A Dracula chimaera é parta do gênero das orquídeas comumente chamado de cara de macaco (monkey face). Minha Dracula chimaera está cultivada em vaso plástico perfurado com musgo chileno. A luminosidade é média, a mantenho sempre úmida e a ventilação do local é constante.
A Dracula chimaera é uma espécie de orquídea epífita de crescimento cespitoso cujo gênero é proximamente relacionado às Masdevallia, parte da tribo Pleurothallidinae. Esta espécie é originária do oeste da Colômbia, onde habita florestas úmidas e nebulosas.
Trata-se de espécie bastante variável, muito próxima da Dracula wallisii da qual pode ser diferenciada por suas sépalas mais estreitas, mas principalmente pelas proporções de algumas das estruturas do labelo. Alguns autores consideram as duas serem apenas variações da mesma espécie.
Eia a orquídea da discórdia: Oncidium Twinkle “Fragrance Fantasy”.
Eu adoro o perfume deste híbrido. Em contrapartida, conheço pessoas que detestam. Híbrido adorável, capaz de formar touceiras espetaculares. Ainda estou esperando que isto aconteça com a minha. Aliás, todo ano penso em comprar várias cores para enfeitar a casa nesta época, mas nunca sobra dinheiro para isto. No momento, acho que tenho esta branca e mais uma. Quem sabe sobra algum para comprar mais algumas cores ainda este ano…
Ficha da planta – Oncidium Twinkle “Fragrance Fantasy”
Conhecida como: Oncidium Twinkle W. W. G. Moir 1958; Híbrido de: Oncidium cheirophorum × Oncidium sotoanum (ornithorhynchum) ; Planta: Epífita, 15~20 centímetros; Flor: 1,5 centímetros; Época de floração: inverno; Longevidade das flores: 30 dias; Fragrância: sim; Luminosidade: média; Umidade: média; Temperatura: média; Dificuldade de cultivo: baixa;
Minha Blc. Penny Helen Kudos, que veio da minha amiga Bete, já me presenteou com uma florada fantástica. Blc. Penny Helen Kudos é um cruzamento entre a C. Penny Kuroda x Blc. Mem. Helen Brown.
No começo achei que seria complicado manter a Dichaea cogniauxiana em minha casa. Os cuidados com a iluminação e umidade necessários para mantê-la acabaram se mostrando bem menos trabalhosos do que a grande maioria das pessoas comentavam. No fim, está no meu orquidário numa boa, sem cuidados muito específicos. E indo muito bem!
Ficha da planta
Conhecida como: Dichaea cogniauxiana Schltr. 1922; Origem: floresta Atlântica nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais – entre 300 e 1700 metros de altitude. Planta: Epífita, 20 centímetros; Flor: 7 milímetros; Época de floração: verão; Longevidade das flores: 15 dias; Fragrância: nenhuma; Luminosidade: baixa; Umidade: alta; Dificuldade de cultivo: fácil;
Bom, esta Coelogyne lawrenceana era para ser uma Coelogyne ovalis.
Acontece que a planta foi crescendo muito, comecei a achar que era uma super mega ultra ovalis. Aí o botão da flor ficou enorme. Comecei a suspeitar que iria sair outra coisa dali.
Não deu outra: Coelogyne lawrenceana. Não vou ficar triste por ter saído outra espécie. Pelo contrário, de qualquer maneira era uma espécie que eu também queria. Aliás, muito bonita. Me surpreendeu bastante pelo tamanho da flor, visto que a maioria das Coelogynes que tenho são, no máximo, metade do tamanho desta.
Ficha da planta – Coelogyne lawrenceana
Conhecida como: Coelogyne lawrenceana Rolfe 1905 SECTION Lawrenceanae D.A.Clayton 2002; Sinônimos: Coelogyne fleuryi Gagnep. 1930; Origem: Vietnam e Himalaia; Planta: Epífita, 25 centímetros; Flor: 10 centímetros; Época de floração: outono, inverno, primavera; Longevidade das flores: 20 dias; Fragrância: sim; Luminosidade: média; Umidade: média; Temperatura: baixa; Dificuldade de cultivo: fácil.
Classificação simples e rápida para esta Acianthera. Não sei em outros lugares, mas aqui no Planalto Cristalino Atlântico Paranaense ou Primeiro Planalto ou Planalto de Curitiba – estou meio geográfico hoje – esta plantinha é tão comum como erva de passarinho nas árvores antigas. No terreno ao lado de minha casa, por exemplo, há milhares delas, forrando troncos de uma forma que, na época de florada, torna-se quase atração turística.
Também chamada de sonderiana, que aliás é seu nome correto, é uma planta de fácil cultivo desde que respeitadas as condições ideais de seu ambiente. Floradas abundantes são muito comuns, portanto reserve um espaço legal para ela. Aqui a tenho em vaso, em tronco e em nó de pinho (a das fotos). Todas vão muito bem, obrigado, mostrando que ela se adapta bem a qualquer situação.
Ficha da planta
Conhecida como: Pleurothallis sonderiana Rchb. f. 1849 SUBGENUS Acianthera SECTION Brachystachyae Lindley 1859; Sinônimos: Acianthera sonderiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase 2001; Humboldtia sonderiana (Rchb.f.) Kuntze 1891; Pleurothallis sonderiana var. longicaulis Barb.Rodr. 1882; Specklinia sonderiana (Rchb.f.) F.Barros 1983 publ. 1984; Origem: Sul do Brasil; Planta: Epífita, 5~8 centímetros; Flor: 7 milímetros; Época de floração: verão; Longevidade das flores: 10 dias; Fragrância: não; Luminosidade: baixa; Umidade: média; Temperatura: baixa; Dificuldade de cultivo: fácil.
Mais uma Masdevallia dá o ar da graça em casa, a Masdevallia chaparensis.
Sim, as que comprei no final do ano passado estão florindo, uma de cada vez. Esta é, de longe, a mais bela até agora. Mas ao contrário da última que floriu, esta me presenteou apenas com uma flor. Mas não importa, é linda.
Como as outras Masdevallia’s que tenho, está em cachepot de madeira, fibra e esfagno. Além de estar em um lugar úmido (pelo menos estava até eu iniciar a reforma do orquidário).
Ficha da planta – Masdevallia chaparensis
Conhecida como: Masdevallia chaparensis T. Hashim 1978 SUBGENUS Masdevallia SECTION Masdevallia SUBSECTION Masdevallia; Sinônimos: Masdevallia hajekii Luer 1978; Origem: Bolívia – entre 2400 e 2800 metros de altitude; Planta: Epífita, 7~12 centímetros; Flor: 3 centímetros; Época de floração: primavera, verão, outono; Longevidade das flores: 15 dias; Fragrância: não; Luminosidade: baixa; Umidade: média; Temperatura: baixa; Dificuldade de cultivo: baixa;
Ei, esta flor de Sudamerlycaste fimbriata é de plástico?
Parece, mas não. É apenas uma flor que há anos aguardava ansiosamente conhecer. Na mesma leva que trouxe a Octomeria concolor, este pequeno vaso veio para casa. Bom, pequeno não. É uma planta de porte avantajado, se considerarmos que cada bulbo ali tem uns 20 centímetros.
Três anos se passaram e eu comecei a achar que nunca veria a flor desta orquídea. Bom, toda espera tem seu fim. Este ano ela resolveu soltar novos brotos, coisa que nunca tinha feito, e presentear-nos com quatro magníficas flores. Confesso que a espera valeu, a flor da Sudamerlycaste fimbriata é linda, parecendo ser feita de plástico em certos momentos.
Espero que curtam tanto quando eu curti esta florada. Atentem para o detalhe da última foto. A flor permanece sempre um uma gota d’água atrás do labelo. Achei isto jóia!
Ficha da planta
Conhecida como: Sudamerlycaste fimbriata (Poepp. & Endl.) Archila 2002 SECTION Ciliatae Oakley 2008; Sinônimos: Dendrobium ciliatum Parish 1864; Ida fimbriata (Poepp. & Endl.) A. Ryan & Oakeley 2003; Lycaste barringtoniae var. grandiflora Hook. f. 1868; Lycaste fimbriata (Poepp. & Endl.) Cogn. 1898; Maxillaria fimbriata Poepp. & Endl. 1836; Maxillaria conica Stevels, Gard. Chron. 1853: 292 (1853); Origem: Colômbia, Peru, Bolívia e Equador – entre 1000 e 2800 metros de altitude; Planta: Epífita e rupícola, 30~50 centímetros; Flor: 10 centímetros; Época de floração: outono; Longevidade das flores: 10 dias; Fragrância: sim; Luminosidade: baixa, média; Umidade: média, alta; Temperatura: média; Dificuldade de cultivo: média;
Quem acompanha minha saga com as orquídeas sabe que existe uma espécie que lamento muito não existir no Brasil, a Ophrys insectifera. Bom, como dizem, na falta da original, vai uma genérica. Eis que entra a Liparis nervosa, uma Ophrys por Thunb. 1784.
Não é a mesma coisa, não lembra muito um inseto, mas mata minha vontade de ter uma orquídea parecida com a insectifera, principalmente pela estrutura da planta como um todo.
Simpática, terrestre, abundante. É a primeira florada comigo, proveniente de uma muda com dois bulbos. Hoje, são quatro. Neste ritmo, ano que vem promete. Detalhe especial, esta planta recebe SUPERthrive, pois está na minha seção de testes com o tal. Aparentemente, está ótima.
Ficha da planta
Conhecida como: Liparis nervosa (Thunb.) Lindl. 1830 SECTION Liparis; Sinônimos: Cymbidium bituberculatum Hook. 1824; Cymbidium nervosum Sw. 1799; Diteilis elata (Lindl.) M.A.Clem. & D.L.Jones 2005; Diteilis formosana (Rchb.f.) M.A.Clem. & D.L.Jones 2005; Diteilis nepalensis Raf. 1833; Diteilis nervosa (Thunb.) M.A.Clem. & D.L.Jones 2005; Dituilis nepalensis Raf. 1836; Epidendrum nervosum (Thunb.) Thunb. 1794; Iebine nervosa [Thunb] Raf 1836; Leptorchis bicornis (Ridl.) Kuntze 1891; Leptorchis bituberculata (Lindl.) Kuntze 1891; Leptorchis eggersii (Rchb. f.) Kuntze 1891; Leptorchis elata (Lindl.) Kuntze 1891; Leptorchis guineensis (Lindl.) Kuntze 1891; Leptorchis guingangae (Rchb.f.) Kuntze 1891; Leptorchis kappleri (Rchb.f.) Kuntze 1891; Leptorchis lutea (Ridl.) Kuntze 1891; Leptorchis macrocarpa (Hook.f.) Kuntze 1891; Leptorchis nervosa (Lindl.) Kuntze 1891; Leptorchis odontostoma (Rchb. f.) Kuntze 1891; Leptorchis olivacea (Lindl.) Kuntze 1891; Leptorchis parishii (Hook.f.) Kuntze 1891; Liparis bambusaefolia Makino 1892; Liparis bicornis Ridl. 1885; Liparis bituberculata (Hook.) Lindl. 1825; Liparis bituberculata var. formosana Ridl. 1886; Liparis bituberculata var. hachijoensis (Nakai) T.Hashim. 1987; Liparis bituberculata var. khasiana Hook.f. 1890; Liparis cornicaulis Makino 1891; Liparis eggersii Rchb. f. 1885; Liparis elata Lindl. 1828; Liparis elata var. inundata Barb. Rodr. 1877; Liparis elata var. latifolia Ridl. 1886; Liparis elata var. longifolia Cogn. 1895; Liparis elata var. purpurascens Regel 1856; Liparis elata var. rufina Ridl. 1886; Liparis formosana Rchb. f 1880; Liparis guineensis Lindl. 1834; Liparis guingangae Rchb.f. 1867; Liparis hachijoensis Nakai 1921; Liparis inundata (Barb.Rodr.) Cogn. 1895 ; Liparis kappleri (Rchb.f.) Rchb.f. 1861; Liparis khasiana (Hook.f.) Tang & F.T.Wang 1951; Liparis lutea Ridl. 1885; Liparis macrocarpa Hook.f. 1890; Liparis melanoglossa Schltr. 1911; Liparis nervosa f. aureovariegata K.Nakaj. 1969 ; Liparis nervosa f. kappleri (Rchb.f.) Christenson & Carnevali 1996; Liparis nervosa subsp. granitica Carnevali & I.Ramírez 2003; Liparis nervosa var. formosana (Rchb.f.) M.Hiroe 1971; Liparis nervosa var. khasiana (Hook.f.) P.K.Sarkar 1984; Liparis nyassana Schltr. 1915; Liparis odontostoma Rchb. f. 1876; Liparis olivacea Lindl. 1830; Liparis paradoxa var. parishii Hook.f. 1890; Liparis parishii (Hook.f.) Hook.f. 1890; Liparis perrieri Schltr. 1913; Liparis rufina Rchb. f. ex Rolfe ?; Liparis violaceonervosa Guillaumin 1961; Malaxis nervosa Sw. 1800; *Ophrys nervosa Thunb. 1784; Sturmia bituberculata Rchb. f. 1854; Sturmia kappleri Rchb.f. 1850; Sturmia nervosa (Thunb.) Rchb. f. 1855; Tribrachia racemosa Lindl. ex Schltr. ?; Origem: Benin, Gana, Guiné-Bissau, Guiné, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, Burundi, República Centro Africano, Camarões, Congo, Gabão, Ilhas do Golfo da Guiné, Ruanda, Zaire, Etiópia, Tanzânia, Uganda , Angola, Zâmbia, Zimbabwe, China, Japão, Coréia, Ryukyu, Taiwan, ocidental Himalaia, Sri Lankha, Índia, Assam, Bangladesh, leste do Himalaia, Myanamar, Tailândia, Malásia, Camboja, Laos, Vietnã, Java, Molucas, as Filipinas , Sumatra, Nova Guiné, Ilhas Carolinas, Marianas, Flórida, México, Belize, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, República Dominicana, Haiti, Jamaica, Leewards, Porto Rico, Trinidad & Tobago, Winward Ilhas, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru, Paraguai e Brasil, em altitudes entre 500 e 1800 metros; Planta: terrestre ou litófita, 25~38 centímetros; Flor: 1,3 centímetros; Época de floração: verão e outono; Longevidade das flores: 10~15 dias; Fragrância: não; Luminosidade: média, baixa; Umidade: média, alta; Temperatura: média, alta; Dificuldade de cultivo: fácil.
Sempre tive fascinação pelo Pleurobotryum crepinianum.
O caso é que é uma plantinha chatinha aqui em casa. Tive muitas mudas e elas sempre emperraram por algum motivo. Agora parece que peguei uma leva boa, vamos ver se vai para frente. Acho que tenho uma alba, mas tenho que esperar florir. Isto se ainda estiver bem depois de todo o frio que fez por aqui.
Esta semana estou retomando as obras do orquidário. O material chegou, então logo estarei postando umas fotos de como vai ficar. Acho que vão gostar.