Orquídeas do mato (3) – conscientize-se
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A magia da Laelia pumila

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Sophronitis coccinea

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1423-Maxillaria-picta

Maxillaria picta

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Coelogyne flaccida

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Orquídeas

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Dracula vampira

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Os que me conhecem sabem do meu fascínio por espécies como Masdevallia e Dracula. Não é muito difícil explicar com exatidão o porquê desta paixão, pois, se pensarmos bem, são espécies diferentes da grande maioria das que encontramos aqui no Brasil e também são agraciadas com um conjunto cultivo-flor muito diferenciado e específico.

Não convenci, não é?

Bom, talvez o importante aqui não seja o porquê do gosto de cada um e sim a beleza que isto pode proporcionar à todos. Pensando assim, nada mais justo que começar os posts do ano compartilhando uma destas maravilhas que tive o prazer de ver florir aqui em casa.

A Dracula vampira não é famosa por ser uma das Draculas que se enquadram naquela febre de plantas com cara de macaco (que por sinal, tenho a Dracula simia original em casa, o dia que abrir vou mostrar a todos como ela realmente é). A Dracula vampira ofusca pelo seu tamanho e aparência vampiresca, como o próprio nome diz. E sua beleza é absurdamente descomunal.

Antes das fotos e informações, é importante lembrar: sementes de orquídeas, como as que vendem no Mercado Livre, são pura enganação. Não saia daqui querendo comprar esta planta e caia no conto do vigário. Procure orquidários renomados e que vendam a planta já adulta. Se quiser saber mais, clique aqui.

Nomenclatura

Dracula vampira [Luer]Luer 1978 SUBGENUS Dracula SECTION Dracula SUBSECTION Dracula SERIES Dracula.

Sinônimos: Dracula ubanquia Luer & Andreeta 1980; Masdevallia vampira Luer 1978.

Detalhes

Orquídea epífita de médio porte, de clima frio, encontrada no oeste do Equador em elevações de 1800 à 2200 metros. Possui caules agrupados e eretos, envolvidos por 2 ou 3 bainhas truncadas, tubulares, portadoras de um único apical ereto, elíptico-obovado, agudo, reduzindo-se gradualmente abaixo para a folha. De inflorescência basal, pendente à horizontal, é capaz de soltar várias flores sucessivas, de 3 a 6 cm, com até 6 brácteas obliquamente tubulares. É capaz de florescer em qualquer época do ano.

Fotos

Referências

  • orchidspecies.com

Abraços

Isabelia pulchella

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1019 - Isabelia pulchella
1019 - Isabelia pulchella

Uma das primeiras micros que tive foi esta Isabelia pulchella.

Até hoje sofro bastante para mantê-la. Parece que ela não vai bem aqui em casa. Da grande touceira que tinha, hoje tenho apenas uma planta de tamanho pequeno. Acredito que seja o excesso de mudanças que fiz com ela. A variante alba que tenho vai bem, portanto devo acreditar que seja isso e que estabilizando-a no novo orquidário ela deva voltar a crescer sadiamente.

É uma planta muito interessante que rapidamente forma belas touceiras. Fácil de manter, é uma bela aquisição para qualquer colecionador que goste de micros.

Ficha da planta – Isabelia pulchella

Conhecida como: Neolauchea pulchella Kraenzl. 1897;
Sinônimos:  Isabelia pulchella (Kraenzl.) Senghas & Teusch. 1968; Isabelia pulchella f. alba Nunes ex C.Van den Berg & M.W.Chase 2001; Isabelia pulchella var. alba Nunes 1991; Meiracyllium wetsteinii Porsch. 1905;
Origem: Sul do Brasil;
Planta: Epífita, 5 centímetros;
Flor: 1,5 centímetros;
Época de floração: todas;
Longevidade das flores: 10 dias;
Fragrância: não;
Luminosidade: baixa;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Dificuldade de cultivo: baixa.

Fotos

1019 - Isabelia pulchella

1019 - Isabelia pulchella

Abraços!

Brasiliorchis schunkeana

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1001 - Brasiliorchis schunkeana
1001 - Brasiliorchis schunkeana

Revivendo um dos primeiros posts deste singelo blog, eis a raríssima Brasiliorchis schunkeana.

Cumé?

Ah, tem gente que acha que esta planta é rara, afinal, não é todo dia que vemos uma “orquídea preta”. Balela. Ainda bem que temos uma rede de informações que, em muitos casos, é útil, chamada internet. Ninguém é mais enganado. A não ser que não queira, claro…

Afinal, vocês não viram aquele anúncio que coloquei no Facebook da orquídea rara de 8000 reais?

O mundo está cheio de aproveitadores. É só não se deixar levar pelo ufanismo que você nunca será enganado. Rara orquídea negra? Azul? Fuja.

Bom, depois de tanto tempo minha schunkeana resolveu dar o ar da graça. Há uns dois anos sem florir, agora ela resolveu soltar três flores para dizer que está ali, viva, firme e forte. Aí eu já penso: por que depois de tanto tempo? Pois é, meus amigos, acontece que está pequena preciosidade gosta de adubação mesmo. Foi só eu iniciar a adubação em dezembro que a planta já duplicou de tamanho e já está me presenteando com flores. Já tinha lido isto em outros sites, que ela era meio fominha, mas não tinha dado bola.

Pelo jeito é verdade.

Ficha da planta – Brasiliorchis schunkeana

Conhecida como: Maxillaria schunkeana M.A. Campacci & R.A. Kautsky 1993;
Sinônimo: Brasiliorchis schunkeana (Campacci & Kautsky) R.B.Singer, S.Koehler & Carnevali 2007;
Origem: Mata Atlântica, Brasil – entre 600 e 700 metros de altitude;
Planta: Epífita, 15 centímetros;
Flor: 1 centímetros;
Época de floração: primavera e outono, normalmente;
Longevidade das flores: 15~20 dias;
Fragrância: não;
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Dificuldade de cultivo: baixa, mas adube!

1001 - Brasiliorchis schunkeana

1001 - Brasiliorchis schunkeana

Abraços!

Coppensia spiloptera

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Esta Coppensia spiloptera, ou Oncidium spilopterum para os saudosistas como eu, foi um presente de uma amiga.

Não lembro exatamente a data, mas acredito que foi ao longo do ano passado que esta muda me foi dada. Não lembrava dela e confesso que estou muito feliz com a surpresa que ela me proporcionou. Que beleza de flor! Um amarelo claro com pitadas de roxo, que diferente!

Esta orquídea encontra-se em um vaso plástico, ainda com o substrato original. Está um lugar com mais luz e arejado, de acordo com as necessidades da espécie. Estou em dúvida se deixo-a como está ou se me aventuro a mudá-la de lugar para ver o que acontece.

Ficha da planta – Coppensia spiloptera

Conhecida como: Oncidium spilopterum Lindley 1844 SECTION Verrucituberculata;
Sinônimos: Ampliglossum spilopterum (Lindl.) Campacci 2006; Coppensia spiloptera (Lindl.) Campacci 2006; Gomesa spiloptera (Lindl.) M.W.Chase & N.H.Williams 2009; Oncidium batemanianum var. spilopterum ( Lindl. ) Lindl. 1855; Oncidium ghillanyi Pabst 1972; Oncidium saint-legerianum Rolfe 1892;
Origem: Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, Paraguai – entre 300 e 1200 metros de altitude;
Planta: Terrestre, 10~20 centímetros;
Flor: 3 centímetros;
Época de floração: outono, inverno;
Longevidade das flores: 20 dias;
Fragrância: sim;
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Dificuldade de cultivo: fácil.

Oncidium spilopterum
Oncidium spilopterum

Abraços!

Bifrenaria inodora aurea

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Xodó aqui de casa, esta Bifrenaria inodora aurea sempre nos presenteia com lindas floradas. Com um perfume suave e interessante, sua cor deixa a todos maravilhados. Este ano foram mais de 20 flores. As fotos são do início da florada.

Ficha da planta

Conhecida como: Bifrenaria inodora Lindl. 1843;
Sinônimos: Bifrenaria aurantiaca Wms. Non Lindley 1894; Bifrenaria fragrans Barb. Rodr. 1881; Bifrenaria fuerstenbergiana Schlechter 1906; Lycaste inodora Hort.; Stenocoryne inodora [Barb Rodr.] Kraenzl. 1896;
Origem: Sul do Brasil, 50 a 1000 metros de altitude;
Planta: Epífita, 10~20 centímetros;
Flor: 7,5 centímetros;
Época de floração: primavera e verão;
Longevidade das flores: ~20 dias;
Fragrância: forte;
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Dificuldade de cultivo: fácil;

Bifrenaria inodora aurea
Bifrenaria inodora aurea

Abraços!

Cattleya porphyroglossa

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1431 – Cattleya porphyroglossa
1431 – Cattleya porphyroglossa

Esta Cattleya porphyroglossa veio da exposição de Joinville.

A grande vantagem de você conhecer o pessoal das exposições é poder chegar chegando. Entrei em um dos estandes, encontrei um grande amigo orquidófilo e já fui perguntando o que tinha de diferente.

Achei a planta muito bonita, principalmente o labelo. Além disto, em um leve aroma cítrico, que julgo ser meio puxado para a tangerina. E, o principal, é uma espécie, não híbrido, coisa que me atrai ainda mais. Vamos ver como ela se comporta no próximo ano e a florada de 2014. Se for como tenho visto por aí, vai ser bonita, vistosa e perfumada!

Ficha da planta – Cattleya porphyroglossa

Conhecida como: Cattleya porphyroglossa L. Linden & Rchb. f. 1856 SUBGENUS Falcata SECTION Granulosae [Fowlie] Withner 1989;
Sinônimos: Cattleya batalini Sander & Kranzlin 1892[non-hybrid]; Cattleya dijanceana hort ex Rolfe 1902; Epidendrum porphyroglossum Rchb.f 1862;
Origem: Brasil;
Planta: 10~50 centímetros;
Flor: 8 centímetros;
Época de floração: primavera;
Longevidade das flores: 15~25 dias;
Fragrância: leve, parece mexerica (tangerina para os que não sabem o que é uma vina);
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Temperatura: média, baixa;

Cattleya porphyroglossa
Cattleya porphyroglossa
Cattleya porphyroglossa

Abraços!

Hoffmannseggella briegeri

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O amarelo desta Hoffmannseggella briegeri é hipnotizante. Meio chatinha para cuidar no que se diz respeito as flores. Minhas Laelias estão em substratos não rochosos. Estou pensando em colocar todas em um ambiente mais próximo do que elas tem na natureza para ver se as floradas aparecem com mais facilidade.

Ficha da planta

Conhecida como: Laelia briegeri Blumensch. ex Pabst 1973;
Sinônimos: Cattleya briegeri (Blumensch. ex Pabst) Van den Berg 2008; Hoffmannseggella briegeri (Blumensch. ex Pabst) V.P.Castro & Chiron 2002; Sophronitis briegeri (Blumensch. ex Pabst) C. Berg & M.W. Chase 2000;
Origem: Brasil – ~1370 metros;
Planta: Rupícola, 5~10 centímetros;
Flor: 5 centímetros;
Época de floração: primavera;
Longevidade das Flores: 10 dias;
Fragrância: não;
Luz solar: forte;
Umidade: fraca;
Dificuldade de cultivo: médio;

Hoffmannseggella briegeri
Hoffmannseggella briegeri
Hoffmannseggella briegeri
Hoffmannseggella briegeri

Abraços!

Pleurothallis montipelladensis

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1381-Pleurothallis-montipelladensis
1381-Pleurothallis-montipelladensis

Este Pleurothallis montipelladensis foi um belo presente de um amigo. Se, se considerarmos o tamanho desta planta, um baita presente!

Esta micro está há meses com hastes, sempre soltando algumas flores, mas nunca formando aquela florada que este chumaço de plantas merecia. Esperei acontecer para fotografar mas, infelizmente, nada aconteceu até agora. Então vamos de fotos de poucas flores mesmo.

Pensei que esta planta iria sentir o clima louco de Curitiba, mas até agora está indo muito bem, mesmo com as mudanças de lugar que a submeto toda hora, para mudar outras plantas de lugar no canto temporário delas.

Aliás, se tudo der certo, finalmente vou para frente com as obras no orquidário. Já era hora delas voltarem ao seu lugar!

Ficha da planta – Pleurothallis montipelladensis

Conhecida como: Pleurothallis montipelladensis Hoehne 1929 SUBGENUS Specklinia SECTION Hymenodanthae SUBSECTION Longicaulae [Barb. Rodr.] Luer 1986;
Sinônimos: Anathallis montipelladensis (Hoehne) F.Barros 2002; Specklinia montepelladensis (Hoehne) Luer 2004;
Origem: Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e São Paulo – entre 1000 e 1900 metros de altura;
Planta: Epífita ou rupícola, 3~5 centímetros;
Flor: 3 milímetros;
Época de floração: todas;
Longevidade das flores: 5~10 dias;
Fragrância: não;
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Temperatura: baixa;
Dificuldade de cultivo: baixa;

1381 - Pleurothallis montipelladensis

1381 - Pleurothallis montipelladensis

1381 - Pleurothallis montipelladensis

Abraços

Coelogyne graminifolia

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Coelogyne-graminifolia

Tenho começado a criar um gosto interessante por Coelogyne’s. Contemplando esta Coelogyne graminifolia você entenderá.

No último final de semana vieram duas para casa. Esta é uma delas. A princípio você não irá dar muita bola para ela, mas ao se atentar aos detalhes, verá que esta Coelogyne é interessantíssima, principalmente o seu labelo.

Como são plantas fáceis de cultivar, acho que não custa investir nesta espécie. Há também a questão emocional, afinal, todo meu gosto por orquídeas começou com uma Coelogyne, a cristata de minha mãe.

Sei que o clima de Curitiba ajuda. Mas não é uma planta de difícil cultivo, sendo interessante para a maioria dos iniciantes no hobby.

E é bela. Aliás, todas as Coelogyne’s são. A outra que veio com esta está ainda em botões, mas logo estará por aqui mostrando sua exuberante beleza (sim, acho mais bonita que esta).

Ficha da planta – Coelogyne graminifolia

Conhecida como: Coelogyne viscosa Rchb. f. 1856 SECTION Flaccidae Lindl;
Sinônimos: Coelogyne graminifolia Rchb. f. 1874; Pleione graminifolia (C.S.P.Parish & Rchb.f.) Kuntze 1891; Pleione viscosa (Rchb.f.) Kuntze 1891;
Origem: Índia, Birmânia, China, Laos, Vietnã, Tailândia e Malásia – entre 700 e 1000 metros de altitude;
Planta: Epífita e rupícola, 15 centímetros;
Flor: 4~5 centímetros;
Época de floração: inverno;
Longevidade das flores: 20~30 dias;
Fragrância: sim;
Luminosidade: média, baixa;
Umidade: média, alta;
Temperatura: média;
Dificuldade de cultivo: baixa;

Fotos

1418 - Coelogyne graminifolia

1418 - Coelogyne graminifolia

1418 - Coelogyne graminifolia

1418 - Coelogyne graminifolia

1418 - Coelogyne graminifolia

1418 - Coelogyne graminifolia

Abraços!

Epidendrum vesicatum

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Para mim, o Epidendrum vesicatum é uma das mais surpreendentes orquídeas!

A cada ano que passa, sua floração me surpreende cada vez mais. Tanto é que tive que comprar uma outra muda desta espécie. Como minha outra era menor, resolvi comprar esta um pouquinho maior, para logo ter uma bela touceira.

Gosta de uma boa umidade e é meio sensível a muita iluminação, principalmente nos novos brotos. Perdi alguns brotos por me descuidar com o Sol – além da geada do ano passado. Fica a dica, cuide bem dela que logo ela te surpreenderá com lindas flores!

Ficha da planta – Epidendrum vesicatum

Conhecida como: Epidendrum vesicatum Lindl. 1838;
Origem: Brasil;
Planta: Epífita, 15~50 centímetros;
Flor: 1 centímetro;
Época de floração: verão;
Longevidade das flores: 15 dias;
Fragrância: não;
Luminosidade: baixa;
Umidade: alta;
Temperatura: alta;
Dificuldade de cultivo: fácil.

Fotos

1450 - Epidendrum vesicatum
1450 – Epidendrum vesicatum

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