Nas últimas semanas publiquei uma série de artigos sobre a morfologia das orquídeas, mostrando toda complexidade e beleza desta família. O objetivo foi, além de servir como aprendizado pessoal, aglutinar informações relevantes para a consulta de todos, das mais variadas fontes, pois acredito que quanto mais conhecemos nossas plantas, melhor podemos cuidar delas.

Sempre friso que este conhecimento é importante e posso usar meu próprio exemplo. Quando comecei na orquidofilia, o mais importante para mim era o “ter”. A primeira coisa que aprendi foi que mais importante que a quantidade era a qualidade. Lembro que escrevi algumas linhas sobre isto, que você pode ler clicando aqui. Quando comecei a focar mais na qualidade, percebi que isto sem conhecimento era inútil, pois suas características variam de espécie para espécie, tornando o cultivo um ato de estudo, conhecimento, tempo e amor.

As família Orchidaceae constitue um dos maiores e mais diversos agrupamentos de angiospermas, com cerca de 24000 espécies conhecidas. Notável por sua diversificada morfologia floral e vegetativa, é constituída de cinco subfamílias: Apostasioideae, Cypripedioideae, Vanilloideae, Vanilloideae e Epidendroideae. Nesta última, inclusive, está o esteriótipo que conhecemos quando começamos a falar de orquídeas: grandes flores e pseudobulbos, além de ser a mais numerosa.

Entre todas as características distintivas da família Orchidaceae, muito poucas são compartilhadas por todas as espécies, devido ao fato destas encontrarem-se em diferentes estágios evolucionários. Alguns grupos divergiram do grupo principal nos primeiros estágios evolutivos da família, enquanto outros permaneceram constantes por muito tempo. No entanto, há características comuns à quase todas as orquídeas: a presença da coluna, estrutura originada pela fusão de seus órgãos sexuais masculinos e femininos; grãos de pólen agrupados em estruturas cartilaginosas chamadas polínias; sementes muito pequenas, quase sem nutrientes, formada por agrupamentos com poucas células, as quais somente germinam através da simbiose com micorriza; flores de simetria lateral, não radial, constituídas por seis segmentos; raízes cobertas por estrutura esponjosa chamada velame.

Capazes de se adaptarem aos mais variados ambientes, podem ser terrestres, epífitas, litófitas, psamófitas, saprófitas ou raramente aquáticas. Apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo.

Enfim, para ler mais sobre a morfologia das orquídeas, oriente-se pelos links abaixo:

Referência

  • webbee.org.br

Abraços!

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Nascido na apaixonante cidade de Curitiba. Fã de Formula 1, trabalha com tecnologia da informação. Divide seu tempo livre entre as suas paixões: família, fotografia, aquarismo e a orquidofilia. Tem quatro gatos e uma ararajuba barulhenta.

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