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Utilização de Extrato Pirolenhoso – ou Ácido Pirolenhoso – nas orquídeas

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Extrato pirolenhoso? Que é isso afinal?

Bom, se você teve a curiosidade de entrar neste artigo para tentar descobrir qual a relação entre o extrato pirolenhoso e as orquídeas, posso afirmar que não vai se arrepender. Convencido por um amigo, comecei a usar e tenho gostado dos resultados. Mas afinal, o que é o extrato pirolenhoso?

Histórico

Existem relatos de utilização do extrato pirolenhoso na China e na Índia antiga, onde era usado para tratamento de doenças. Na Europa do século XVII, já existiam relatos de destilação seca da madeira para a produção de alcatrão, com aproveitamento de extrato pirolenhoso. Entretanto, a produção em larga escala só ocorreu em 1813, na Inglaterra, quando o produto era utilizado na coloração do linho.

A divulgação das primeiras pesquisas com o extrato pirolenhoso datam de 1874, no Japão. Em 1893, as pesquisas experimentais visavam a construção de fornos e técnicas de obtenção de óleo de terebentina e alcatrão. Após a Segunda Guerra Mundial, iniciou-se o uso de extrato pirolenhoso na agricultura. Em 1945 foi lançado o primeiro livro com relatos de utilização do produto, intitulado “Fabricação e Utilização do Extrato Pirolenhoso”, por Tatsujiro Fukuda.

O que é e como é obtido

O extrato pirolenhoso, em geral, é constituído em sua maior parte por água, compostos fenólicos, aldeídos e ácidos orgânicos.

O primeiro passo para se obter um ácido de qualidade é observar as melhores condições para a produção, como a temperatura, por exemplo, o tipo de equipamento para a extração não importa muito. Outros aspectos importantes estão ligados ao tipo de biomassa utilizada. Existem muitas espécies vegetais que podem ser tóxicas para os seres humanos, e essa toxidez é repassada para o Ácido, impossibilitando o seu uso na agricultura. Apesar de parecer um processo simples, a técnica de extrair o extrato pirolenhoso passa por uma série de cuidados.

O principio básico passa por captar a fumaça emanada da combustão de biomassa com oxigênio controlado (pirólise), canalizá-la para um cano, de PVC de preferência, com um comprimento suficiente de modo a ocorrer a condensação do vapor contido na fumaça. Isso pode ser feito através de um funil na ponta da chaminé do forno e um cano com saída para o extrato que ira voltar pelo mesmo cano, a medida que ele se condensa. O Ácido Pirolenhoso deve ser produzido com o máximo de cuidado e seguindo rigorosamente as suas recomendações de produção, pois um Ácido mal feito poderá conter muito alcatrão. O Alcatrão é uma substância altamente tóxica, contém componentes cancerígenos. A presença de alcatrão no Liquido Pirolenhoso o torna inviável para a utilização na agricultura, as impurezas precisam ser eliminadas. Imediatamente após a extração, continua uma espécie de reação química entre os componentes. Desse modo o líquido deve ficar decantando durante um período mínimo de seis meses, assim as reações vão se estabilizar, e ao mesmo tempo o Liquido Pirolenhoso irá se separar dos outros componentes tóxicos e desnecessários.

O produto se separará em três camadas distintas. A primeira camada (10%) predomina óleos vegetais, a segunda camada que varia entre (60 e 75%) é de Ácido Pirolenhoso e na terceira camada predomina o alcatrão (20 a 30%). O Ácido Pirolenhoso é a fração aquosa do liquido condensado, de cor marrom, o alcatrão insolúvel apresenta coloração negra que é a fração inferior decantada e os óleos leves vegetais provém da camada superior do liquido decantado. A separação mais completa é obtida mediante a destilação do liquido condensado.

Utilização e benefícios

O Extrato Pirolenhoso pode ser utilizado para diversos fins na agricultura, como fertilizante orgânico, desinfetante de solo, nematicida e fungicida. Outros estudos mostraram os efeitos benéficos no desenvolvimento radicular e aumento no teor de brix (açúcar) nos frutos. Há indícios de que as características físicas e químicas, especialmente o conteúdo de substâncias com o potencial quelatizante do extrato pirolenhoso, poderiam potencializar a eficiência de produtos fitossanitários e a absorção de nutrientes em pulverizações foliares. Este produto em água, quando aplicado no solo, melhora suas propriedades físicas, químicas e biológicas, proporciona aumento da população de organismos benéficos, como actinomicetos e micorrizas, favorecendo, portanto, a absorção de nutrientes do solo pelo sistema radicular das plantas.

Utilização nas orquídeas

Alguns estudos estão em curso sobre a utilização do Extrato Pirolenhoso em orquídeas. No meu caso, comecei a usar depois que um amigo relatou suas experiências e o sucesso que está obtendo no cultivo com o Extrato. Para efeito de comparação científica, existem alguns artigos que já ilustram a utilização do Extrato Pirolenhoso nas orquídeas, como o artigo “Substratos e extrato pirolenhoso no cultivo de orquídeas brasileiras Cattleya intermedia (John Lindley) e Miltonia clowesii (John Lindley) (Orchidaceae)”, dos autores Jenniffer Aparecida Schnitzer, Ricardo Tadeu de Faria, Mauricio Ursi Ventura e Mauren Sorace. Quem quiser lê-lo é só clicar aqui.

Minha experiência

Não tenho muito tempo de utilização para colocar dados mais concretos sobre a utilização do Extrato Pirolenhoso em minhas plantas. Posso relatar que notei que as raízes voltaram a brotar com vigor, característica relatada por todos que utilizam, ou seja, que o Extrato Pirolenhoso também é um excelente enraizador. Pode ser até que eu não utilize mais o SuperThrive depois disso. As plantas também estão com menos pragas e mais viçosas, com uma aparência muito mais saudável. Enfim, vou passar os próximos meses analisando os resultados e irei mostrar para vocês assim que eu tiver algo mais conclusivo, já que estou avaliando em plantas de todos os portes, desde as maiores até as micros.

Raízes felizes com o Extrato Pirolenhoso

Tenho utilizado, conforme indicação, 0,5ml por litro de água na irrigação. Como instalei um sistema de irrigação automática, coloco toda semana 100ml no tambor de 200 litros que fornece água ao meu sistema de irrigação. Assim, há uma variação na diluição do produto ao longo da semana, mas não considero isto um problema. Minha irrigação no momento é diária, cerca de 2 minutos logo cedo pela manhã. Aliás, se quiser saber mais sobre meu sistema automático de irrigação, acesse o post que fiz sobre o tema clicando aqui!.

Referências

  • Ebah.com.br
  • revistagloborural.globo.com
  • periodicos.uem.br
  • www.usp.br
  • pt.wikipedia.org
  • www.biocarbo.com

Plantando orquídeas que necessitam de umidade em vaso plástico com musgo

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Amigos, muitas dúvidas chegam por e-mail e pelas redes sociais de como faço o plantio de espécies como Masdevallia, Dracula e Pleurothallis.

Bom, o que estas espécies tem em comum? Precisam de umidade. Dada a característica das plantas, optei por alguns métodos de cultivo. As Dracula eu coloco no EcoTronco ou na caixeta, pois deixam a parte de baixo da planta bem livre para que as flores cresçam sem problemas. Nesta espécie as flores tendem a ir para baixo e em vasos completamente fechados elas podem se perder.

Já os Pleurothallis que tenho que são provenientes do Equador e necessitam de mais umidade, além das Masdevallia que também gostam de um ambiente mais úmido, eu optei por colocar em vasos plásticos. Este tipo de vaso retém mais a umidade e o musgo é um tipo de substrato que se mantem úmido por muito mais tempo. Para mostrar este plantio, montei o vídeo abaixo. Vale lembrar que o tipo de plantio pode variar de região para região e do tipo de orquidário que você tem em casa. No meu caso, moro em uma cidade fria e úmida. Por este motivo, meu orquidário é coberto e tenho que controlar as regas. Assim, o controle de umidade é essencial.

Abraços

Tempo de maturação das cápsulas de sementes de orquídeas

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Informação nunca é demais.

Se você é daqueles que se aventuram com as cápsulas de orquídeas, sabe que cada espécie tem um tempo de maturação para que as sementes estejam prontas para a semeadura. Se estiver muito cedo, não brotam. Se estiver muito tarde, a cápsula estoura e você perde as sementes.

Para ajudar, eis uma tabela com o tempo de maturação das cápsulas de sementes de algumas espécies de orquídeas. Utilize as setas para navegar entre as páginas da tabela e, se necessário, o campo pesquisar para filtrar melhor os resultados. Divirta-se!

GêneroEspécieTempo
Adaaurantiaca200 dias
Aerangisarticulata5 - 6 meses
Aerangisbiloba270 - 280 dias
Aerangisbrachycarpa5 - 6 meses
Aerangiscalligera5 - 6 meses
Aerangiscitrata4 - 5 meses
Aerangisclavigera4 - 5 meses
Aerangiscoriacea5 - 6 meses
Aerangiscryptodon5 - 6 meses
Aerangiscurnowiana4 - 5 meses
Aerangisdecaryana4 - 5 meses
Aerangisdistincta240-260 dias
Aerangisellisii130 dias
Aerangisellisii5 - 6 meses
Aerangisfastuosa3 - 4 meses
Aerangisflabilifolia5 - 6 meses
Aerangisfuscata5 - 6 meses
Aerangishyaloides4 - 5 meses
Aerangiskirkii350 dias
Aerangiskirkii4 - 5 meses
Aerangiskotschyana5 - 6 meses
Aerangislaurentii5 - 6 meses
Aerangismodesta4 - 5 meses
Aerangismystacidii5 - 6 meses
Aerangisplatyphylla5 - 6 meses
Aerangisrhodosticta3 meses
Aerangissomalensis5 - 6 meses
Aerangisstylosa4 - 5 meses
Aerangisthompsonii5 - 6 meses
Aerangisugandensis3 - 4 meses
Aerangisumbonata4 - 5 meses
Aerangisverdickii5 - 6 meses
Aeranthesarachnites5 - 6 meses
Aeranthesdenticulata5 - 6 meses
Aeranthesfilipes6 meses
Aeranthesgrandiflora5 - 7 meses
Aerantheshenrici160 dias
Aerantheshenrici5 - 7 meses
Aeranthesimerinensis5 - 7 meses
Aerantheslongipes180 dias
Aerantheslongipes6 meses
Aeranthesneoperrieri6 - 7 meses
Aeranthesramosa160 dias
Aeranthesramosa5 - 7 meses
Aeridescrassifolia200 dias
Aeridesfalcata245 dias
Aeridesmultiflora260 dias
Aeridesodorata150-180 dias
Aeridesringens (radicosa)110 dias
Aeridesspp.150-180 dias
Amesiellaphillipenensis220 dias
Angraecumarachnites6 meses
Angraecumbicallosum9 - 11meses
Angraecumbreve9 - 11meses
Angraecumcomorense5 - 6 meses
Angraecumcompactum9 - 11meses
Angraecumcuculatum5 - 6 meses
Angraecumdidieri9 - 11meses
Angraecumeberneum5 - 6 meses
Angraecumelephantinum9 - 11meses
Angraecumequitans5 - 7 meses
Angraecumflorulentum5 - 7 meses
Angraecumgerminyanum5 - 6 meses
Angraecumgiryamae5 - 6 meses
Angraecumhumbertii5 - 7 meses
Angraecumleonis6 - 8 meses
Angraecumlongicalcar200-220 dias
Angraecumlongicalcar5 - 6 meses
Angraecummagdalenae5 - 6 meses
Angraecummahavavense5 - 6 meses
Angraecumobesum9 - 11meses
Angraecumpraestans5 - 6 meses
Angraecumprotensum5 - 6 meses
Angraecumpseudofilico5 - 8 meses
Angraecumrutenberg9 - 11meses
Angraecumscottianum5 - 7 meses
Angraecumsesquipedale5 - 6 meses
Angraecumsororium300 dias
Angraecumsororium5 - 6 meses
Angraecumsuperbum5 - 6 meses
Angraecumteretifolium5 - 6 meses
Angraecumtriquetrum5 - 7 meses
Angraecumxerophilum5 - 7 meses
Anguloaclowesii150-160 dias
Anguloauniflora260 dias
Anselliaspp.150-180 dias
Ascocentrumampullaceum180-190 dias
Ascocentrumcurvifolium130 dias
Ascocentrumspp.110-190 dias
Ascocentrumspp.120-200 dias
Ascocentrumampullaceum (x sib)366 dias
Aspasiavariegata235 dias
Barkerianaevosa (x sib)56 dias
Batemanniacolleyi130 dias
Bolleaviolacea220 dias
Bothriochilusbellus110 dias
Brassavolacucullata75-80 dias
Brassavolacucullata192 dias
Brassavollaperrinii90 dias
Brassavolanodosa70-75 dias
Brassavolaspp.120-150 dias
Brassiaspp.450 dias
Brassiaspp.170 dias
Broughtonianegrilensis56 dias
Broughtoniasanguinea32-34 dias
Broughtoniasanguinea80 dias
Broughtoniaspp.60-75 dias
Bulbophyllumspp.140-180 dias
Calantherosea160-180 dias
Calyptrochilumchristianum280 dias
Cattleyaamethystoglossa220 dias
Cattleyaaurantiaca 'Kumquat' AM/AOS (x self)73 dias
Cattleyabicolor250-270 dias
Cattleyabowringiana220 dias
Cattleyabowringiana (Harefield Hall x Jennie's)189 dias
Cattleyabowringiana coerulea (x self)169 dias
Cattleyachocoensis (x self)306 dias
Cattleyadormaniana180-200 dias
Cattleyaelongata55-60 dias
Cattleyaforbesii (x self)217 dias
Cattleyaharrisoniana180 dias
Cattleyairicolour220 dias
Cattleyajenmanii245 dias
Cattleyalabiata200-300 dias
Cattleyaloddigesii80-85 dias
Cattleyalueddemanniana200 dias
Cattleyamaxima240-270 dias
Cattleyaporphyroglossa (x self)178 dias
Cattleyaschilleriana120 dias
Cattleyaskinneri85-90 dias
Cattleyatrianae250 dias
Cattleyatrianae (x self)227 dias
Cattleyaunifoliate group120-200 dias
Cattleyaviolacea80-85 dias
Caularthronbilamellatum180-200 dias
Chamaeangishariotiana165 dias
Chiloschistausneoides165 dias
Chondrorhyncawailesiana160 dias
Chysisspp.140-180 dias
Chysisaurea190 dias
Chysisbractescens135 dias
Cirrhopetalumpicturatum140 dias
Cirrhopetalumspp.140-180 dias
Cochleanthesdiscolour180 dias
Cochliodanoezliana280-330 dias
Coelogyneflexuosa235 dias
Coelogynefragrans (x self)370 dias
Coelogynespeciosa330 dias
Comparettiamacroplectron200 dias
Cryptopuselatus6 - 8 meses
Cymbidiumsinense270 dias
Cymbidiumspp.280-360 dias
Cypripediumspp.30 dias
Cypripediumacaule90 dias
Cyrtopodiumspp.150-270 dias
Cyrtorchisarcuata8 - 10 meses
Cyrtorchischailluana7 - 9 meses
Cyrtorchispraetermissa9 - 11meses
Cyrtorchisspp.170 dias
Dendrobiumanosmum (superbum)160-250 dias
Dendrobiumaureum (x self)207 dias
Dendrobiumbrymerianum (x self)234 dias
Dendrobiumchrysotoxum (x sib)343 dias
Dendrobiumcrystallinum (x self)264 dias
Dendrobiumdevonianum160-250 dias
Dendrobiumfindlayanum (x self)210 dias
Dendrobiumfindlayanum (x self)233 dias
Dendrobiumformosum210 dias
Dendrobiumlituiflorum150-180 dias
Dendrobiumlituiflorum160-250 dias
DendrobiumMoschatum328 dias
Dendrobiumnobile150-180 dias
Dendrobiumnobile (& hybrids)200-220 dias
Dendrobiumnobile Cooksonianum( x self)210 dias
Dendrobiumnobile v. Virginalis (x self)224 dias
Dendrobiumparishii (x self)274 dias
Dendrobiumphalaenopsis120-140 dias
Dendrobiumphalaenopsis (& hybrids)120-150 dias
Dendrobiumpierardii (& pendulous spp.)180-210 dias
Dendrobiumsenile110 dias
Dendrobiumstratiotes150-200 dias
Dendrobiumstricklandianum (tosaense)120 dias
Dendrobiumsuperbiens150-200 dias
Dendrobiumsuperbiens (& hybrids)160-250 dias
Dendrobiumthyrsiflorum (x sib)182 dias
Dendrobiumtortile (x self)210 dias
Dendrobiumunicum200 dias
Diaphananthekamerunensis180 dias
Diaphananthepellucida5 - 6 meses
Diaphanantherutila5 - 6 meses
Dipteranthusestradae90 dias
Disphananthe180 dias
Domingoahymenodes90 dias
Doritispulcherrima65-70 dias
Doritispulcherrima" Buyssoniana" (x self)129 dias
Doritispulcherrima" Buyssoniana" (x sib)129 dias
Doritisspp.90 dias
Encycliaadenocaula195 dias
Encycliaalata260 dias
Encycliaaromatica160 dias
Encyclia140-160 dias
Encycliabelizensis180-295 dias
Encycliabelizensis240 dias
Encycliacochleata262 dias
Encycliacochleata170-180 dias
Encycliacochleata (x self)229 dias
Encycliacordigera "Pinkie" (self)203 dias
Encycliacordigera (atropurpurea)150-160 dias
Encycliacordigera (atropurpurea)140-160 dias
Encycliafragrans180 dias
Encycliaguatemalence265 dias
Encycliaglumacea (x self)208 dias
Encycliahanburyi295 dias
Encyclialancifolia280 dias
Encyclialivida305 dias
Encycliamariae (x sib)177 dias
Encycliamicrobulbon380 dias
Encycliapollardiana160 dias
Encycliaradiata220 dias
Encycliaradiata (x self)258 dias
Encycliasp. "novum WB Jalisco" (x self)222 dias
Encycliaspp.130-180 dias
Encycliatampense70-75 dias
Encycliatripunctata350 dias
Encycliavitellina110 dias
Encycliavitellina "Ben's AM" (self)91 dias
Epidendrumciliare (x sib)109 dias
Epidendrumcoriifolium150 dias
Epidendrumibaguense (fulgens)100 dias
Epidendrumlongispathum205 dias
Epidendrumpsudepidendrum90 dias
Epidendrumpsuedepidendrum150-180 dias
Epidendrumradicans65 dias
Epidendrumspp.100-120 dias
Epidendrumspp. (& hybrids)120-150 dias
Epidendrumstamfordianum90 dias
Eurychonegaleandrae4 - 6 meses
Eurychonerothschildiana170-180 dias
Eurychonerothschildiana5 - 6 meses
Galeandralacustris135 dias
Gongoraarmeniaca100 dias
Gongoraquinquenervis75 dias
Haraellaretrocalla170-180 dias
Jumelleaamplifolia6 - 8 meses
Jumelleaarachnanthe6 - 8 meses
Jumelleaarborescens6 - 8 meses
Jumelleacomorensis7 - 9 meses
Jumelleaconfusa6 - 8 meses
Jumelleadensifoliata7 - 9 meses
Jumelleagracilipes6 - 8  meses
Jumelleaibidyana6 - 8 meses
Jumelleamajor6 - 8 meses
Jumelleamaxillarioides6 - 8 meses
Jumellearigida6 - 8 meses
Jumelleasagittata140 dias
Jumelleasagittata6 - 8 meses
Jumelleateretifolia5 - 6 meses
Jumelleasagittata140 dias
Kefersteiniaparvilabris135 dias
Kefersteiniatolimensis140 dias
Koellensteiniatricolour205 dias
Laeliaalbida87 dias
Laeliaanceps120-150 dias
Laeliaanceps "Dawsonii Chilapensis" ( x self)116 dias
Laeliaanceps "Veitchiana" (x self)168 dias
Laeliaangereri "Red" (x self)98 dias
Laeliaautumnalis "Analilia" (x self)64 dias
Laeliaautumnalis ( sib - 017x022)105 dias
Laeliablumenscheinii135 dias
Laeliacinnabarina110-120 dias
Laeliaflava110-120 dias
Laeliagloedeniana300 dias
Laeliagouldiana (x self)124 dias
Laeliaharpophylla110-130 dias
Laeliaharpophylla110-120 dias
Laelialundii310 dias
Laeliaperrinii120-180 dias
Laeliapurpurata120-180 dias
Laeliarubescens120-150 dias
Laeliarubescens120-180 dias
Laeliasincorana (x self)219 dias
Laeliaxanthina120-180 dias
Lemboglossummaculatum180 dias
Lemboglossumspp.365-440 dias
Leochilusscriptus (x self)86 dias
Leptotesbicolour130-150 dias
Leptotestenuis325 dias
Leptotesunicolour (x self)185 dias
Lockhartialunifera85 dias
Lockhartiaspp.80-100 dias
Lycastebrevispatha200-220 dias
Macrocliniummanabinum90 dias
Masdevalliaamabilis100 dias
Masdevalliaangulata140-150 dias
Masdevalliacaudata130-145 dias
Masdevalliachaparensis130 dias
Masdevalliacoccinea135 dias
Masdevalliadecumana140 dias
Masdevalliaencephala135 dias
Masdevalliafloribunda130-150 dias
Masdevalliagarciae140 dias
Masdevalliahieroglyphica120 dias
Masdevalliaignea90-135 dias
Masdevalliainstar130-150 dias
Masdevallialeucantha120 dias
Masdevallialivingstoneana115 dias
Masdevalliamaculata145 dias
Masdevalliamaxilimax105 dias
Masdevalliamisasii140 dias
Masdevallianidifica145 dias
Masdevalliaova-avis135 dias
Masdevalliapachyura120 dias
Masdevalliapandurilabia120 dias
Masdevalliapatriciana105 dias
Masdevalliapicea160 dias
Masdevalliapicturata110 dias
Masdevalliapulcherrima120 dias
Masdevalliareichenbachiana150 dias
Masdevalliarosea100 dias
Masdevalliascobina150 dias
Masdevalliasorocula165 dias
Masdevalliastrobelii110-140 dias
Masdevalliatovarensis120-140 dias
Masdevalliatriangularis130 dias
Masdevalliaveitchiana130-150 dias
Masdevalliawageneriana120 dias
Masdevalliaxanthina120 dias
Masdevalliayungasensis100 dias
Masdevalliaspp.130-150 dias
Maxillariarufescens140 dias
Maxillariaspp.120-140 dias
Miltoniacandida120-140 dias
Miltoniaclowesii120-140 dias
Miltoniaflavescens120-140 dias
Miltoniaspectabilis120-140 dias
Miltoniopsisroezlii250-270 dias
Miltoniopsisvexillaria140 dias
Mystacidiummillarii165 dias
Neobathieafilicornu8 - 10meses
Neobathieaperrieri8 - 10meses
Neofinetiafalcata165 dias
Nephalaphyllumpulchrum200 dias
Notyliabarkeri110 dias
Odontoglossumcervantesii160 dias
Odontoglossumcirrhosum (+ rest of subgenus Erectolobata?)240-280  dias
Odontoglossuminsleayi330 dias
Odontoglossumspp.80-90 dias
Odontoglossumspp.350 dias
Odontoglossumspp. (& hybrids)80-140 dias
Oeceocladessaundersiana160-170 dias
Oerstedellacentradenia70 dias
Oncidiumaltissimum110-140 dias
Oncidiumampliatum45-50 dias
Oncidiumbahamense65-70 dias
Oncidiumbaueri110-140 dias
Oncidiumbrachyandrum260 dias
Oncidiumcarthagenense180-240 dias
Oncidiumcavendishianum180-240 dias
Oncidiumcebolleta110-130 dias
Oncidiumcheirophorum80-120 dias
Oncidiumcrispum120 dias
Oncidiumcimiciferum (flexuosum)133 dias
Oncidiumforbesii110-140 dias
Oncidiumhaematochilum325 dias
Oncidiumhastatum (x sib)120-130 dias
Oncidiumjonesianum255 dias
Oncidiumkramerianum110-130 dias
Oncidiumlanceanum90-120 dias
Oncidiumleucochilum180-240 dias
Oncidiumlimminghei110-140 dias
Oncidiumlucayanum90-120 dias
Oncidiumluridum65-70 dias
Oncidiummaculatum100-180 dias
Oncidiummicrochilum110-140 dias
Oncidiumpapilio130-170 dias
Oncidiumpulchellum90-120 dias
Oncidiumretemeyerianum65-70 dias
Oncidiumsanderae180-240 dias
Oncidiumsphacelatum90-120 dias
Oncidiumsplendidum110-140 dias
Oncidiumstacyi130-170 dias
Oncidiumstacyi135 dias
Oncidiumstipitatum159 dias
Oncidiumteres110-130 dias
Oncidiumtetrapetalum110-130 dias
Oncidiumtigrinum65-70 dias
Oncidiumtriquetrum393 dias
Oncidiumtruliferum150 dias
Oncidiumurophyllum120 dias
Oncidiumvariegatum65-70 dias
Orchismoriio65-70 dias
Orchismorio30 dias
Ornithocephalusgladiatus35-40 dias
Osmoglossumpulchellum (x self)106 dias
Paphiopedilumacmodontum196 dias
Paphiopedilumbellatulum (x self)240 dias
Paphiopedilumcallosum sublaeve (x self)230 dias
Paphiopedilumconcolour205 dias
Paphiopedilumdruryi235 dias
Paphiopedilumfairrieanum450 dias
Paphiopediluminsigne albomarginatum (x self)240-260 dias
Paphiopediluminsigne 'Hartfield Hall'348 dias
Paphiopedilumpurpuratum135 dias
Paphiopedilumspp.360 dias
Paphiopedilumsukhakulii240-300 dias
Paphiopedilumvenustum215 dias
Papilionanthe (Aerides)vandarum220 dias
Pescatoreaklabochorum130 dias
Phaiusmishmensis150 dias
Phaiusspp.100 dias
Phaiustancarvilleae120-150
Phaiustancarvilleae (x self)215 dias
Phalaenopsislindenii275 dias
Phalaenopsislobbii130 dias
Phalaenopsislueddemanniana v. Pulchra210 dias
Phalaenopsismannii240 dias
Phalaenopsispulchra "Pele" (x self)225 dias
Phalaenopsisviolacea "Borneo" (x sib)110-120 dias
Phragmipediumwallisii230 dias
Pleurothallisghiesbreghtiana (x self)300-330 dias
Pleurothallisphalangifera120 dias
Pleurothallisrestrepioides130-150 dias
Pleurothallistuerkheimii90-100 dias
Plocoglottislowii (x self)155 dias
Polycycnisbarbata1 - 3 meses
Polystachyabella (x self)125 dias
Polystachyapubescens200 dias
Porroglossummeridionale120 dias
Porroglossummuscosum110 dias
Porroglossumportillae95 dias
Promenaeaspp.95 dias
Promenaeastapelioides226 dias
Pseudolaeliavellozicola240 dias
Prostheciavitellina270 dias
Rangaerisamaniensis90-100 dias
Rangaerisamaniensis130-150 dias
Rangaerismusicola6 - 8 meses
Rangaerisrhipsalisocia5 - 6 meses
Renantheraspp.2 meses
Restrepiaantennifera150-180 dias
Restrepiaspp.100 dias
Restrepiellaophiocephala85-95 dias
Rhyncolaeliaglauca160 dias
Rhyncolaeliaspp.210-220 dias
Rhyncostylisgigantea120-180 dias
Rhyncostylisspp.235 dias
Rodrigueziaspp.150-250 dias
Rodrigueziellaspp.110-130 dias
Rossioglossumgrande110-130  dias
Rossioglossumgrande (self)270 dias
Schomburgkiagaleottiana "A" (self)301 dias
Schomburgkiaspp. (& hybrids)114 dias
Schomburgkiasuperbiens120-150 dias
Schomburgkiasuperbiens (x self)380 dias
Sederiajaponica110 dias
Sobenikoffiahumbertiana155 dias
Sobenikoffiarobusta8 - 10 meses
Sobraliamacrantha8 - 10 meses
Soderiajaponica115 dias
Sophronitellaviolacea165 dias
Sophronitellaviolacea (x sib)120 dias
Sophronitisbrevipedunculata170-200 dias
Sophronitiscernua (x self)170-200 dias
Sophronitisspp.200-300 dias
Spathoglottisplicata75-100  dias
Stanhopeaspp.45 dias
Stanhopeaoculata170 dias
Stanhopeawardii120-150 dias
Steniapallida185 dias
Stenorrhyncusspeciosum210 dias
Souticariahadweinii110 dias
Taeniophyllumlatilabre140-150  dias
Thuniamarshalliana (x self)160 dias
Tolumniavariegata70 dias
Trichocentrumtigrinum (x sib)70 dias
Trichopiliamarginata159 dias
Trichopiliaspp.135 dias
Trichopiliasuavis135 dias
Vandaburgeffi135 dias
Vandacoerulea290 dias
Vandahindsii (x self)290 dias
Vandaspp.150-195 dias
Vandaspp.150-250 dias
Vandasuavis480 dias
Vandatesselata (roxburghii)210-330 dias
Vandatricolor300 dias
Vandatricolor180-210 dias
Vandopsisparishii210 dias
Vandopsisspp. (& hybrids)210 dias
Vanillaaromatica75 dias
Vanillaplanifolia60 dias
Zootrophiondayanum210 dias
Zygopetalumcrinitum (x self)250-260 dias
Zygopetalumintermedium250-260 dias
Zygopetalumintermedium (x self)250-260 dias
Zygopetalummackayi223 dias
Zygopetalummusenianum (x self)223 dias

Referência

  • damianus.bmd.br

Abraços!

Desinfecção preventiva de orquídeas recém adquiridas

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Comprar uma orquídea, além de ser um momento de alegria, é um momento que devemos ter cuidado.

Plantas provenientes de orquidários suspeitos ou as famosas plantas que você compra sem procedência (sim, existem. sim, são ilegais. sim, são retiradas das matas) podem trazer para seu orquidário mais dor de cabeça com problemas do que felicidade com novas floradas. Caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos, bactérias, enfim, uma infinidade de coisas podem estar alojadas em sua nova planta e futuramente se espalhar por outras plantas.

Como fazer

Para tentar contornar este problema, algumas pessoas realizam a desinfecção preventiva das plantas (confesso que eu deveria fazer mais isto). Para tal, você pode fazer a seguinte mistura:

Ingredientes

  • 1 litro de água com pH entre 5 e 6;
  • inseticida nematicida de amplo espectro;
  • fungicida.

Preparo e aplicação

Misture os três ingredientes e pulverize a planta, fazendo o líquido escorrer por toda planta e substrato. Há quem prefira submergir a planta nesta solução. Este processo elimina os caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos e bactérias que porventura estiverem na planta adquirida.

Observação

Para aplicação de determinados produtos, o ideal é ter um pH menor que 7 (neutro). Existem defensivos agrícolas que, se diluídos em água com pH maior que 7, têm vida média de apenas 10 minutos. A mesma mistura, feita com água com o pH entre 5 e 6, terão uma vida média de até 30 horas. Caso queira se aprofundar mais em relação ao pH e o cultivo de orquídeas, você pode ler meu artigo:

Por fim, lembre-se sempre de usar ferramentas esterilizadas para evitar a transmissão de doenças entre as plantas.

Referência

  • Orquídeas – Manual de Cultivo Vol. 1 – Denitiro Watanabe

Abraços!

Usos do vinagre em seu orquidário

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Na semana passada, falei do uso do vinagre para regular o pH do meio de cultivo de suas orquídeas e também controlar pulgões, cochonilhas e fungos. Pois bem, acontece que o vinagre é ainda mais útil do que você imagina! Vejamos mais três funções do vinagre em seu orquidário que podem ajudar muito no aperfeiçoamento do seu cultivo:

Limpeza de vasos de cerâmica

Com o tempo, os vasos de cerâmica absorvem minerais, como o cálcio, fungos e o musgo gerado pela umidade, deixando-o com uma aparência muito menos convidativa. Ao transplantar a planta, você pode desejar utilizar o vaso antigo novamente com outra e, com o vinagre, você poderá deixá-lo como novo!

Vasos limpinhos

Primeiro, limpe o excesso de sujeira, por exemplo, com uma escova de cerdas metálicas. Após este procedimento, mergulhe o vaso em uma mistura que contenha cerca de 25% de vinagre durante meia hora. Se a sujeira estiver muito grudada, você poderá utilizar vinagre puro no local.

Limpeza de ferramentas

A limpeza das suas ferramentas de cultivo é muito importante para evitar o alastramento de pragas e doenças. Entretanto, esta limpeza constante pode acabar enferrujando as ferramentas. Para limpar esta ferrugem, deixe suas ferramentas de molho em vinagre puro. Espere meia hora para que o vinagre aja, retire a ferramente e a limpe com água. Depois é só passar um pouco de óleo de cozinha para conservar a ferramenta limpa por mais tempo.

Afugentar formigas

Se você está tendo problemas com formigas em seu orquidário, experimente borrifar um pouco de vinagre no caminho que elas utilizam para se locomover até o orquidário. O vinagre é um repelente natural e pode ser aplicado sempre que precisar, fazendo com que as formigas optem por outros caminhos (e talvez outras plantas). Tome cuidado para não borrifar vinagre puro em suas plantas.

Formigas chatas

Abraços

Por que as folhas de minha orquídea estão enrugadas?

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Folhas murchas ou enrugadas normalmente indicam falta de água para o tecido da planta. Aí podemos ter, basicamente, duas causas.

Primeiro, e o mais simples, sua planta não está recebendo água suficiente. Olhe as raízes e, se parecerem saudáveis (brancas, pontas verdes, gordinhas) e o substrato estiver em boa condição, realmente pode ser que sua planta esteja recebendo água insuficiente.

Por outro lado, se as raízes estiverem em más condições e, principalmente, não estiver em grande quantidade, este pode ser seu problema. Se a planta não tem raízes, não pode absorver água, por mais que você a forneça. Aí o cuidado deve ser redobrado, pois você pode estar perdendo as raízes por estar dando água em excesso ou por causa de um substrato deteriorado. Se for uma planta recém replantada, pode ser que ela esteja mal acondicionada em sua nova casa. Como solução, eleve a umidade ao redor da planta para reduzir o estresse sobre o que sobrou das raízes e aguardar que a planta se restabeleça completamente.

Em ambos os casos aconselho a leitura deste artigo sobre a importância das raízes para sua orquídea.

Utilizando água oxigenada nas orquídeas

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O peróxido de hidrogênio – conhecido comercialmente como água oxigenada quando em solução aquosa – é um líquido claro de fórmula química H2O2. Foi descrito a primeira vez por Louis Jacques Thénard, numa reação de peróxido de bário com ácido nítrico.

Incolor à temperatura ambiente, apresenta característico sabor amargo e aparência viscosa. O peróxido de hidrogênio é um poderoso oxidante com propriedades viruscidas, bactericidas e fungicidas (incluindo esporicida, atacando a molécula que o torna tão resistente). A água oxigenada é muito útil na desinfecção do material de cultivo, sementes de orquídeas e como fungicida e inseticida a ser aplicado às plantas. Também é um poderoso agente para rápida desinfecção e é capaz de dissolver sais acumulados.

Pode ser aplicado na irrigação das orquídeas – inclusive foliar – conseguindo matar com eficiência insetos, fungos e ovos que estão nas folhas e no substrato. Complementarmente, o peróxido de hidrogênio decompõe-se ao entrar em contato com a matéria orgânica, pois é instável quando perturbada. Desta forma, acaba sendo benéfico para o sistema radicular da orquídea, também sendo capaz de aumentar a eficiência foliar da planta, melhorando o desempenho fotossintético da orquídea.

Como usar e dosagem

  • Para aplicações foliares e irrigação, utilize 0,3 ml de peróxido de hidrogênio a cada litro de água;
  • Para a desinfecção de vasos, suportes e outros itens não metálicos, utilize 3 ml de peróxido de hidrogênio a cada litro de água. Faça a imersão dos objetos por 30 minutos nesta mistura para assegurar a sua desinfecção;
  • Para a desinfeção de sementes, utilize 0,2 ml de peróxido de hidrogênio por litro de água destilada e deixe por 10 minutos.

Dicas importantes

Vale lembrar que, por precaução, a próxima rega após a aplicação do peróxido de hidrogênio não deverá conter adubos ou semelhantes. Como o peróxido de hidrogênio decompõe-se na presença de qualquer matéria orgânica e luz, ele deve ser armazenado em garrafas bem fechadas e opacas. Além disto, sua aplicação deve ser preferencialmente a noite. Por fim, é aconselhável misturá-lo com água de baixa mineralização.

Recuperando orquídeas

Via de regra, a grande maioria das orquídeas sai do estado de dormência e começa o crescimento radicular após o inverno, quando a temperatura começa a aumentar.

Entretanto, há fatores que podem impedir o crescimento de novas raízes, especialmente quando são atacadas por pragas ou doenças. Nestes casos, é importante que, após tratamento, seja estimulado o crescimento de novas raízes para salvar a planta, já que uma orquídea sem raízes perecerá.

Caso você note que a maioria das raízes estão mortas, provavelmente isto é consequência de raízes doentes ou um substrato velho, entrando em estado de decomposição liberando substâncias tóxicas para as raízes ou sufocando-as. Em casos assim, a troca do substrato e remoção das raízes mortas se faz necessária. Desinfete a planta mergulhando o seu rizoma por 15 minutos em uma solução de meio litro de água com cinco colheres de sopa de água oxigenada de 10 volumes. Depois deste processo, deixe a planta em uma UTI, daquelas feitas em casa com garrafa PET. Ou então, deixe a planta secar e coloque a planta em um saco transparente com um pouco de musgo umedecido de forma que a água não fique acumulada fundo do saco. Assopre o saco enchendo-o de ar e feche-o, colocando-o em um local com pouca luz. Então é só aguardar até surgirem as novas raízes e replantar. O ar que sai dos pulmões tem uma concentração de gás carbônico maior que o ar ambiente, estimulando a planta a se desenvolver.

Redução

A água oxigenada vendida comercialmente é uma mistura de água e peróxido de hidrogênio, sendo que o peróxido de hidrogênio representa entre 3% e 9% desta mistura. Apesar de ser muitas vezes empregada dessa forma, “água oxigenada” não é sinonimo de “peróxido de hidrogênio”. Procurando em lojas especializadas, é possível encontrar peróxido de hidrogênio em uma concentração de até 50%. Para reduzir a concentração do produto e ajustá-lo às nossas necessidades é necessário adicionar água destilada a uma certa quantidade de produto.

Exemplo

Suponha que queremos 200 ml de água oxigenada a 3% com base no 50% que tem o produto original:

x = [(quantidade desejada) x (porcentagem procurada)] / (porcentagem original)

Neste exemplo, como precisamos de 200 ml de água oxigenada a 3%:

  • quantidade desejada = 200 ml
  • porcentagem procurada = 3%
  • porcentagem original = 50%

Assim, ficaria:

x = [(200) x (3)] / 50
x = 600/50
x = 12 ml

Assim, você irá colocar em um recipiente não metálico 12 ml de peróxido de hidrogênio a 50% e 188 ml de água destilada para completar 200 ml que precisamos. Estes 200 ml resultantes estarão a 3% de concentração.

É bom lembrar que o peróxido de hidrogênio é altamente corrosivo, especialmente neste nível de concentração (50%). Sendo assim, você deve evitar o contato do produto com a pele e, especialmente, seus olhos.

Referências

  • wikipedia.org
  • todorquidea.com
  • aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br

Abraços!

Cuidados com as orquídeas no outono e no inverno

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Não é segredo para ninguém que este ano minhas plantas estão sofrendo com o frio um pouco acima da média aqui em Curitiba.

Mas Luis, você sabe que Curitiba é uma cidade fria, não? Sim, você está certo, Curitiba é a mais fria das capitais brasileiras. Entretanto, há tempos não víamos um inverno tão rigoroso como o deste ano (artigo de 2013). Pelo que andei lendo, casou o fato de que este ano não tivemos uma grande influência do El Niño e nem da La Niña, deixando nosso clima como era há alguns anos. Lembro-me de um frio assim apenas quando eu era pequeno, e olhe lá. Os últimos dois ou três invernos pareciam mais veranicos, de tão quentinhos que estavam.

E as plantas? Pois bem, as plantas sofrem.

Cometi o erro de começar a reformar todo o orquidário antes do inverno. Como nem tudo sai como o planejado, faltou tempo e grana para terminar tudo o que eu queria fazer. Desde maio veio me arrastando para terminar o básico para voltar minhas plantas para o lugar. Enquanto isto, elas estão amontoadas no meio do quintal, sob um gazebo que não protege nada de coisa nenhuma.

E veio o inverno.

Não tinha me preocupado com isto pois nos últimos anos minhas plantas nem orquidário tinham e estavam sempre bem. O frio não era intenso, geadas eram muito raras, portanto para que eu deveria me preocupar?

Entrei bem.

Este ano (o artigo é de 2013) tivemos o inverno mais rigoroso dos últimos tempos. Geadas constantes, frio abaixo de zero e até a neve resolveu dar as caras por aqui, depois de mais de 30 anos.

Resultado parcial desta encrenca: todas as plantas que estavam em vias de florir abortaram. Todas as sementes que estou há tempos tentando gerar abortaram. Todas as folhas que pegaram um pouco de geada foram perdidas. Plantas inteiras viraram pó.

Mas o que podemos fazer para evitar isto? A resposta é fácil: ambiente fechado, controlado e aquecido! Acontece que pobres mortais como eu não podem ter uma estrutura de orquidário comercial. Como resolver? É simples.

Ambiente

Você tem uma coleção pequena e espaço dentro de sua casa? Há previsão de geada ou frio em demasia? Coloque suas plantas dentro de casa. Problema resolvido. Pena que este caso não representa a totalidade dos orquidófilos amadores. Muitos tem plantas demais ou espaço de menos. O que fazer?

Se não for possível recolher suas plantas, analise a possibilidade de cobri-las com plástico agrícola. Isto evitará possíveis transtornos com a geada e com o vento frio. Qualquer estrutura básica serve. Lembre-se que é muito melhor deixar as plantas meio “amassadas” por um período do que perdê-las por causa do frio.

Se você tem uma estrutura própria, melhor ainda. É só cobrir a estrutura com plástico. Lembre-se das laterais, afinal, de nada adianta evitar que elas recebam a geada e o vento fazer todo o estrago.

Tente não sufocar as plantas pois, em contrapartida, é muito importante a areação do meio em que elas estão para evitar que a umidade faça com que fungos e bactérias tenham um meio fácil para atacar suas plantas. Aliás, faça um controle mais cuidadoso de pragas, evitando assim que elas aproveitem a debilidade das plantas para atacar.

Adubação

Muitos aqui irão divergir nas opiniões. Há quem recomende que a adubação deve parar neste período. Outros defendem que ela deve continuar em menor escala. Particularmente, eu optei este ano por parar a fertilização, não porque não gostaria de fazê-la, e sim porque na bagunça que tudo está em casa é mais fácil assim. Lembre-se apenas que no inverno a tendência das plantas é absorver menos, ou mais lentamente, devido ao metabolismo delas estar mais “preguiçoso”. Portanto, a mesma dose de adubo normalmente utilizada não é necessária.

Você pode ler mais sobre adubação clicando nos links abaixo, são textos mais antigos, mas dão uma ideia:

Água

Dias curtos, menos luz solar, frio, metabolismo mais lento. Todos estes fatores servem para você ter cuidado com a quantidade e a frequência das regas que irá realizar. Com o metabolismo mais devagar, a planta irá absorver menos água. Com o dia mais curto, a evaporação será mais lenta. Com o frio, a possibilidade de que a água que sobra no vaso faça mal a planta é grande. Vejam bem, eu perdi plantas por congelamento! Imagine o que um vaso com muita água irá fazer com sua plantinha! O ideal é regar menos, visto que a necessidade de água é menor. Assim, problemas com fungos e bactérias serão evitados e o risco de congelar uma planta será menor. E o mais importante: se for regar suas plantas, opte por dias mais quentes, com Sol e principalmente pela manhã, para que a água que sobra tenha tempo de evaporar.

Por fim, evite podas e transplantes nesta época. O ideal é manter sua planta confortável, sem incomodá-la com mudanças bruscas como estas. Lembre-se que elas são seres vivos e sentem tudo que acontece com elas. E reagem a isto.

Abraços!

EcoTronco – Fabergé Orquídeas

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Se a primeira impressão é a que fica, então o EcoTronco já me ganhou.

Meu primeiro EcoTronco veio muito bem embalado e cheio de acessórios/mimos que certamente irão agradar muitos clientes. Em um primeiro momento, fiquei olhando produto e percebi o quão simples é o objetivo dele: umidade. Já tinha tentado fazer algo semelhante com pau de barro, mas confesso que nunca fui feliz nesta modalidade de cultivo. Já o EcoTronco me passou uma imagem muito mais profissional da velha ideia do pau de barro. E, olhando sua descrição no site do fabricante, parece realmente que eles tiveram o cuidado para que realmente o EcoTronco não seja apenas um pau de barro diferente e sim um produto único, que atende perfeitamente ao propósito para que foi projetado: o bem estar da orquídea ali plantada.

Reproduzindo o texto do fabricante, “o EcoTronco apresenta fácil manutenção e não utiliza substrato, fornecendo umidade e aeração na medida certa ter orquídeas saudáveis, evitando o apodrecimento das raízes e o desenvolvimento de fungos nocivos. O EcoTronco foi elaborado após um ano de pesquisas para a seleção da matéria prima para garantir uma boa resistência, durabilidade e uma transpiração ideal, mantendo o ambiente na umidade correta para a saúde das raízes. A produção do vaso é realizada por processo controlado e padronizado, garantindo a queima homogênea das peças, a qualidade do produto final e a ausência de defeitos que possam provocar vazamentos, quebra, entupimento precoce dos poros provocando pouca ou nenhuma umidade na parede externa e a perda do vaso.

E o EcoTronco que recebi? Pois bem, o objetivo dele é receber uma Masdevallia e verificar a diferença evolutiva entre a planta no EcoTronco e a plantada tradicionalmente. Antes de mais nada, eis algumas fotos do produto que recebi, ou seja, um pequeno unboxing:

Ao abrir a caixa, temos acessórios e um cartão de “boas vindas”
O EcoTronco vem bem protegido para evitar quebras (na foto já sem a forração de proteção)
Eis o EcoTronco!
O Kit completo: EcoTronco, borrifador, prato, arame de sustentação, bolinhas que retém água e planta
Deixei metade da planta no vaso original
A outra metade da Masdevallia foi para o EcoTronco

As imagens falam por sí só. O EcoTronco é um produto bem pensado e bem cuidado. Vem muito bem embalado, com o cuidado que um fabricante sério dispensa aos seus produtos. Mimos como borrifador, as bolinhas de retenção de água e o cartão com dicas de cultivo para a espécie escolhida são um adicional muito bacana ao conjunto.

Bom, separei a Masdevallia que veio no conjunto e plantei uma no EcoTronco, deixando a outra no vaso original de cultivo, pois este era o objetivo deste teste. Irei monitorar as duas metades desta Masdevallia para ver como elas irão se desenvolver. Mas é mera formalidade, visto que a planta no EcoTronco certamente irá se desenvolver melhor pela umidade constante e a boa aeração de suas raízes.

Em breve estarei postando os resultados e testando outros produtos da Fabergé Orquídeas.

Caso queira ver e/ou adquirir este ou outros produtos da Fabergé Orquídeas, é só clicar aqui para conhecer a loja deles!

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

Orquídeas: dicas para iniciantes

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São vários os fatores que influenciam no desenvolvimento de uma orquídea. Para tal, estas dicas abaixo podem vir a calhar.

Imaginar que, basta colocar aquela orquídea, comprada no mercado, em algum canto da casa e que assim você estará suprindo todas as suas necessidades é um grande erro. Não será assim que você obterá floradas abundantes e um crescimento vegetativo vigoroso.

Basicamente, uma orquídea necessita de cinco elementos para que possa desenvolver-se sadiamente:

  • Água e umidade;
  • Luz;
  • Temperatura;
  • Ventilação;
  • Adubação.

Como sempre falo aqui no site, é muito importante conhecer sua planta para prover aquilo que ela necessita para se desenvolver (e não apenas sobreviver).

Água e umidade

Talvez o principal elemento dos cinco, a água – e consequentemente a umidade – é um ponto chave do cultivo. Isto posto, é importante saber que não estou falando apenas do problema da falta de água para suas plantas. Você poderá matar uma orquídea afogada muito mais facilmente do que de sede. Aliás, o termo afogada é muito mais simplista neste caso do que realmente é. O excesso de água, seja por causa das chuvas prolongadas ou regas excessivas, causam o apodrecimento das raízes. Como normalmente as raízes estão envoltas pelo substrato, dentro dos vasos, o excesso de água sem a necessária aeração acabam por decompô-las, consequência da expansão dos fungos e bactérias em meio favorável.

Com o tempo de cultivo no orquidário aqui de casa, aprendi que uma boa prática é abrigar as plantas afim de evitar o excesso de chuvas. No meu caso, optei por um orquidário fechado com regas controladas. Você pode construir uma estrutura com cobertura sólida – plástico agrícola, telhas leitosas (minha opção) – a uma altura suficiente para que o ambiente fique ventilado (uns 3 metros, por exemplo). Se não puder construir um espaço próprio, transporte suas orquídeas para um abrigo em dias de chuvas prolongadas (ou geadas). Infelizmente, este caso só é viável se você tiver poucas plantas.

O ideal é que o substrato esteja sempre ligeiramente úmido, mas nunca encharcado. Via de regra, você deve molhá-las apenas quando o substrato estiver seco. Obviamente, as regas são mais frequentes no verão, primeiro porque o substrato seca mais rápido e, segundo, porque no inverno grande parte das orquídeas entram em uma fase de repouso. Saber quando regar talvez seja o grande desafio do orquidófilo. Cada gênero, cada espécie, têm exigências muito peculiares. Muitos orquidófilos optam por regar abundantemente, até a água escoar pelos furos do vaso. Depois, aguardam que o substrato seque para que uma nova rega seja efetuada. É uma regre genérica, não válida para todas as orquídeas, mas quer faz com que a possibilidade de errar seja menor. As espécies do gênero Cattleya, muito populares, gostam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium e Paphiopedilum devem ter o substrato ligeiramente úmido. Uma boa forma de lembrar é: quanto maior a planta, maior a área de evaporação, logo, ela exige uma rega mais constante.

É importante salientar que alguns fatores interferem na velocidade de secagem do substrato. O tipo de substrato, o material e tamanho do vaso, a intensidade da luz, a temperatura, a ventilação e umidade ambiente são fatores importantíssimos neste aspecto.

Vasos não porosos, como os de plástico ou cerâmica vitrificada, propiciarão uma secagem mais lenta. Já os vasos de argila e cachepôs secarão mais rapidamente. Para ler mais sobre vasos, leia meu artigo clicando aqui. É bom lembrar que uma temperatura mais elevada ou uma circulação de ar melhor fará com que a evaporação aconteça mais rapidamente. Evite manter os vasos diretamente sobre os pratinhos, pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes, o que é imprescindível para que uma boa ventilação chegue até as raízes. Afim de evitar isto, pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, você pode borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas. Cultivá-las no mesmo ambiente das samambaias e bromélias também pode ser um bom recurso para aumentar a umidade do ambiente.

Lembre-se que plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante 3 semanas e, só quando começarem a surgir as raízes, voltar a regar normalmente. As plantas em flor precisam de menos água e, depois da floração, é necessário reduzir ainda mais a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar todo o ciclo.

Luminosidade

Princípio básico dos seres vivos que realizam a fotossíntese, a luz é um elemento essencial para as orquídeas. Novamente, a intensidade luminosa poderá variar, de acordo com a espécie. As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e até em pleno sol. Via de regra, elas não devem receber luz direta, exceto quando são raios matinais. Este é um dos motivos que fazem com que o orquidófilo opte por construir um orquidário para abrigá-las ou então abrigá-las sob as árvores, assemelhando um pouco com o que elas encontram na natureza.

Saber se a quantidade de luz é suficiente para sua orquídea é simples, bastando observar suas folhas. Se as folhas das orquídeas aparentarem uma cor verde-alface, significa que a quantidade de luz fornecida está boa. Se o verde estiver mais escuro, tendendo para o verde garrafa, você está fornecendo pouca luz à suas plantas. O resultado disto, no caso das Cattleyas e gêneros afins, é o alongamento e caimento dos bulbos, causando prejuízos para a inflorescência. Por outro lado, se a cor das folhas parecer um verde amarelado, sua orquídea está recebendo luz em excesso. Isto poderá causar desidratação e atrofiamento da planta. Neste caso, é necessário proteger as plantas em algum tipo de estrutura, como telas, sombrite ou ripado.

Como referência, é bom saber que na sombra vegetam as micro-orquídeas, Paphiopedilum e Miltonia. Em meia sombra vegetam Cattleyas, Coelogyne, algumas espécies de Dendobrium, Laelia em geral (exceto as rupícolas, que vegetam nas rochas e que precisam de luminosidade intensa), algumas espécies de Oncidium e a Sophronitis Coccinea. Em uma luminosidade intensa vegetam Catasetum, Laelia do tipo rupícola, Cattleyas walkeriana e nobilior, Dendrobium nobile e Vanda. Enfim, sob Sol pleno vegetam Vanda teres, Brassavola tuberculata e Renanthera.

Temperatura

A temperatura é outro fator que influencia bastante o cultivo de determinadas espécies. Acontece de orquídeas de clima quente, que toleram temperaturas elevadas – picos de 35ºC no verão – não se adaptam em locais onde a temperatura média fica em torno de 15ºC. Espécies como as Vandas e Phalaenopsis tem dificuldades para se adaptar em climas mais frios.

Orquídeas de clima temperado, ou seja, entre 15ºC e 28ºC, adaptam-se melhor ao clima de parte do nosso país. Entre elas estão alguns Paphiopedilum, Cattleyas, alguns Dendobriums e alguns Oncidium.

Entre as orquídeas de clima frio, quando a máxima fica em torno de 20ºC e a mínima chega a 0ºC, são os Cymbidium, Odontoglossum e a maioria dos Paphiopedilum. Mesmo assim, estas plantas resistem a temperaturas um pouco mais baixas ou elevadas, desde que não permaneçam expostas por períodos prolongados.

Aqui no Brasil não temos a necessidade de aquecimento artificial. Entretanto, as plantas precisam ser protegidas do vento frio e úmido durante o inverno. Por outro lado, o calor excessivo deve ser compensado com regas mais intensas ou água pulverizada no ambiente e sobre as folhas.

Ventilação

Uma das coisas que aprendi com o passar dos anos é que, tão importante quanto água e luz, é a tal da ventilação. Procure manter suas plantas ou construir seu orquidário em um lugar bem arejado. Se você construir uma estrutura para suas plantas, lembre-se que no frio intenso, as plantas devem ser protegidas das correntes de ar geladas. No meu caso, eu construí o orquidário na parte mais alta do terreno, de forma que o vento “encana” de tal forma que sempre atravessa o orquidário por completo. Assim, fica fácil protegê-las no inverno (praticamente só tenho que fechar algumas saídas de ar, e no verão a ventilação é constante, não esquentando demais o ambiente. Se você for cultivar suas plantas dentro de casa, lembre-se de escolher locais onde a abertura de portas e janelas promovam uma boa circulação de ar.

Adubação

Já falei algumas vezes sobre adubação aqui no site. Você pode conferir um post sobre adubação clicando aqui. Existem muitos preparados no mercado fabricados exclusivamente para o cultivo de orquídeas, como o Peters, o Plant-Prod e o nacional B&G, que eu utilizo atualmente. Basicamente, um fertilizante equilibrado irá conter macro e micro nutrientes, como descrito em outro post que publiquei há algum tempo (clique aqui para ler). A principal diferença está na quantidade dos macronutrientes: considerando que a sigla NPK significa Nitrogênio, Fósforo e Potássio, a formulação NPK 30-10-10 é utilizada para as plantas novas, em fase de crescimento e para estimular a brotação e enraizamento das plantas adultas. NPK 18-18-18 ou 20-20-20 é utilizado para o crescimento em geral. O NPK 10-30-20 é utilizado para os quatro a seis meses que antecedem a floração. Por fim, o NPK 7-6-19 é utilizado para o período próximo à floração, até o momento em que os botões estão formados. Também importantes, os micronutrientes são compostos de Magnésio, Ferro, Manganês, Boro, Cobre, Zinco e Molibdênio.

Os adubos mais modernos tem incorporados hormônios vegetais e o espalhante fixador para o produto se conservar colado à planta tempo suficiente para ser absorvido. Lembre-se de preparar o adubo de acordo com as indicações do fabricante, pois o excesso pode ser prejudicial à planta. Após a aplicação do adubo, deixar que as plantas assimilem o adubo por pelo menos 48 horas antes da próxima rega.

Referência

  • damianus.bmd.br

Abraços!

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