A Cattleya forbesii é outra orquídea muito comum aqui na região. Engraçado como algumas espécies são “endêmicas”, entre aspas, pois não é o correto uso da palavra. Esta planta que apresento aqui veio do mesmo galho em que estava a Rodriguezia venusta que apresentei há alguns dias, aquela de 35 hastes.

Como se vê, em uma mesma árvore fadada a desaparecer, afinal tinha sido cortada, consegui duas espécies maravilhosas de orquídeas. Aliás, três, mas a outra ainda não sei qual é.

A forbesii é uma Cattleya das mais interessantes, menor em seu tamanho comparada às demais. Algumas variações de tons em sua coloração podem ser notadas nas espécies nativas e temos até variações albas em algumas coleções, coisa que confesso nunca ter visto.

A Serra do Mar aqui no Paraná apresenta muitas espécies de orquídeas. Viajar pela Estrada da Graciosa nesta época, entre janeiro e fevereiro, nos faz ir de encontro a estas preciosidades. Não é incomum olhar para as árvores e vê-la em flor la no alto, ao lado de bromélias.

Tenho que começar a criar vergonha na cara e fotografar mais espécies em seu habitat natural.

Ficha da planta – Cattleya forbesii

Conhecida como: Cattleya forbesii Lindley 1821 SUBGENUS Intermedia [Cogn.] Withner 1989;
Sinônimos: Cattleya fulva Beer 1854; Cattleya isopetala Beer 1854; Cattleya pauper [Vell] Stellfeld 1949; Cattleya vestalis Hoffmannsegg 1843; Epidendrum forbesii Rchb.f 1861; Epidendrum pauper Vell 1825; Maelenia paradoxa DuMort. 1834;
Origem: Sul do Brasil – entre 0 e 200 metros de altitude;
Planta: Epífita, 10~20 centímetros;
Flor: 6~11 centímetros;
Época de floração: primavera e verão;
Longevidade das flores: 10 dias;
Fragrância: sim;
Luminosidade: média;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Dificuldade de cultivo: fácil.

Fotos


Abraços!

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