Dentre os gêneros que mais me fascinam, o da Sophronitis é certamente um grande barato em qualquer coleção.

Infelizmente, já perdi a conta de quantas vezes perdi uma Sophronitis nas minhas inúmeras tentativas de mantê-las em meu orquidário. Já tive grande touceiras, pequenas mudas, e por enquanto nada foi adiante. Novamente estou com duas plantas, e vamos ver se no novo orquidário (ah, reformei o meu orquidário, em breve uma postagem sobre isso) elas vão crescer melhor.

Do grego Sophron, que significa casto, modesto, pequeno, pudico. Segundo meu amigo Adriano Tomé, do site sophronitis.blogspot.com.br, é um gênero ainda pouco explorado, porém muito apreciado pelo seu pequeno tamanho, cores chamativas e pela delicadeza de seu cultivo.

A Sophronitis cernua é encontrada no Brasil, entre o Alagoas e o Sul do país, percorrendo toda Mata Atlântica, além do Paraguai, Argentina e Bolívia. Epífitas e ocasionalmente rupícola, a Sophronitis têm pseudobulbos ovais eretos e alongados, ou achatados contra o substrato, verde escuros ou acinzentados, densamente agrupados, com uma única folha carnuda, côncava, muitas vezes achatada sobre a planta. A inflorescência surge ao mesmo tempo que uma nova folha sendo que esta funciona como se fosse uma espata. A folha cresce envolvendo os botões e quando esta se abre os botões estão já prestes a abrirem também. A inflorescência comporta de quatro a dez, normalmente vermelhas, mas também ocasionalmente alaranjadas, amarelas ou rosadas. As flores são pequenas, mas bastante grandes quando comparadas ao tamanho das plantas, de segmentos quase sempre bem explanados, com labelo trilobado, da mesma cor que as pétalas e sépalas com ou sem uma mancha amarelada ou rosada próxima da coluna.

Sophronitis cernua
Sophronitis cernua
Sophronitis cernua
Sophronitis cernua
Sophronitis cernua
Sophronitis cernua
Sophronitis cernua

Referências

Abraços!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui