas de obter o mesmo efeito, através de enraizadores naturais. A vantagem neste caso é que são 100% orgânicos, fáceis de fazer, econômicos e ecológicos. Vejamos alguns:

Chorume

Chorume é um subproduto de quem tem um minhocário, ou seja, de quem faz compostagem em casa. Em breve escreverei mais sobre este assunto, pois estou realizando compostagem em casa e quero usar o “xixi de minhoca” para adubação. Sua utilização é simples, bastando coletar o líquido escuro que fica acumulado no fundo do seu minhocário ou composteira.

Por ser orgânico, sua validade é curta. Recomenda-se colocar a solução em um recipiente escuro, vedado, e utilizar em até uma semana.

Vitamina ou complexo B1

Nada mais é do que o famoso medicamento Benerva, que pode ser adquirido em qualquer farmácia. Você também poderá manipulá-lo, caso queira aumentar a concentração ou queira o medicamento já em pó.

Para fazer o enraizador com Benerva você irá diluir em cerca de 750ml de água um comprimido de Benerva. A utilização é simples, basta você colocar a planta dentro desta solução durante algumas horas e pronto. Se sobrar um pouco, lembre-se que você deverá guardá-la em um recipiente escuro, não transparente, bem vedado, e a solução deverá ser utilizada em até uma semana.

Água de feijão

Esta é uma opção muito boa para quem gosta de cozinhar um bom feijão (meu caso, por sinal). Tenho o costume de deixar o feijão de molho durante algumas horas antes de cozinhá-lo. Pois bem, esta água na qual o feijão fica em repouso antes de seu cozimento pode ser usada como enraizador e até fertilizante.

Para utilizar a água de feijão você deverá optar por feijões mais novos, deixando-os de molho durante um período (uma noite, por exemplo). Separe o feijão da água e utilize o líquido conforme a sua necessidade.

Vale lembrar que você deverá dar preferência à uma água já filtrada, livre de cloro e fluor, elementos que podem prejudicar a eficácia do enraizador.

Água de feijão – versão turbinada

Você pode potencializar a água de feijão para obter um enraizador ainda mais potente. Depois de deixar o feijão de molho durante a noite, bata no liquidificador o feijão juntamente com a água na qual ele ficou. Filtre bem o liquido resultante e utilize de acordo com sua necessidade.

Novamente vale lembrar que você deverá dar preferência à uma água já filtrada, livre de cloro e fluor, elementos que podem prejudicar a eficácia do enraizador.

Café

Dentre as várias utilidades do café que, aliás, já comentei bastante aqui no site, outra delas é prover auxílio ao bom desenvolvimento das raízes.

Para fazer um enraizador baseado no café, basta você ferver os grãos de café ou café moído. Apenas um punhado é suficiente para um litro dágua. Filtre para eliminar a parte sólida da mistura, deixe repousar por algumas horas e utilize de acordo com sua necessidade.

Canela

Outro produto com diversas finalidade, também já discutidas aqui no site, é a canela. E como tal, não poderia deixar de ser um excelente enraizador.

Para fazer um enraizador baseado em canela, basta você adicionar três colheres de sopa de canela em pó em um litro dágua. Deixe a solução repousar durante e noite e filtre para eliminar a parte sólida da mistura. Depois, basta usar conforme sua necessidade.

Sementes de Soja ou Trigo

Além do feijão, a soja e o trigo também possuem propriedades enraizantes, pois durante sua germinação elas são capazes de gerar hormônios de enraizamento.

Para aproveitar estes hormônios, basta você deixar as sementes de molho em água (filtrada, lembre-se do cloro e flúor) na temperatura ambiente por algumas horas. Separe a água das sementes e reserve o líquido na geladeira. Triture as sementes com água filtrada e coe a solução, acrescentando no final a água que está na geladeira. Depois, use de acordo com sua necessidade.

Lentilhas

Talvez a semente que a maioria dos orquidófilos usam, a lentilha funciona de forma muito parecida com as sementes citadas acima, liberando hormônios durante a sua germinação.

Da mesma forma, para fazer a solução a ideia é a mesma: basta você deixar as lentilhas em repouso na água filtrada por algum tempo, até que você note que algumas começaram a germinar. Bata a água e as lentilhas e filtre para eliminar a parte sólida. Adicione mais um pouco de água filtrada para que não fique tão concentrada e utilize de acordo com a sua necessidade.

Tiririca

A tiririca mereceu um post só para ela aqui no site. O enraizante feito com a tiririca possui uma grande quantidade de ácido indol-acético, que estimula a formação das raízes. Mais detalhes você pode ler clicando aqui.

Referências

  • arbbis.com
  • orquideassemmisterio.blogspot.com.br

Abraços!

Como devo alimentar minha orquídea?

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As orquídeas precisam ser alimentadas regularmente. Mas como, se na natureza ninguém faz isso?

Bom, a natureza é sábia. Quando a orquídea está em seu habitat natural, há elementos que contribuem com sua nutrição. Pode ser restos de folhas, o tipo da árvore ou do solo que ela está, até eventuais dejetos de animais específicos da região que ela habita.

Em casa não temos este mesmo habitat. Logo, nutrientes certamente faltarão na dieta de sua orquídea. Por isto devemos adubá-las constantemente.

Muitos orquidófiulos sugerem o uso de um fertilizante balanceado, como o NPK 20-20-20. Entretanto, é imprescindível que ele também inclua todos os elementos traço necessários. Independentemente da formulação de fertilizante que você escolher usar, ele deve conter pouca ou nenhuma uréia. No meu caso, uso o B&G, pois contem todos os elementos que preciso, inclusive cálcio. Como utilizo pulverizador, a vantagem deste fertilizante é já estar na forma líquida. Desta forma, não preciso dissolver e não corro o risco de ter o pulverizador entupido.

É importante salientar que, assim como a irrigação, menos é mais. As orquídeas correrão menos risco se você utilizar menos fertilizante do que o recomendado, ao invés de usar doses maiores. Muitos orquidófilos utilizam a abordagem “fracamente, semanalmente”, aplicando um fertilizante semanalmente em uma diluição maior que a recomendada pelo fabricante (50% ou até 25%), em vez de aplicar uma dose completa uma vez por mês. Outra dica importante é não fertilizar uma planta completamente seca, pois o fertilizante pode queimar as raízes mais secas. O ideal é você molhar todas as plantas para, em seguida, aplicar o adubo. Isto também melhora a absorção do fertilizante, potencializando seu uso, pois faz com que os estômatos da planta estejam abertos.

Caso queira se aprofundar sobre este tema, principalmente na parte química, aconselho a leitura da minhas postagem sobre macro e micro nutrientes e também sobre o pH e salinidade da água.

Abraços!

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