Artigos

Início Artigos Página 3

Orquídeas provenientes de coleta: como identificar

0

Se você gosta de orquídeas e as tem em sua casa, certamente já ouviu falar, presenciou ou até comprou plantas oriundas de coletas ilegais nas matas.

Inevitavelmente todos nós acabamos passando por isto, conscientemente ou não, pois muitas vezes confiamos em vendedores e não sabemos a real procedência da planta. Enfim, se você se preocupa com o meio ambiente, informação nunca é demais, então estou disponibilizando um material que há muito tempo tenho aqui guardado comigo e acho muito interessante: um guia de como identificar uma orquídea proveniente de coleta ou de cultivo.

Por que saber isto é importante? Simples, antes de mais nada, clique aqui e leia meu artigo sobre as consequências legais e naturais das coletas ilegais.

Se quiser ver um pouco sobre as orquídeas e seus ambientes naturais, além de um pouco mais sobre a discussão sobre a ilegalidade de coletas e afins, clique aqui!

Se você clicou no link acima e leu o artigo, agora está ciente das consequências legais e ecológicas da coleta de orquídeas em nossas matas. Com estas informações, poderá analisar e tomar a decisão se irá ou não contribuir com esta prática ilegal. Se sua opção for evitar orquídeas coletadas ilegalmente em nossas matas, é hora de saber identificá-las, clicando no link abaixo (é um arquivo no formato PDF gerado pelo IBAMA):

Guia Ilustrado - orquídeas cultivadas X coletadas

Sinceramente, espero que aqueles que dispuseram de alguns minutos para analisar todo material aqui apresentado e foram sensibilizados de alguma forma, passem a serem disseminadores desta tipo de informação. A Natureza agradece.

Referência

  • Ministério do Meio Ambiente

Abraços!

O nascer de uma orquídea

2

Sei que muitos amigos que acessam este site ainda não tiveram a experiência de ver como uma orquídea nasce e se desenvolve. Aquilo que vemos nas prateleiras das lojas é o resultado de um longo processo, que normalmente começa anos antes.

Uma simples Cattleya híbrida, tão comum nos pontos de venda, leva cerca de cinco anos para chegar à sua primeira floração e, logicamente, ser exposta para venda.

Talvez em função de não conhecer isto, muitas vezes as pessoas não entendem porque determinadas plantas são tão caras e aí acontece o erro, quando optam por comprar plantas de origem ilegal ou duvidosa.

Bom, o objetivo deste post não é falar sobre a ilegalidade na compra de espécies nativas coletas em nossas matas. Para tal, aconselho a leitura deste artigo (clique aqui). As consequências da coleta ilegal podem ser vistas neste artigo (clique aqui). Por fim, caso você queira evitar este tipo de comércio, saiba como identificar uma orquídea proveniente de nossas matas lendo este artigo (clique aqui).

Hoje, o objetivo é ser breve e mostrar a simplicidade e a beleza de algo que é incomum em nossas casas: a germinação de uma orquídea ao natural. Talvez você até tenha visto aqueles frascos com inúmeras mudas de orquídeas, hoje muito vendidos em grupos espalhados pelo Facebook, mas já viu uma germinando espontaneamente em, por exemplo, algum vaso em sua casa? Se não, veja a foto abaixo:

Germinação in natura
Germinação in natura

A beleza deste momento fica mais intensa se considerarmos que as sementes das orquídeas são muito pequenas e desprovidas de qualquer reserva nutritiva na natureza. Assim, para germinarem, dependem da associação de fungos micorrízicos, sendo que para cada grupo de orquídeas as espécie do fungo varia. E o resultado é este:

Detalhe para a nova raiz, timidamente saindo da base.
Esta está um pouco maior, aproveitando bem a madeira velha
Outro ângulo da anterior.

Quem dera fosse mais fácil germinar estas maravilhas. Em tempo: não se deixe enganar pelas sementes vendidas por aí. Elas não são o que parecem. Clique aqui e leia o artigo onde mostro estas falcatruas e instrua seus amigos para que ninguém mais caia neste tipo de golpe.

Referência

  • Orquídeas Sem Mistério

Abraços!

Orquídeas ameaçadas de extinção no Brasil

1

Estou sempre falando das questões ambientais que envolvem adquirir e manter uma orquídea. No último post, que você pode ler clicando aqui, falei sobre como identificar as orquídeas provenientes da extração ilegal em nossas matas e florestas. Antes, já falei sobre as consequências legais e naturais das coletas ilegais, que você pode ler clicando aqui, e também falei um pouco sobre as orquídeas e seus ambientes naturais, que você também pode ler clicando aqui.

Infelizmente, apesar de leis (se são cumpridas é outra história) e, principalmente, apesar de sermos seres dotados de inteligência, ainda existe em grande escala a extração indiscriminada e ilegal de várias espécies das nossas matas e florestas. A prova disto é o constante fluxo de pessoas que vejo, seja nas redes sociais, seja aqui mesmo no site, que buscam como ter e manter este tipo de plantas.

Novamente, prefiro acreditar que a maioria das vezes é por falta de informação. Se este é o seu caso, leia os posts acima. Se ainda não está convencido, saiba que muitas estão correndo um sério risco de serem extintas. Para ajudar a entender o tamanho do problema, eis a listagem mais atualizada que achei das espécies de orquídeas ameaçadas de extinção em território nacional:

Lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção – Orchidaceae

Clique aqui para ver o documento original da Portaria nº 443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente, que reconhece as espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

Para facilitar, eis a listagem:

Espécie Risco
Acianthera adiri (Brade) Pridgeon & M.W.Chase CR
Acianthera heringeri (Hoehne) F.Barros CR
Acianthera langeana (Kraenzl.) Pridgeon & M.W.Chase EN
Acianthera papillosa (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase VU
Adamantinia miltonioides van den Berg & C.N.Gonç. CR
AlatiglossumCRoesus (Rchb.f.) Baptista CR
Anathallis colnagoi (Pabst) F.Barros & L.Guimarães CR
Anathallis gehrtii (Hoehne & Schltr.) F.Barros VU
Anathallis pabstii (Garay) Pridgeon & M.W.Chase EN
Anathallis tigridens (Loefgr.) F.Barros & Barberena VU
Baptistonia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P.Castro EN
Baptistonia truncata (Pabst) Chiron & V.P.Castro CR
Barbosella trilobata Pabst EN
Bifrenaria silvana V.P.Castro CR
Bifrenaria wittigii (Rchb.f.) Hoehne EN
Bipinnula biplumata (L.f.) Rchb.f. CR
Bipinnula penicillata (Rchb.f.) Cisternas & Salazar EN
Brachionidium restrepioides (Hoehne) Pabst VU
Brachystele camporum (Lindl.) Schltr. VU
BrasilaeliaCRispa (Lindl.) Campacci VU
Brasilaelia grandis (Lindl. & Paxton) Gutfreund VU
Brasilaelia lobata (Lindl.) Gutfreund EN
Brasilaelia perrinii (Lindl.) Campacci VU
Brasilaelia purpurata (Lindl. & Paxton) Campacci VU
Brasilaelia tenebrosa (Rolfe) Campacci EN
Brasilaelia xanthina (Lindl.) Campacci EN
Brasilidium marshallianum (Rchb.f.) Campacci CR
Brasilidium pectorale (Lindl.) Campacci CR
Brasiliorchis schunkeana (Campacci & Kautsky) R.B.Singer et al. EN
Brassia arachnoidea Barb.Rodr. VU
Bulbophyllum arianeae Fraga & E.C.Smidt CR
Bulbophyllum boudetianum Fraga EN
Bulbophyllum kautskyi Toscano VU
Campylocentrum pernambucense Hoehne EN
Catasetum mattosianum Bicalho EN
Cattleya aclandiae Lindl. VU
Cattleya dormaniana Rchb.f. EN
Cattleya granulosa Lindl. VU
Cattleya guttata Lindl. VU
Cattleya harrisoniana Batem. ex Lindl. VU
Cattleya intermedia Grah. VU
Cattleya labiata Lindl. VU
Cattleya porphyroglossa Linden & Rchb.f. CR
Cattleya schilleriana Rchb.f. EN
Cattleya schofieldiana Rchb.f. CR
Cattleya tenuis Campacci & Vedovello EN
Cattleya tigrina A.Rich. VU
Cattleya velutina Rchb.f. VU
Cattleya walkeriana Gardner VU
Cattleya warneri T.Moore VU
Centroglossa castellensis Brade CR
Chloraea membranacea Lindl. EN
Cirrhaea fuscolutea Lindl. EN
Cirrhaea loddigesii Lindl. CR
Cirrhaea longiracemosa Hoehne VU
Cleistes aphylla (Barb.Rodr.) Hoehne EN
Codonorchis canisioi Mansf. CR
Constantia cipoensis Porto & Brade CR
Coppensia macronyx (Rchb.f.) F.Barros & V.T.Rodrigues VU
Coppensia majevskyi (Toscano & V.P.Castro) Campacci EN
Cyclopogon dutrae Schltr. EN
Cycnoches pentadactylum Lindl. EN
Cyrtopodium caiapoense L.C.Menezes VU
Cyrtopodium hatschbachii Pabst EN
Cyrtopodium lamellaticallosum J.A.N.Bat. & Bianch. CR
Cyrtopodium latifolium Bianch. & J.A.N.Bat. CR
Cyrtopodium linearifolium J.A.N.Batista & Bianchetti CR
Cyrtopodium lissochiloides Hoehne & Schltr. VU
Cyrtopodium palmifrons Rchb.f. & Warm. VU
Cyrtopodium poecilum var. roseum Bianch. & J.A.N.Bat. EN
Cyrtopodium triste Rchb.f. & Warm. VU
Dichaea mosenii Cogn. VU
Dryadella auriculigera (Rchb.f.) Luer CR
Dryadella lilliputiana (Cogn.) Luer VU
Dryadella susanae (Pabst) Luer CR
Dungsia harpophylla (Rchb.f.) Chiron & V.P.Castro VU
Dungsia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P.Castro CR
Encyclia bragancae Ruschi EN
Epidendrum addae Pabst VU
Epidendrum ecostatum Pabst VU
Epidendrum henschenii Barb.Rodr. EN
Epidendrum robustum Cogn. VU
Epidendrum zappii Pabst EN
Grandiphyllum divaricatum (Lindl.) Docha Neto VU
Grandiphyllum hians (Lindl.) Docha Neto VU
Grobya cipoensis F.Barros & Lourenço CR
Grobya fascifera Rchb.f. VU
Habenaria achalensis Kraenzl. VU
Habenaria brachyplectron Hoehne & Schltr. CR
Habenaria ernestulei Hoehne EN
Habenaria galeandriformis Hoehne CR
Habenaria itaculumia Garay CR
Habenaria novaesii Edwall & Hoehne CR
Habenaria piraquarensis Hoehne EN
Hadrolaelia alaori (Brieger & Bicalho) Chiron & V.P.Castro CR
Hadrolaelia brevipedunculata (Cogn.) Chiron & V.P.Castro VU
Hadrolaelia jongheana (Rchb.f.) Chiron & V.P.Castro EN
Hadrolaelia pumila (Hook.) Chiron & V.P.Castro VU
Hadrolaelia pygmaea (Pabst) Chiron & V.P.Castro EN
Hadrolaelia sincorana (Schltr.) Chiron & V.P.Castro EN
Hadrolaelia wittigiana (Barb.Rodr.) Chiron & V.P.Castro EN
Hoehneella heloisae Ruschi CR
Hoffmannseggella briegeri (Blumensch. ex Pabst) V.P.Castro & Chiron EN
Hoffmannseggella caulescens (Lindl.) H.G.Jones EN
Hoffmannseggella endsfeldzii (Pabst) V.P.Castro & Chiron CR
Hoffmannseggella ghillanyi (Pabst) H.G.Jones EN
Hoffmannseggella gloedeniana (Hoehne) Chiron & V.P.Castro CR
Hoffmannseggella kautskyana V.P.Castro & Chiron CR
Hoffmannseggella milleri (Blumensch. ex Pabst) V.P.Castro & Chiron CR
Hoffmannseggella mixta (Hoehne) Chiron & V.P.Castro EN
Hoffmannseggella munchowiana (F.E.L.Miranda) V.P.Castro & Chiron CR
Houlletia brocklehurstiana Lindl. EN
Isabelia virginalis Barb.Rodr. VU
Lophiaris schwambachiae (V.P.Castro & Toscano) Braem VU
Malaxis jaraguae (Hoehne & Schltr.) Pabst VU
Masdevallia discoidea Luer & Würstle CR
Miltonia kayasimae Pabst CR
Myoxanthus ruschii Fraga & L.Kollmann CR
Myoxanthus seidelii (Pabst) Luer CR
Neogardneria murrayana (Gardner ex Hook.) Schltr. EN
Notylia microchila Cogn. EN
Octomeria alexandri Schltr. EN
Octomeria chamaeleptotes Rchb.f. VU
Octomeria geraensis Barb.Rodr. VU
Octomeria hatschbachii Schltr. VU
Octomeria hoehnei Schltr. EN
Octomeria lichenicola Barb.Rodr. EN
Octomeria truncicola Barb.Rodr. VU
Octomeria wawrae Rchb.f. EN
Octomeria wilsoniana Hoehne CR
Pabstia jugosa (Lindl.) Garay EN
Pabstia schunkiana V.P.Castro CR
Pabstiella bacillaris (Pabst) Luer EN
Pabstiella carinifera (Barb.Rodr.) Luer VU
Pabstiella castellensis (Brade) Luer CR
Pabstiella conspersa (Hoehne) Luer EN
Pabstiella garayi (Pabst) Luer CR
Pabstiella lingua (Lindl.) Luer EN
Pabstiella ruschii (Hoehne) Luer CR
Phragmipedium vittatum (Vell.) Rolfe VU
Phymatidium geiselii Ruschi EN
Phymatidium glaziovii Toscano VU
Phymatidium vogelii Pabst VU
Polystachya rupicola Brade CR
Pseudolaelia brejetubensis M.Frey CR
Pseudolaelia canaanensis (Ruschi) F.Barros VU
Pseudolaelia cipoensis Pabst CR
Pseudolaelia citrina Pabst EN
Pseudolaelia dutrae Ruschi VU
Pteroglossa hilariana (Cogn.) Garay EN
Rauhiella silvana Toscano EN
Sarcoglottis alexandri Schltr. ex Mansf. EN
Saundersia mirabilis Rchb.f. EN
Saundersia paniculata Brade VU
Scuticaria irwiniana Pabst EN
Scuticaria itirapinensis Pabst CR
Scuticaria kautskyi Pabst CR
Scuticaria strictifolia Hoehne EN
Specklinia gomesferreirae (Pabst) Luer CR
Stigmatosema hatschbachii (Pabst) Garay CR
Thelyschista ghillanyi (Pabst) Garay VU
Thysanoglossa jordanensis Porto & Brade EN
Trichopilia santoslimae Brade CR
Vanilla dietschiana Edwall VU
Vanilla dubia Hoehne EN
Zygopetalum pabstii Toscano EN
Zygostates kuhlmannii Brade EN
Zygostates linearisepala (Senghas) Toscano CR

Legenda: Extintas na Natureza (EW), Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU)

Referências

  • ibama.gov.br
  • orquidecampos

Abraços!

O fascinante mundo dos Bulbophyllum

8

Bulbophyllum (abreviação Bulb.) é o maior gênero de orquídeas. Com predominância nas Américas (na faixa tropical), África e Ásia. Somente em Papua Nova Guiné ocorrem mais de 500 espécies. Existem cerca de 2500 a 3000 espécies registradas, fora centenas de híbridos criados pelo homem.

São em sua maioria são epífitas, isto é, vegetam em arvores para se desenvolverem sem tirar nutrientes da mesma. Os Bulbophyllum brasileiros vegetam em sua maioria como epífitas e rupicolas, ou seja, vegetam em rochas (veja o artigo sobre orquídeas epífitas clicando aqui e sobre orquídeas rupícolas clicando aqui).

Origem do nome

A palavra Bulbophyllum procede da latinização das palavras gregas: βολβος, que significa “bulbo”, “tubérculo”, “raiz carnuda”; e φύλλον, que significa “folha”, aludindo à forma bulbosa das folhas da primeira planta descrita, que tinha folhas grossas. O termo foi criado em 1822 por Thouars.

Quem foi Thouars?

Louis-Marie Aubert Du Petit-Thouars que foi um grande botânico francês. Nasceu em Boumois dia 5 de novembro de 1758 e faleceu em Paris dia 11 de maio de 1831.

Louis-Marie Aubert Du Petit-Thouars
  • Thouars veio de uma família aristocrática da região de Anjou (ou Anju – uma antiga província francesa correspondendo à atual região de Maine-et-Loire). Cresceu no “Castelo de Boumois“, perto de Saumur;
  • Em 1792, após uma prisão de dois anos durante a revolução francesa, ele foi para o exílio em Madagascar e ilhas vizinhas. Ele recolheu muitos espécimes em Madagáscar, Maurício (em francês, Mauritius, país a leste de Madagascar), e nas ilhas Reunião (em francês, îles de la Réunion) – grato pela correção, Marina. Dez anos mais tarde, volta para França, com 2.000 plantas. Grande parte de sua coleção foi para o Museu de Paris, enquanto algumas estavam em Kew (Royal Botanic Gardens, Kew Reino Unido – Inglaterra);
  • Em 10 de abril de 1820 foi eleito membro da Académie des Sciences;
  • Ele foi um pioneiro em botânica com trabalhos e descrevendo as orquídeas da região: 52 espécies provenientes da Mauritânia e 55 de La Réunion;
  • No ano de 1822 é lançado o livro Histoire Particulière des Plantes Orchidées, abreviado Hist. Orchid., onde é descrito o Phyllorkis thouars (atualmente Bulbophyllum nutans).
Bulbophyllum nutans – fonte: orchidspecies.com
Bulbophyllum nutans – fonte: orchidspecies.com

Como reconhecer um Bulbophyllum?

  1. Bulbos ovoides, alguns raramente achatados, outros cilíndricos;
  2. Frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com bulbos bem espaçados;
  3. Seu aspecto é bastante desarrumado e muitas espécies apresentam crescimento cespitoso (termo botânico que se refere ao modo como algumas plantas crescem lançando novos brotos ou caules de maneira aglomerada, geralmente formando uma touceira ou espesso tapete);
  4. Em geral são unifoliadas, saindo folhas na base superior do bulbo. Existem bifoliadas e ainda folhas teres (cilíndricas), Ex.: Bulbophyllum rupiculum;
  5. As flores tem o labelo móvel, que se movimenta com qualquer brisa, assim facilitando a polinização principalmente em flores menores.
Bulbophyllum rupiculum

Dimensões

Há uma grande variação de cor, tamanho e na forma das flores e das plantas. As folhas de alguns Bulbophyllum podem medir apenas alguns centímetros, como o Bulbophyllum moniliforme.

Bulbophyllum moniliforme

Já outros podem apresentar folhas com mais de um metro como o Bulbophyllum fletcherianum.

Bulbophyllum fletcherianum

A dimensão das flores varia de milímetros à 40 centímetros. Em algumas espécies, a flor é solitária. Em outras, a haste floral tem forma de uma mini espiga. Por fim, há aquelas cuja haste termina em forma de “leque”.

Seções

Devido a grande quantidade de espécies que o gênero abriga, os Bulbophyllum são divididos em 78 seções. Cada seção abriga grupo de Bulbophyllum com características similares para facilitar o seu estudo e entender melhor a grande riqueza de variedades que existe.

Sestochilus

A seção Sestochilus é uma das mais chamativas e discutidas das seções. Neste grupo os Bulbophyllum têm bulbos de bom porte em rizomas rastejantes de uma folha por bulbo e quase sempre uma flor, raramente duas ou três por inflorescência. Alguns exemplos:

Bulbophyllum lobbii – Foto e cultivo: Marcelo Invernizzi
Bulbophyllum coweniorum
Bulbophyllum uniflorum – foto e cultivo: Marcelo Invernizzi

Cirrhopetalioides

A seção Cirrhopetalioides apresenta plantas com uma folha por bulbo. Suas flores são unidas a um ponto central de sua haste lembrando um guarda chuva ou um leque. Por exemplo:

Bulbophyllum longissimum
Bulbophyllum lepidum
Bulbophyllum medusae

Megaclinium

Na seção Megaclinium, a haste floral lembra uma vagem ou até mesmo a forma espiral do modelo usado para representar a forma do DNA. Por exemplo:

Bulbophyllum falcatum – foto da internet
Bulbophyllum purpureorachis – foto da internet

Aroma

Outra característica marcante dos Bulbophyllum quando floridos é o odor de carne putrefata. A razão disto é simples: sobrevivência. As mal cheirosas, como o Bulbophyllum basisetum, Bulbophyllum phalaenopsis, Bulbophyllum echinolabium, habitam locais onde não existem pássaros ou insetos como abelhas polinizá-las. Para se multiplicarem, a solução encontrada pela natureza foi desenvolver um odor que atraíssem moscas que se alimentam de carne morta.

Bulbophyllum echinolabium
Bulbophyllum phalaenopsis
Bulbophyllum basisetum – foto da intenet

Embora sejam poucos, existem os inodoros, como o Bulbophyllum crassipes.

Bulbophyllum crassipes

Por fim, há os perfumados, como o Bulbophyllum lilacinum e seu agradável aroma de maçã, o Bulbophyllum ambrosea com cheiro de mel, o Bulbophyllum elassonotum com o aroma de de azeite e o híbrido Bulbophyllum Kalimpongum, com perfume de bagaço de cana.

Bulbophyllum Kalimpongum
Bulbophyllum lilacinum
Bulbophyllum ambrosia
Bulbophyllum elassonotum

Híbridos

A produção de híbridos artificiais de orquídeas vem ocorrendo há mais de um século. Estima-se que sejam hoje mais de cem mil híbridos. A Royal Horticultural Society é responsável pelo registro oficial de híbridos, no entanto, a produção doméstica e por pequenos produtores locais é bastante grande e só pequena parte destes híbridos caseiros é registrada, de modo que o número total de híbridos já produzidos pelo homem permanecerá sempre apenas uma suposição. De acordo com as regras do Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas, os híbridos de espécies de um mesmo gênero são sempre classificados com nomes pertencentes ao mesmo gênero – Roberto Martins.

Existem cerca de 200 Bulbophyllum híbridos registrados. Alguns deles podem florescer inúmeras vezes no mesmo ano. Alguns exemplos:

Bulbophyllum Sunshine Queen ‘Orange’ (mastersianum x corolliferum)
Bulbophyllum Cindy Dukes (rothschildianum x putidum)
Bulbophyllum Emily Siegerist (Elizabeth Ann x lasiochilum)
Bulbophyllum Fascination (fascinator x longissimum)
(guttulatum x rothschildianum)
Bulbulbophyllum Krairit Vejvarut (longissimum x phalaenopsis) – foto e cultivo: Marcelo Invernizzi
Bulbophyllum Louis Sander (longissimum x ornatissimum)
Bulbophyllum Meen Garuda (lasiochilum x echinolabium)
Bulbophyllum Nudda (longissimum x putidum)
Bulbophyllum S. y N. Ignis Draconis = Dragão de Fogo (Emily Siegerist x putidum) Hibrido registrado em 2014 na Argentina – foto da internet

No próximo artigo da série sobre Bulbophyllum, compartilharei com vocês algumas dicas de cultivo. Abraços!

O que devo observar ao comprar uma orquídea?

6

Se você está começando neste maravilhoso hobby, já deve ter se perguntando como comprar uma orquídea. Afinal, o que você deve observar ao comprar uma orquídea?

Muitos, ainda leigos no assunto, necessitam de ajudar ao comprar uma planta e, infelizmente, nem sempre quem está vendendo está apto a oferecer a melhor consultoria. Ou pior, muitos vendedores são inescrupulosos e não vendem orquídeas provenientes de orquidários idôneos e sim de coletas ilegais na natureza. Mas Luis, que mal tem comprar orquídeas assim? Este assunto eu já abordei em outros artigos, como o que falo sobre a ilegalidade e as consequências da coleta em nossas matas e também sobre as consequências que isso pode ter para suas plantas já estabelecidas.

Enfim, aqui vão algumas dicar úteis para observar se você estiver na frente de uma que quer realmente levar para casa:

A planta

Deve ser proporcional ao recipiente em que ela está plantada, ter raízes na mídia, estar limpa e sem manchas, túrgido e verde médio (verde meio amarelado) e, principalmente livre de pragas visíveis. Novamente, aconselho a ler sobre como identificar as orquídeas provenientes de coleta. Orquídeas provenientes de coleta fazem muito mal à mata e a sua coleção, pois normalmente trazem consigo doenças que podem se tornar incontroláveis.

As flores

Devem ser brilhantes e mantidas bem acima da folhagem através de um suporte bem resistente. Deve estar livre de manchas fúngicas e ainda ter alguns botões para abrir, pois isso indica que ainda é uma floração jovem e duradoura.

O vendedor

O local onde você compra suas plantas – considero aqui que você não está comprando em um supermercado – deve ser limpo e organizado. Orquidários profissionais permitem que você olhe a produção e ela deve estar imaculada. Orquidófilos comprometidos, além de mostrar sua produção, possuem conhecimento e gostam de partilhá-lo. Provavelmente ele será seu amigo neste hobby, portanto dê preferência àqueles que estão dispostos a ajudar sempre. Novamente, quem coleta dificilmente conhece aquilo que arranca do mato, ou seja, não poderá te ajudar e você poderá descartar facilmente.

O mais importante: nunca compre orquídeas sem identificação. É com ela que você poderá pesquisar e se aprofundar sobre seus cuidados.

Calda bordalesa: fungicida caseiro

4

Algumas regiões do Brasil estão sofrendo bastante com chuvas e a consequência disto é o aumento de doenças em nossos orquidários. Algumas destas doenças são tratadas com fungicidas, conforme visto em outros artigos aqui no site. Entretanto, pessoas comuns tem dificuldade em adquirir fungicidas (e outros produtos do gênero) em lojas especializadas justamente por serem pessoas físicas não ligadas ao meio rural. Pensando nisto, compartilho com vocês uma receita de fungicida caseiro bastante eficiente que pode ajudar você naquelas horas em que o problema aperta e você não sabe o que fazer.

Histórico

Originária de Bordeaux, região da França, a calda bordalesa é datada do século XIX por uma descoberta acidental do botânico Pierre Marie Alexis Millardet. Millardet notou que alguns vinhedos locais não apresentavam debilitações por fungos. Questionando os agricultores, estes revelaram já usar a calda porém com o intuito único de amargar o sabor das uvas para ninguém furtá-las. A partir daí, Millardet promoveu pesquisas e publicou, em 1885, recomendação da fórmula aperfeiçoada para o combate de doenças por fungos.

Tratamento

A mistura atua por meio dos íons de Cobre (Cu2+). Estes íons afetam as enzimas dos esporos do fungo de tal forma que impede o seu desenvolvimento. Sendo assim, a calda bordalesa deveria ser usada preventivamente antes do estabelecimento de doenças fúngicas.

Recomenda-se o uso com cautela, evitando-se abusos nas quantidades. Na realidade cada espécie de planta apresenta uma sensibilidade e necessidade específica de concentração desse preparado. Contudo, como regra genérica, a fórmula apresentada neste artigo é indicada para a maioria das plantas adultas, enquanto no caso de mudas ou brotações recomenda-se diluir essa mistura a 50% com água.

Utilizando um bom pulverizador, o ideal é aplicar o produto em dia ensolarado, borrifando a planta inteiramente. Afim de evitar o entupimento do pulverizador, pode-se filtrar a calda.

A calda tende a oxidar e por isso deve ser aplicada em no máximo 24 horas para melhor eficácia e repetido 15 dias depois para melhor eficácia.

Para um melhor resultado, existindo plantas já infectadas por fungos, estas deverão ser podadas antes da pulverização. Lembre-se de usar ferramentas esterilizadas e eliminar (incinerar) as partes destacada

Importante: cuidados com a calda

O sulfato de cobre desequilibra o ambiente através da lixiviação (processo de extração de uma substância de um meio sólido por meio de sua dissolução) do solo. Com isso o cobre tende a se acumular danosamente na terra.

O excesso desta calda polui os rios, prejudica os peixes e criações de animais. Ela extermina por completo as minhocas no solo, que são benéficas em qualquer cultivo saudável e imprescindíveis na agricultura orgânica.

A calda bordalesa é um produto com certo grau de toxidade. Desta forma, frutas, sementes, folhas, etc. que foram tratadas com esse preparado devem ser evitados e não ingeridos. Embora seja de baixa volatilidade, ela pode produzir irritações na pele e mucosas quando em contato direto com o corpo. Sendo assim, como na maioria das aplicações de produtos agrícolas, durante sua manipulação é necessário seguir procedimentos padrões de segurança. Ou seja, deve-se usar trajes apropriados e cuidados como luvas impermeáveis, máscaras de proteção e botas de borracha.

Como fazer a calda

Ingredientes:

  • 10 gramas de cal virgem (prefira cal virgem, pois a cal hidratada não tem a eficiência necessária, sendo necessário dobrar a quantidade);
  • 10 gramas de sulfato de cobre em pó;
  • 1 litro de água;
  • Vasilhames de plástico, vidro ou louça, ou seja, não metálico. Não pode ser de lata, latão ou alumínio, por reagir com o cobre.

Caso queira quantidades maiores, é só multiplicar as quantidade.

Sulfato de Cobre

Modo de preparo

  1. Coloque o sulfato de cobre em um saco de pano poroso e deixe imerso em meio litro de água (pode ser morna) por 24 horas. Desta forma ocorrerá a completa dissolução dos cristais, pois um dia representa um tempo seguro para a diluição para a maioria das condições.
  2. Em outro recipiente é feita a reação da cal com pequenas quantidades de água. À medida que a cal “queima” segue-se adicionando água até o outro meio litro do total da receita.
  3. Em um terceiro recipiente, unir os dois preparados acrescentando aos poucos a mistura de sulfato de cobre à solução de cal, misturando vigorosamente com um utensílio não metálico. Importante: não coloque a solução de cal sobre a de sulfato de cobre, pois há o risco de empelotar, perdendo a eficácia.

Neste ponto a calda bordalesa estará pronta para uso. Entretanto, é importante verificar se a mistura está neutra ou, de preferência, levemente alcalina para evitar a fitotoxicidade provocada pelo sulfato de cobre livre. A forma mais fácil de verificar, sem precisar usar medidores de pH como o papel de Tornassol, é improvisar uma checagem da acidez através de um objeto metálico, como uma faca de aço. Para tal, mergulhe a faca por 2 ou 3 minutos no preparado. Se a faca escurecer, isto indica acidez excessiva. Neste caso seria necessário elevar o pH, adicionando-se mais mistura de cal à calda. Se a faca não escurecer, a mistura está pronta!

Eis um vídeo sobre o assunto:

Referências

  • wikipedia.org
  • emater.mg.gov.br
  • portaldojardim.com
  • cpra.pr.gov.br
  • jardimdasideias.com.br

Abraços!

Como preparar calda de fumo

4

Existem várias receitas de calda de fumo por aí, bastando você escolher uma e testá-la. Vou colocar duas aqui que, embora um pouco diferentes, deverá ter o mesmo resultado. Deverá ser pulverizada em toda a planta por dias seguidos, até o total extermínio da praga em questão. No fim deixo outro vídeo mostrando mais uma forma de fazer a calda de fumo. O objetivo é o mesmo, combater percevejos, besouros, pulgões e cochonilhas.

Calda de fumo – receita sem álcool

Ingredientes

  • 1 litro de água;
  • 10 centímetros de fumo de rolo, ralado;
  • ½ sabão em barra, ralado.

Modo de preparo

Faça um macerado com todos os ingredientes e deixe-o descansar por 24 horas. Com a calda resultante, pulverize suas plantas. O sabão é usado para facilitar a permanência da água de fumo nas folhas e caules. Pulverize sobre as plantas.

Calda de fumo – receita com álcool

Ingredientes

  • 250 g de fumo de corda;
  • 100 ml de álcool hidratado (comum);
  • 1 litro de água fervente;
  • detergente comum.

Modo de preparo

Pique o fumo de corda e coloque-o em uma vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas.

Vídeo sobre o preparo da calda de fumo

Não vou entrar no mérito se é bom ou não usar a calda de fumo em suas plantas, mas caso você queira saber mais, é interessante ler o artigo de Rosana Kunst, sobre o lado ruim de se usar a calda de fumo. É só clicar aqui.

Referências

  • greenme.com.br
  • comofazerhorta.com.br

Abraços!

Orquídeas nas redes sociais

1

Orquídeas nas redes sociais? Afinal, qual a relevância disso?

Pois bem, como muitos de vocês sabem, estou presente em redes como Facebook, Instagram, Pinterest e Twitter. Não sou muito de publicar coisas além de fotos de minhas plantas, mas sempre estou de olho nas descobertas, nas dúvidas e nas conversas em geral. Tenho notado algumas coisas positivas, como o maior interesse em saber a identificação de plantas e como cuidar corretamente delas. Mas, infelizmente, tenho notado coisas que ainda me incomodam bastante, os quais explico melhor abaixo.

Plantas nativas

Apesar daqueles que realmente se preocupam com as orquídeas e sua preservação enfatizarem sempre os danos e os perigos da coleta ilegal de plantas em nossas matas, sempre vejo nos grupos, principalmente do Facebook, pessoas pedindo identificação de plantas provenientes da natureza.
Mas Luis, qual o problema de pegar uma plantinha de uma árvore? Bom, há vários problemas nesta atitude. Já escrevi bastante sobre isso, principalmente como você pode ser enquadrado criminalmente ou como você pode destruir sua coleção introduzindo espécies nativas em seu orquidário, portanto não vou me alongar muito no assunto. Porém, vamos simplificar, fazendo com que você pense sem ser uma pessoa egoísta e com um exemplo simples: considere um ecossistema não muito grande, pois já foi largamente devastado pelos humanos. Aquele restinho de ecossistema cria uma dependência de uma cadeia alimentar que começa justamente em uma espécie (ou até espécies, como queira) de orquídea. Um único inseto poliniza essa flor. Este inseto é o principal alimento de animais de pequeno porte que, por sua vez, alimentam os maiores. Ao eliminar a orquídea deste ambiente, o inseto não tem mais seu alimento exclusivo, migrando ou perecendo. Animais menores sofrem escassez de alimento e diminuem sua população, afetando os maiores que, por precisarem de mais alimentos, perecem e desaparecem.

Triste? Quer um exemplo mais atual? Pense no que está acontecendo com as abelhas.

Portanto, a não ser em casos extremos e controlados, deixe a orquídea onde ela está. Ela faz parte do ecossistema e sempre encontra uma forma de sobreviver. Em casa, ou a matamos, ou matamos nossas outras orquídeas (sim, pois plantas da natureza trazem pragas e doenças), ou simplesmente ficamos sem nada em nosso orquidário.

Se quiser ler mais sobre o assunto, recomendo os seguintes artigos:

Aproveitadores

Sim, o que a Internet tem de bom tem de ruim também, principalmente nas redes sociais. Já falei aqui sobre o famoso caso das pessoas que vendem sementes no Mercado Livre. Pior, há aqueles que ainda tentam vender a famosa Cattleya com cara de papagaio.

Agora tenho notado outra leva de aproveitadores, aqueles que tentam vender cursos e apostilas sobre como cuidar e ter orquídeas lindas e blá blá blá. Nada contra informação, pois acredito que só com conhecimento e educação podemos chegar a algum lugar, evoluir. O problema é como isso é feito: esses aproveitadores pegam material de outras pessoas, como textos e fotos, colocam em um documento e vendem como se fosse algo deles!

Instagram

Se entre suas redes sociais você tem Instagram (tem no Facebook também), já deve ter presenciado algum perfil que contenha as palavras “como cuidar de orquídeas” ou algo assim. Não é difícil ver que o conteúdo é enganoso, pois há fotos de plantas que não são de orquídeas, há muitos erros grotescos de português (escrevem orquídeas de várias formas), há fotos descaradamente roubadas de outras pessoas, enfim, tudo é feito para que você clique no tal link azul (como a maioria chama) e ser ludibriado a comprar um material que nada mais é do que um compilado de informações que estão disponíveis gratuitamente na Internet.

Tome cuidado. Procure sempre mais e mais informação mas não caia na tentação de pagar por algo que, de certa forma, é ilegal. Pesquise a fundo para saber a procedência e, caso queira pagar por conteúdos, prefira os bons e velhos livros. O orquidofilia possui uma vasta biblioteca de livros nacionais e importados que podem ajudar muito o aperfeiçoamento de seu cultivo.

Se quiser ler mais sobre alguns tipo de enganações que tem pela Internet, recomendo os seguintes artigos:

Sejam conscientes, a Natureza agradece. Seja cuidadoso, seu bolso agradece.

Abraços

Redes Sociais

24,463FãsCurtir
8,546SeguidoresSeguir
1,379SeguidoresSeguir
955SeguidoresSeguir
8,960InscritosInscrever
- Advertisement -
- Advertisement -

Leia mais

Coelogyne cristata

Rhetinantha cerifera

Anacheilium faustum

Sair da versão mobile