Bom, esta Coelogyne lawrenceana era para ser uma Coelogyne ovalis.
Acontece que a planta foi crescendo muito, comecei a achar que era uma super mega ultra ovalis. Aí o botão da flor ficou enorme. Comecei a suspeitar que iria sair outra coisa dali.
Não deu outra: Coelogyne lawrenceana. Não vou ficar triste por ter saído outra espécie. Pelo contrário, de qualquer maneira era uma espécie que eu também queria. Aliás, muito bonita. Me surpreendeu bastante pelo tamanho da flor, visto que a maioria das Coelogynes que tenho são, no máximo, metade do tamanho desta.
Ficha da planta – Coelogyne lawrenceana
Conhecida como: Coelogyne lawrenceana Rolfe 1905 SECTION Lawrenceanae D.A.Clayton 2002; Sinônimos: Coelogyne fleuryi Gagnep. 1930; Origem: Vietnam e Himalaia; Planta: Epífita, 25 centímetros; Flor: 10 centímetros; Época de floração: outono, inverno, primavera; Longevidade das flores: 20 dias; Fragrância: sim; Luminosidade: média; Umidade: média; Temperatura: baixa; Dificuldade de cultivo: fácil.
A Bulbophyllum saltatorium é conhecido também como Bulbophyllum miniatum aqui no Brasil, este Bulbophyllum é muito interessante devido a sua penugem.
Ficha da planta
Conhecida como: Bulbophyllum saltatorium Lindl. 1837 SECTION Lupulina;
Sinônimos: Bulbophyllum alinae Szlach. 2001; Bulbophyllum calamarium Lindl. 1848; Bulbophyllum kindtianum De Wild. 1904; Bulbophyllum nudiscapum Rolfe 1909; Bulbophyllum rupincolum Rchb.f. 1865; Bulbophyllum saltatorium var. calamarium (Lindl.) J.J.Verm. 1986; Bulbophyllum schinzianum Kraenzl. ex De Wild. & T. Durand 1862; Bulbophyllum schinzianum var. phaeopogon (Schltr.) J.J.Verm. 1986; Phyllorchis calamaria (Lindl.) Kuntze 1891; Phyllorchis saltatoria (Lindl.) Kuntze 1891;
Origem: Gana, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, Siera Leoa, Camarões, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Golfo da Guiné, Zaire, Ruanda, Angola e Uganda – florestas abaixo de 900 metros;
Planta: Epífita, 10~15 centímetros;
Flor: 2 centímetros;
Época de floração: inverno;
Longevidade das Flores: 10~20 dias;
Fragrância: nenhuma;
Luminosidade: baixa;
Umidade: alta;
Dificuldade de cultivo: fácil;
A Lockhartia lunifera é uma das orquídeas que mais gosto.
Os desatentos ou iniciantes irão olhar para uma planta desta na natureza e achar que ela é apenas mais um matinho, entre tantos outros. Ledo engano, este matinho produz floradas maravilhosas que, em grandes touceiras, é capaz de maravilhar até o mais cético dos observadores.
Está entre as minhas favoritas. Espero um dia que a minha desenvolva ao ponto de ser uma grande touceira!
Ficha da planta – Lockhartia lunifera
Conhecida como: Lockhartia lunifera (Lindl.) Rchb. f. 1852; Sinônimos: Fernandezia lunifera Lindley 1831; Fernandezia robusta Klotsch non Batem; Origem: Brasil; Planta: Epífita, 10~30 centímetros; Flor: 2 centímetros; Época de floração: primavera e verão; Longevidade das flores: 15 dias; Fragrância: nenhuma; Luminosidade: média; Umidade: média; Dificuldade de cultivo: fácil;
Sempre tive fascinação pelo Pleurobotryum crepinianum.
O caso é que é uma plantinha chatinha aqui em casa. Tive muitas mudas e elas sempre emperraram por algum motivo. Agora parece que peguei uma leva boa, vamos ver se vai para frente. Acho que tenho uma alba, mas tenho que esperar florir. Isto se ainda estiver bem depois de todo o frio que fez por aqui.
Esta semana estou retomando as obras do orquidário. O material chegou, então logo estarei postando umas fotos de como vai ficar. Acho que vão gostar.
Que adjetivos a mais posso utilizar para esta orquídea? Todos! No desabrochar de suas flores tornou-se uma das minhas favoritas. Que conjunto diferente, especial de cores e desenhos. Para falar a verdade, não esperava tanto desta planta quando a vi em fotos. Mas ao vivo, quanta diferença… é apaixonante.
Exala no início e no final do dia um aroma que lembra levemente coco, mas bem suave. Na minha opinião, é uma típica flor de exposição, dada a beleza de suas formas.
Caramba, nem tenho muito o que falar aqui. É muito linda e isto para mim basta!
Ficha da planta
Conhecida como: Coelogyne punctulata Lindl. 1821 SECTION Ocellatae Pfitzer & Kraenzlin; Sinônimos: Coelogyne brevifolia Lindl. 1854; Coelogyne goweri Rchb.f. 1869; Coelogyne nitida [Roxb.] Hook.f. 1890; Coelogyne ocellata Lindl. 1833; Coelogyne ocellata Lindl. var. maxima Rchb.f. 1879; Coelogyne ocellata Lindl. var. boddaertiana Rchb.f. 1882; Coelogyne punctulata f. brevifolia (Lindl.) S.Das & S.K.Jain 1980; Coelogyne punctulata var. hysterantha T.Tang & F.T.Wang 1951; Cymbidium nitidum Roxb. 1832, nom. illeg.; Pleione brevifolia (Lindl.) Kuntze 1891 ; Pleione goweri (Rchb.f.) Kuntze 1891; Origem: Nepal, Butão, Myanamar, nordeste da Índia, Bangladesh, China (Yunnan), Tailândia e Laos – em árvores e rochas cobertas de musgo, em altitudes em torno de 2200 metros; Planta: Epífita e litófita, 12~22 centímetros; Flor: 3 centímetros; Época de floração: verão; Longevidade das flores: 15~20 dias; Fragrância: sim, coco; Luminosidade: média, baixa; Umidade: média, alta; Temperatura: baixa, média; Dificuldade de cultivo: fácil.
Que iniciante no hobby nunca sonhou com uma destas? Há três anos esta planta me encantou. Vi em algumas coleções e exposições e logo comecei a procurar uma plantinha para mim. Encontrei em SC uma muda bacana, já no tronco, mas ainda muito pequena. Três anos depois, muito carinho e cuidado, eis o resultado: mais de 60 flores! Não, você não leu errado: 60, sessenta, seis zero flores!
Pela primeira vez em três anos ela deu mais de 5 florzinhas. E agora veio com esta florada fenomenal!
Pois é, e pensar que recusei uma planta em uma placa de madeira estes tempos. Ela tinha 1 metro por uns 30 centímetros. Absolutamente lotada com a planta. Imagine a florada que deve estar agora…
Bom, eis uma planta que não demanda tantos cuidados. Pelo menos aqui em casa, apenas uma boa sombra e adubação constante fizeram ela crescer sadiamente desta forma. Ah sim, a tenho mantido perto dos lugares úmidos.
Ficha da planta – Isabelia virginalis
Conhecida como: Isabelia virginalis Barb. Rodr. 1877; Origem: Sul do Brasil (e um pouco mais para cima disto também); Planta: Epífita, 5 centímetros; Flor: 1 centímetro; Época de floração: outono, inverno e primavera – aqui só dá as caras no outono; Longevidade das flores: 15 dias; Fragrância: não; Luminosidade: baixa; Umidade: alta; Temperatura: média, alta; Dificuldade de cultivo: baixa;
O que posso dizer desta pequena Specklinia carinifera? Fantástica!
Este foi um dos presentes mais bacanas que recebi na minha vida “orquidófila”. Parece que cada vez floresce com mais força e flores, tanto é que já está formando uma bela touceira no vasinho que a colocamos.
Este ano pretendo dar mais atenção às micros. É hora de melhorar a qualidade da coleção!
Ficha da planta – Specklinia carinifera
Conhecida como: Pleurothallis carinifera (Barb.Rodr.) Cogn.1896 SUBGENUS Specklinia SECTION Effusae Lindl. 184; Sinônimos: Lepanthes carinifera Barb.Rodr. 1881; Pabstiella carinifera (Barb.Rodr.) Luer 2007; Specklinia carinifera (Barb.Rodr.) Luer 2004; Trichosalpinx carinifera (Barb.Rodr.) Luer 1983; Origem: Rio de Janeiro e Paraná; Planta: Epífita, 3~5 centímetros; Flor: 1 centímetro; Época de floração: outono; Longevidade das flores: 10 dias; Fragrância: não; Luminosidade: baixa; Umidade: alta; Temperatura: média; Dificuldade de cultivo: baixa.
Bom, ontem postei a minha favorita. Acabou? Não é bem assim. Temos a Pleurothallis pectinata.
Não pensem que é fácil chamar uma de favorita. Na verdade, a medusae sempre foi minha inspiração no hobby, tipo meu hour-concurs. Mas se tem outra que me atrai, por mais simples que possa parecer, é a Pleurothallis pectinata.
Não liguem para as folhas judiadas pelos mal tratos de tantos anos sendo jogada para um lado e para o outro, ficando no Sol e sofrendo o ataque de pragas. A essência desta planta está na sua beleza plástica que, sinceramente, não sei explicar. Eu acho a combinação de suas folhas e flores algo fora de série. Procurei por uma muda há anos. Quando encontrei, tive a grata surpresa e poder financiar em 36 vezes e ainda ganhar uma surpresinha na compra.
Falando sério. Eu acho que não há coleção de minis sem esta planta. Sei que é uma planta cara, mas é um investimento que vale. Ah, mas tá muito caro? Hum, quem sabe eu possa te ajudar. Tenho um amigo que cultiva esta espécie há anos. De tempos em tempos ele libera umas mudas quando as que ele reproduz ficam adultas. Quem sabe.
Ah, você quer saber a surpresinha na compra desta? É que veio uma alba junto… 🙂 Aliás, está quase abrindo… quem sabe semana que vem não posto sobre ela.
Ficha da planta
Conhecida como: Pleurothallis pectinata Lindl. 1839 SUBGENUS Acianthera SECTION Sicariae SUBSECTION Pectinatae Luer 1986; Sinônimos: Acianthera pectinata (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase 2001; Humboldtia pectinata (Lindl.) Kuntze 1891; Origem: Rio de Janeiro; Planta: Epífita, 20~50 centímetros (ou mais); Flor: ~1 centímetro, em cacho no meio da larga folha; Época de floração: outono; Longevidade das flores: 20 dias; Fragrância: não; Luminosidade: baixa (por isto minhas folhas estão horríveis, não fica nunca em baixa iluminação aqui); Umidade: média, alta; Temperatura: média; Dificuldade de cultivo: média;
Micro muito diferente daquelas que estou acostumado a ter por aqui, o Myoxanthus punctatus me surpreendeu positivamente por sua beleza e singularidade. Resta saber se conseguirei cultivá-la adequadamente para que fique cada vez mais viçosa.
Estou terminando a reforma do orquidário (eu sei, se você acompanha este blog há algum tempo, vai dizer: de novo? Em breve você saberão o por quê.) e com isto tenho um cantinho especial para todas as micros. Espero que ela goste de lá.
Planta muito comum no Espírito Santo, em elevações entre 670 e 1500 metros, rampante, de porte médio a grande; ramicaule entre 8 e 18 centímetros de comprimento, coberto com bainhas híspidas; folha coriácea, entre 6 a 15 por 1,5 a 2 centímetros, estreitamente elíptico-oval, aguda no ápice, cuneiforme quase peciolada na base; inflorescências entre 1 a 5, fasciculadas, unifloras, sucessivas, pedúnculos de 10 milímetros de comprimento, pubescentes; pedicelo de 3 milímetros de comprimento, ovário um pouco mais comprido, bráctea floral pubescente, de mesmo comprimento que o pedicelo; sépalas amarelas, mais ou menos tingidas de marrom arroxeado, com grandes pontos roxo-escuros, a dorsal oblonga, obtusa, 8-10 x 4 milímetros, com margens ligeiramente enroladas para trás, laterais ovais, obtusas, 8-9 x 4,5 milímetros, pétalas amarelas esverdeadas, manchadas de pontos roxo-escuros, estreitamente lineares com uma base ligeiramente alargada, cerca de 8 milímetros de comprimento, ápice espesso; labelo marrom alaranjado de ápice roxo-escuro, estritamente rombóide, 6 x 3 milímetros, porção apical verrucosa, margens enroladas para trás; coluna esbranquiçada diversamente pintalgada, robusta, 4 milímetros de comprimento, asas grandes, triangulares arredondadas, pé robusto, margem do clinândrio baixa e inteira; antera fimbriada no ápice.
Myoxanthus punctatusMyoxanthus punctatus
Referências
Orchidées du Brésil – As orquídeas da Serra do Castelo – Volume 2, página 198
Eu simplesmente adoro esta espécie. A Pleurothallis sclerophylla é uma dos meus Pleurothallis favoritos. Por quê?
Bem, quando entrei neste mundo de micro-orquídeas, esta foi uma das minhas primeiras espécies. O tempo passou e agora eu tenho uma grande touceira, com uma planta muito bonita.
Agora, é hora de mudar o vaso e ver esta orquídea crescer mais e, esperançosamente, tornar-se um destaque em alguma exposição por aqui.
Uma micro-orquídea de pequeno porte, de crescimento em lugares frescos para quente, a Pleurothallis sclerophylla é uma epífita encontrada no México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, bem como a Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Brasil em florestas úmidas de 480 a 3100 metros de altitude. A inflorescência de suas perfumadas flores ocorre no Outono.